Universidade libanesa terá cooperação com PUC-Campinas
A Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Campinas assinou na última semana um convênio com a Universidade Saint-Esprit de Kaslik (Usek), do Líbano. O acordo prevê intercâmbio de conhecimento para desenvolvimento da educação, segundo informações da PUC-Campinas.
O reitor da PUC-Campinas, o professor doutor Germano Rigacci Júnior, afirmou, de acordo com notícia do site da instituição de ensino, que o convênio vai possibilitar o trânsito de professores e alunos entre as instituições para desenvolvimento do ensino, da pesquisa e da extensão.
O convênio foi assinado em encontro de Rigacci com o reitor da Usek, o padre e professor Georges Hobeika, com a presença do chanceler da PUC-Campinas, o arcebispo Airton Santos. Hobeika esteve na instituição de ensino com o diretor do Centro de Estudos e Culturas da América Latina (Cecal) da Usek, Roberto Khatlab, e a pró-reitora de Assuntos Culturais da universidade, Hoda Nehme.
“A Usek, através do Cecal, vem formando uma ponte de contatos e intercâmbios acadêmicos com a América Latina”, disse Khatlab à ANBA, lembrando que a instituição tem convênios com as PUCs de Goiás e São Paulo, além desta de Campinas, e com a Universidade Federal do Paraná (UFPR).
“O objetivo é que os intercâmbios de professores e estudantes acontecem e que ambas regiões sejam mais bem conhecidas e troquem experiências. As relações humanas através da imigração já existem e queremos aprofundá-las também cientificamente”, disse Khatlab.
Hobeika, Khatlab e Nehme também participaram na PUC-Campinas do colóquio “Religião, Justiça e Paz”. Segundo informações divulgadas pela instituição de ensino, Nehme e Hobeika falaram no colóquio e trataram do cenário político e religioso do Oriente Médio. Hobeika abordou o tema: “Os cristãos do Oriente entre a Perseguição Planejada e a Indiferença Mundial do Sistema”.
“Os cristãos têm o direito de serem respeitados e protegidos pela comunidade internacional. Infelizmente estamos abandonados. Espero que tudo mude para a melhor. Precisamos disso porque todos no Oriente Médio precisam respirar, respirar a democracia, respirar a liberdade de consciência, respirar a liberdade em todos os seus campos, como na Europa, EUA, em todos lugares do mundo”, disse Hobeika para a TV PUC-Campinas.