Liberdade acadêmica: manifesto internacional apoia professora da Universidade de São Francisco
A comunidade acadêmica da Universidade Estadual de São Francisco, nos Estados Unidos, lançou um manifesto online em apoio à Professora Rabab Abdulhadi, que tem sofrido perseguição política, com acusações de terrorismo e antissemitismo.
Em 14 de outubro de 2016, vários cartazes racistas e islamofóbicos foram colocados no campus da universidade com as acusações. A autoria dos cartazes é reivindicada pela organização Missão Canary e pelo Horowitz Freedom Center, uma organização de extrema-direita, fora do campus, cujo fundador é nomeado como líder islamofóbico pelo Southern Poverty Law Center. Os cartazes também visam os estudantes de SFSU que defendem a justiça para a Palestina, incluindo membros da União Geral de Estudantes da Palestina, que foram intimidados pela Missão Canary, segundo detalha o manifesto.
Em janeiro de 2014, a Profª. Abdulhadi viajou para a Jordânia e para a Palestina como parte de seu trabalho como Pesquisadora Sênior do Programa de Estudos Árabes e Muçulmanos e Diásporas. A AMCHA(Centro Israelense para Sobreviventes do Holocausto e Segunda Geração) acusou publicamente e falsamente a Profª Dra. Rabab Abdulhadi de deturpar a natureza e o propósito de sua viagem, abusando dos fundos da universidade e alegando que ela viajou para a Palestina e Jordânia para colaborar com terroristas. O campus da Universidade realizou várias investigações internas que concluíram que essas acusações não tinham "mérito". No entanto, a declaração do SFSU não foi tornada pública para a comunidade do campus até duas semanas após o término da investigação.
Desde então, a acadêmica tem sofrido uma campanha difamatória.
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