Chefs de cozinha brasileiros lecionam na Usek, no Líbano

A Faculdade de Administração e de Ciências Comerciais -  Usek,    no Líbano, que tem em seu programa a  Licenciatura em Turismo, Hotelaria e Gastronomia Internacional,  curso em parceria com o “Le Cordon Bleu”, instituição fundada em 1895 em Paris  (http://www.cordonbleu.edu),  este ano recebe como professores convidados dois chefs brasileiros: Paulo Machado, presidente do Instituto Paulo Machado, em Campo Grande – MS (www.ipaulomachado.com.br),  e Felipe Ribenboim, que realizam aulas magnas em gastronomia brasileira até 11 de dezembro.

A iniciativa é do Centro de Estudos e Culturas da América Latina da Universidade Saint-Esprit de Kaslik (CECAL-USEK – www.usek.edu.lb/CECAL), visando  fortalecer o intercâmbio Líbano/América Latina em todas as áreas do saber e em nível acadêmico, para transmitir conhecimento e  formar profissionais em temas  latino-americanos no Líbano. O CECAL sempre  trata os temas com as  faculdades da Usek, segundo as temáticas, para a formação dos estudantes.

 “O objetivo do CECAL  na Usek  é  de incrementar o intercâmbio Usek-América Latina de forma prática, atingido os estudantes diretamente em sua formação, que serão os agentes futuros do que aprendem”, explica Roberto Khatlab, diretor do CECAL. “Sobre a temática  gastronomia, na qual a América Latina tem grande riqueza,  pretendemos divulgar a história da alimentação  e gastronomia latino-americana  como produto  gastronômico e turístico, trazendo assim novos conhecimentos e experiências aos estudantes. Para iniciar, estamos apresentando a  gastronomia brasileira, convidando  o  chef Paulo Machado, para nos apresentar  teoricamente e com certeza também promover a degustação de pratos brasileiros que fazem parte do patrimônio imaterial da culinária do Brasil.”

O Líbano é um país onde  se encontra a cozinha internacional, ressalta Khatlab. Assim como é comum encontrar no Brasil o quibe, a esfiha e o tabule, a iniciativa visa inserir a culinária brasileira no cotidiano dos libaneses,  nos restaurantes, como já esta nas mesas   dos “brasilibaneses” residentes no Líbano. “Um recentemente aberto restaurante  brasileiro em Beirute, o Lisas, oferece  a feijoada, a picanha, a coxinha e a empadinha”, conta o professor.