A professora Ana Gomes de Souza, que dá aula de História para alunos de 11 a 18 anos, partiu de uma premissa importante quando escolheu estudar a imagem do islã retratada nos livros didáticos de História. A pesquisa sempre deixou claro que esses livros agem como fontes fidedignas das informações que carregam. O que acontece, para a autora, é que a falta de questionamento e a relação dos alunos com o livro é de um olhar cientificista, ou seja, as informações contidas nas páginas do livro não “podem” estar erradas. Em outras palavras, “tendem a ser recebidas sem contestação e na maioria das vezes acompanham o aluno por toda a sua vida, ou seja, o aluno não filtra essas informações e apenas as recolhe”.