ANBA destaca-se como a terceira agência de notícias mais premiada do Brasil

Qui, 27/02/2014 - 22:10
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A classificação é do Ranking Jornalistas & Cia dos mais Premiados Veículos, que considera os prêmios de jornalismo recebidos por profissionais do veículo ao longo dos anos. A Empresa Brasileira de Comunicação (EBC) foi a primeira colocada e a Radioweb, a segunda. 

Entre os 11 prêmios de jornalismo, de várias entidades, sobre diferentes temas, recebidos pela ANBA estão o da Embrapa em 2007; do Ministério da Agricultura em 2010; e da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) em 2011. Além disso, reportagens da ANBA figuraram entres as finalistas do prêmio de jornalismo do Sebrae e do Prêmio Alexandre Adler de Jornalismo em Saúde.

Os últimos reconhecimentos à ANBA foram o da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), em 2011, cuja matéria “Prontas para recapear” abordou investimentos em rodovias, e o do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em 2010, com “Uma nova dieta para a lavoura”, sobre produção de fertilizantes alternativos, ambas da jornalista Isaura Daniel.

Com isso, a ANBA reafirma sua importância no cenário midiático brasileiro. O canal de comunicação criado em 2003, em São Paulo, pela Câmara de Comercio Árabe Brasileira, com o intuito de promover o diálogo entre Brasil e os países árabes, destaca-se por pautar notícias que se diferenciam da linha da imprensa tradicional. A agência publica diariamente reportagens de economia, negócios e comércio exterior, com foco principalmente nas relações do Brasil com os 22 países árabes. Periodicamente, o site veicula também material sobre diplomacia, turismo, cultura e esportes. Tudo em edição bilíngue, em português e inglês.

Para Alexandre Rocha, editor-chefe da ANBA, uma das grandes conquistas do canal, comprovada ao longo de seus 10 anos, além dos prêmios que refletem a qualidade do material produzido, é a aceitação do trabalho que a equipe realiza diariamente. “Geralmente quando se fala em Oriente Médio na grande imprensa o assunto é petróleo, conflitos ou coisas do gênero. A ideia da ANBA é produzir um material voltado para oportunidades de negócios”. Os problemas, a questão do petróleo, diz ele, existem sim, mas não é só isso. “Há muitas empresas, atividades culturais. Dá para produzir um grande volume de notícias diferentes das que saem na grande mídia”, pontua.

O site da ANBA conta com quatro jornalistas e dois tradutores. A equipe produz suas próprias noticias, mas também tem parcerias com oito agências de notícias dos países árabes. Segundo Rocha, embora o canal trate de assuntos específicos, a audiência é bastante satisfatória. “Conseguimos produzir com qualidade mesmo com uma equipe reduzida. Temos um milhão de acessos por mês. Estamos nesse patamar há algum tempo. É um número respeitável para um veículo segmentado”, ressalta.

A ANBA, acredita ele, está no caminho certo no papel de disseminar  informações sobre oportunidades de negócios no Brasil e nos países árabes. O retorno, segundo Rocha, tem sido positivo por parte de leitores da área diplomática, empresários e governo. “Temos conseguido fazer bem o nosso trabalho. As informações estão chegando às pessoas que interessam”.

O editor da ANBA afirma também que a agência reflete em sua pauta o trabalho de outros jornalistas e veículos de comunicação, com indicação de fontes e reportagens a respeito do Oriente Médio na área econômica, por exemplo. Além disso, destaca empresas brasileiras que operam no mundo árabe e companhias árabes que atuam no Brasil. “Somos referência naqueles países para uma parcela de jornalistas e empresários”.

Ele conta que, ao longo desses dez anos completados em setembro do ano passado, as relações entre Brasil e o Oriente Médio, com o apoio do governo brasileiro, cresceram consideravelmente, por diferentes fatores.  “A criação da Agência de Noticias é parte disso. Foi vontade da Câmara Árabe ampliar sua atuação e promover essa comunicação entre brasileiros e árabes.”

Para conhecer a ANBA acesse www.anba.com.br