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Você está em:Home»NOTÍCIAS»Dança e Música»Reflexões sobre a cultura árabe: será que as bailarinas são odaliscas?
Dança e Música

Reflexões sobre a cultura árabe: será que as bailarinas são odaliscas?

 

Vocês já devem ter ouvido alguém se referir às bailarinas como odaliscas. No Carnaval, são vendidas “fantasias de odalisca”, que são iguais às usadas na dança do ventre; em shows, as pessoas apresentam: “E agora, nossas lindas odaliscas!!!”. Não é verdade?

Não sei porque nem quando esse costume começou, mas sei que as odaliscas, originalmente, não tinham nada a ver com ser dançarina…!

Afinal, quem eram as odaliscas?

O termo vem do turco UADAHLIK, que significa criada de quarto.

Criada de quarto? Como assim?

Para entender isso, vamos recuar um pouco para o tempo e o lugar onde esse termo originou-se e era empregado, ou seja, nos palácios dos governantes do Império Turco-Otomano.

O palácio era a sede do Governo e também a moradia do governante e sua família.  A vida social e política da classe mais elevada acontecia dentro dos espaços privados; a reclusão – tanto dos homens quanto das mulheres – significava privilégio para as classes abastadas. Para que tudo funcionasse bem dentro dos palácios ou seja, a vida familiar, política, social e cultural, era necessário haver muita organização e um grande aparato administrativo.

Uma das estruturas do palácio era a do harém, que nada mais é do que o espaço reservado à vida íntima, familiar, seja num palácio ou numa casa comum. É o local de convivência da família e dos parentes próximos, além de parte da criadagem. Outras pessoas não podem entrar.
 
A palavra harém é derivada de h-m-r, raiz árabe que significa sagrado ou proibido, pode também designar o espaço privado das mulheres. É uma idéia muito antiga e vários povos tiveram ou ainda têm um tipo de harém, que é um lugar de convivência e trabalho doméstico também.

Um fato interessante é que a questão do poder dentro da estrutura dos palácios poucas vezes é abordada no que se refere às mulheres. Mas são elas que dão os descendentes ao trono, logo os aspectos sucessórios são de suma importância para elas. Existe uma hierarquia clara dentro dos haréns dos palácios e as mulheres não estavam preocupadas apenas em ficar reclinadas descansando, como é visto em diversas pinturas dos orientalistas. Tinham suas ocupações também, não ficavam ociosas à beira de uma banheira. Pensavam em seus filhos (ou em tê-los) e em como conseguir prestígio para si e para ele dentro do palácio.

A hierarquia dentro do harém seguia o seguinte padrão: odaliscas (as virgens, que não foram tocadas pelo sultão), concubina (companhia noturna), ikbals (favoritas) e kadins/haseki (similar a esposa).

Pois é, as odaliscas estavam no patamar mais baixo da hierarquia do palácio!

As odaliscas eram mulheres escravas compradas em mercados ou adquiridas em guerras, vendidas por sua própria família ou ainda raptadas. A partir daí, eram levadas para o palácio para serem criadas. Eram treinadas nas mais diversas funções pois, como chegavam muito jovens, não se sabia o quanto teriam de capacidade ou beleza. O treinamento incluia modos, etiqueta, leitura do alcorão, tecer, bordar, dança, poesia, música. Sim, incluía dança, como parte do aprendizado, mas não eram as “dançarinas do palácio”. Este treinamento era supervisionado pela sultana valide, autoridade máxima feminina no palácio.

Algumas podiam ser nomeadas como servidoras do “oda” (quarto) do sultão, ou encarregadas de suas roupas ou de seu banho. Nada glamuroso, enfim. Era muito difícil para a odalisca ser notada pelo sultão, ou mesmo ser escolhida para ser apresentada a ele, em meio a tantas outras mulheres bonitas e talentosas.Mas, caso isso acontecesse, poderia tornar-se sua concubina. Com isso podeira subir os degraus da hierarquia e desenvolver sua carreira (sim, carreira!) dentro do harém. Ser concubina lhe daria a chance de ter um filho com o sultão, o que a favoreceria dentro da estrutura do harém. Assim ela poderia, através da astúcia e do jogo de poder, ter alguns privilégios para si e para o filho.

Vê-se que é uma questão de sobrevivência, um jogo onde tudo é calculado, e muito distante daquelas histórias cheias de imaginação que tentam nos vender, da “preferida do sultão” e coisas assim.

Então, as odaliscas eram as escravas do palácio, treinadas para diversas funções. E, apesar de dançarem um pouco, não eram as “dançarinas do palácio”, mas sim criadas.

Mas então, qual é o motivo de chamarem as bailarinas de dança do ventre de odaliscas?

A desinformação somada à necessidade de preencher algumas ideias preconcebidas leva a muita distorção!

 
Marcia Dib é bailarina, mestre em Cultura Árabe pela FFLCH-USP e autora do livro “Música Árabe: expressividade e sutileza”. É também diretora do Mabruk! Companhia de Danças Folclóricas Árabes, professora e coreógrafa.

Texto publicado originalmente no blog http://marciadib.blogspot.com.br

Leia também: Marcia Dib fala sobre estereotipização das odaliscas no Ciclo de Cultura Árabe
 

 

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