CADA VEZ que ouço a voz de David Ben-Gurion pronunciando as palavras “Assim sendo, estamos hoje reunidos em assembléia…”, lembro de Issar Barsky, irmão mais jovem de uma namorada que tive. A última vez que o vi, estávamos em frente ao refeitório do Kibbutz Hulda, numa 6ª-feira, dia 14 de maio de 1948.
No dia 6 de abril, uma greve geral foi convocada no Egito (lembremos que por lá se trabalha normalmente nesse dia, pois os muçulmanos guardam as sextas-feiras). Seria de um dia apenas. Não temos ainda um balanço da extensão das paralisações, mas foi convocada principalmente pela internet, por panfletos nas portas de fábricas e nas escolas.
هدموا بلدي وعلى خرابه زرعوا الرعب حرثوا الارض بالقنابل وسقوا عشبهم الشيطاني بدموع الارامل بغداد... بلد الانس والطرب بلد العلم والادب صارت بلد الندب ابوابها مشرعة للريح الصفراء وشوارعها ملاذ للذئاب المسعورة وسكارى الدماء بغداد يا بغداد نهبوا عزك وشردوا اطفالك ولم يبقوا فيك حجراَ على حجر صبرنا فاصبري فلكل داء دواء ولكل مجرم قدر
Por que os árabes estão à procura de um herói popular? Por que os jornais e a mídia, as elites culturais e políticas, e as massas celebram um cidadão árabe se ele ousa opor-se à corrente antiárabe?
Entre os milhares de árabes imigrantes que marcaram sua presença no Brasil, veio o professor, poeta, compositor e dramaturgo Daud Constantino Cury, um dos representantes da literatura árabe. Sua produção literária começou em sua cidade natal, Homs, a terceira maior da Síria, bem antes da sua chegada ao Brasil.
O que pode haver em comum entre o assassinato de John Kennedy em 1963, os atentados de 11 de setembro de 2001 e o assassinato da ex-primeira ministra paquistanesa e líder oposicionista Benazir Bhutto, no último 27 de dezembro?
No Brasil, um dos maiores países católicos do mundo, na hora de se mencionar o povo árabe, são poucos os que se lembram das minorias religiosas, entre elas os católicos árabes que vivem no mundo árabe há muitos séculos.