Refugiado sírio carrega nesta terça-feira a Tocha Olímpica em Atenas
Esportista profissional em seu país, Ibrahim tem 27 anos e sempre sonhou em participar dos Jogos Olímpicos. Mas sua carreira foi interrompida pela guerra e por um sério ferimento causada em um bombardeio na sua cidade natal, Deir ez-Zor – que causou a amputação de sua perna direita.
Após atravessar o Mar Egeu em um pequeno barco, Ibrahim chegou à Grécia em 2014 e vive desde então Atenas. Atualmente, ele participa de um time de basquete em cadeiras de rodas na cidade de Maroussi (subúrbio de Atenas) e pratica natação regularmente.
Esporte e refugiados
A Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) reconhece o impacto positivo do esporte no momento em que os refugiados estão reconstruindo suas vidas em um novo país. Desde 1994, o Comitê Olímpico Internacional trabalha com o ACNUR em campos de refugiados e áreas de reassentamento no mundo todo. Entre os projetos estão os que oferecem atividades esportivas para crianças refugiadas que foram forçadas a fugir de seus países devido a conflitos e guerra.
O Comitê Olímpico Internacional tem trabalhado com o ACNUR na identificação de 43 refugiados e solicitantes de refúgio para participar da equipe "Atletas Olímpicos Refugiados" nos Jogos do Rio em Agosto deste ano.