Dominika Debska, fotógrafa australiana, passou dois meses de 2005, junho e julho, no sul do Egito, vivendo em vilarejos de comunidades núbias, sociedades ancestrais que estavam no caminho por onde passou o avanço islâmico que partiu das terras da atual Arábia Saudita. Veja a entrevista que ela concedeu ao Icarabe sobre o trabalho que terá abertura no dia 7 de dezembro (veja Agenda). Ali, ela passou dois meses em vilarejos de 20 mil pessoas que guardavam tradições próprias, mas que não são tão distantes ou exóticas a ponto de não podermos conviver ou respeitá-las. “Eles têm vidas muito similares a nós, de uma outra forma claro, mas muito similar. Eles têm crianças para quem têm que conseguir dinheiro para mandar para a escola, eles têm famílias. Acho que são muito similares”, diz Dominika.