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Você está em:Home»NOTÍCIAS»Política e Sociedade»Contra o BDS, a “cegueira” de Jean Wyllys
Política e Sociedade

Contra o BDS, a “cegueira” de Jean Wyllys

“Quer queiram os antissemitas e os antissionistas, Israel representa uma democracia onde a democracia não vigora.” É trágico não se espantar mais com o fato de o autor da frase ser um deputado identificado com a esquerda brasileira. Tratando-se de Jean Wyllys (PSOL-RJ), infelizmente é o caso. Ele proferiu a declaração em entrevista à Fierj.TV (canal da Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro), em 21 de fevereiro. Na data, o deputado participou de palestra na Congregação Judaica do Brasil (CJB) e novamente destilou desconhecimento, arrogância e preconceitos com relação ao mundo árabe. Na contramão da solidariedade ao povo palestino, que enfrenta limpeza étnica há mais de 67 anos, reiterou ainda sua posição contra a campanha de boicote, desinvestimento e sanções (BDS) a Israel. Reproduziu, em contraponto, a proposta de diálogo com a “esquerda progressista” israelense, cujas características já foram elucidadas no artigo “Contra a solidariedade que precisamos, Jean Wyllys e a esquerda sionista”. 

Numa afirmação que faz tremer quem luta por um mundo justo, frisou na entrevista que a esquerda precisa romper o dogma de que a Palestina é “o mocinho” e Israel, “o vilão”. Assim, demonstra que os anos de militância junto à esquerda não lhe serviram para aprender o básico: ser neutro diante do apartheid e colonização é colocar-se ao lado do opressor. Sob essa retórica, Jean Wyllys reproduz a desgastada propaganda dos ocupantes de terras palestinas, confundindo antissemitismo e antissionismo e reivindicando Israel como a democracia em meio a povos que não compartilham desse valor. Uma visão que o intelectual palestino Edward Said denominou orientalista, ao contrapor um Oriente de “bárbaros” a um Ocidente “civilizado”.

Sua atitude espelha preconceito que leva à desumanização dos palestinos. O exemplo maior é o que o deputado negou-se a enxergar em sua visita à Universidade Hebraica de Jerusalém. Jean Wyllys fechou os olhos para os bairros árabes vizinhos ao campus em território ocupado, nos quais é acelerado o processo de limpeza étnica por parte de Israel. Seria impossível não ver pelo menos um deles: al-Issawiyeh (confira na TV CSP-Conlutas). 

No local, em 17 de fevereiro último, em nova investida israelense, áreas agrícolas foram destruídas pelas forças de ocupação. Estradas de terra utilizadas pelos camponeses foram arruinadas, celeiros demolidos, oliveiras e ciprestes arrancados. O terreno está localizado em área que consta do plano denominado “11092”, cujo objetivo é criar um parque nacional israelense, mediante usurpação de 70 hectares de terras palestinas nos bairros de al-Issawiyeh e al-Tur, em Jerusalém Leste. O conselho israelense de planejamento ordenou sua suspensão em setembro de 2014, mas afirmou em seguida que mantê-lo não era “ilegal”: o plano continua em execução ali e nas diversas localidades vizinhas.

A iniciativa integra a política de desarabizar a região, em curso no local desde a ocupação militar israelense de 1967 – assim como foi feito em outras áreas palestinas, a partir de 1948, ano da criação do Estado de Israel (a nakba, catástrofe palestina).  Relatório publicado em 2014 pela Al-Maqdese for Society Development revela que entre 2000 e 2014 foram demolidas 1.342 casas e estabelecimentos comerciais, o que resultou na expulsão de 5.760 palestinos, incluindo 1.506 mulheres e 3.031 crianças. 

Jean Wyllys ignorou as medidas draconianas de punição coletiva por Israel em curso, também na região onde se localiza a universidade. As ordens de expulsão emitidas pelas forças de ocupação a Samer Abu Eisheh e Hijazi Abu Sbeih, de Jerusalém, são emblemáticas dessa ação e da resistência heroica da nova geração de palestinos, que dá cores à nova Intifada (levante popular) desde outubro último. Ambos recusaram-se a deixar sua terra. O jornalista Gabriel Huland conta: “Os dois jovens receberam em suas casas, sem maiores explicações, notificações segundo as quais deveriam abandonar a cidade em poucos dias. Em lugar de obedecer e deixar suas famílias, amigos e trabalho, disseram não, basta, e ficaram. A Cruz Vermelha negou a eles autorização para ficarem no local e os jovens decidiram montar um acampamento-protesto no pátio do edifício. Tivemos o prazer de falar com eles durante uma atividade cultural organizada por suas famílias (…). Há alguns dias, os dois valentes foram presos.”

Enquanto Jean Wyllys fala sobre democracia israelense, o que se vê é a sanha colonialista de um estado fundado na limpeza étnica do povo palestino. Em apenas seis semanas de 2016, 404 palestinos foram expulsos de suas terras na Cisjordânia – incluindo 215 crianças –, número que equivale à metade do total de 2015. Entre 1º de janeiro e 15 de fevereiro, 283 casas foram demolidas. Ainda neste mês, um jovem palestino foi assassinado por Israel com mais de 50 tiros no portão de Damasco, em Jerusalém. 

Não obstante, os palestinos resistem. Ali pululam heróis, como Samer e Hijazi. Como também o palestino de al-Issawiyeh, Samer Al-Issawi, que se tornou conhecido mundialmente por protagonizar uma das mais longas greves de fome nos cárceres israelenses, de 287 dias. Samer Al-Issawi foi solto em troca de prisioneiros e seis meses depois, Israel tomou-lhe novamente a liberdade. Atualmente, ele e dois irmãos encontram-se nos cárceres de Israel. Assim como o jornalista palestino Mohammed Al-Qeeq e mais de 600 palestinos (do total aproximado de 7 mil presos políticos), encontra-se em detenção administrativa por Israel – ou seja, sem qualquer acusação formal, com a prisão renovada de seis em seis meses arbitrariamente, sem julgamento. 

Al-Issawi anunciou nova greve de fome, em solidariedade a Al-Qeeq, que está há mais de 85 dias sem se alimentar, em luta por liberdade e justiça. Uma mostra da generosidade e coragem do povo oprimido. Algo que Jean Wyllys deveria aprender.

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📚 Novo verbete no ar! Intifada é o tema da ve 📚 Novo verbete no ar!

Intifada é o tema da vez na série do ICArabe que busca ampliar o conhecimento sobre o mundo árabe com informação qualificada e combate a estereótipos.

A palavra, que significa “sacudida” ou “revolta”, marca os levantes palestinos contra a ocupação israelense.

📝 Texto da professora Isabela Agostinelli.

⬅️ Arraste para o lado e confira!
🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e polític 🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e políticas de extermínio: O caso da Palestina" - O encontro ocorrerá hoje, 22 de julho, terça-feira, às 19h, na Associação Católica Bom Pastor - Aracaju.

@ufsoficial 
@ufs_itabaiana
🕌✨️O novo site do ICArabe está no ar! 

🔗Acesse para se manter informado sobre a cultura árabe no Brasil e no mundo: https://icarabe.org/

📲 Link disponível na bio e nos stories
CONVITE - 📚Série Encontros Acadêmicos

🇱🇧A Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências e o Centro Cultural Justiça Federal promoverão o Encontro com o jornalista Guga Chacra (Membro Titular da Academia – Cadeira 27), que abordará o tema "Líbano: Panorama Atual e Perspectivas", no dia 24 de julho, quinta-feira, às 17h, no Centro Cultural Justiça Federal – Sala das Sessões, localizado na Av. Rio Branco, 241 – Centro, Rio de Janeiro – RJ. 

🔗A inscrição é gratuita e pode ser feita pelo site: 
https://abre.ai/encontroacademia

Link disponível nos stories.

👥 Realização:
Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências

🤝 Apoio Institucional:
Centro Cultural Justiça Federal

@academialibanobrasil
🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do 🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do Conselho Mundial das Comunidades Muçulmanas e da FAMBRAS: Diálogos Islâmicos entre Culturas: Brasil, América Latina e Mundo Árabe”, nos dias 06, 12 e 19 de agosto, das 9h às 10h30. O evento será online e gratuito, com tradução em 4 idiomas e certificado.

🔗 Inscreva-se pelo QR Code na imagem ou pelo link disponível nos stories.

@fambras 
@academy_halal
🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura 🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura Árabe da Ásia 

A Aigo Livros promoverá o curso online Literatura Árabe da Ásia, que abordará a introdução à história dos países de língua árabe do continente, os da região do Oriente Médio e da Península Arábica, a partir dos livros, nos dias 5, 12, 19 e 26 de agosto, terças-feiras, das 19h às 20h30. 

Os encontros tratarão sobre o colonialismo europeu no mundo árabe, da questão da Palestina, os sectarismos no Oriente Médio e as imigrações e diásporas árabes. O curso será ministrado por Jemima de Souza Alves, pós-doutoranda em Letras na FFLCH-USP, com mestrado e doutorado na mesma universidade, tradutora do árabe e do inglês de livros como “Narinja”, de Jokha al-Harthi, “Ave Maria”, de Sinan Antoon, entre outros; integra o grupo de pesquisa “Tarjama - Escola de tradutores de literatura árabe moderna”, sob a supervisão da Profa. Dra. Safa A-C Jubran; e Paula Carvalho, historiadora, jornalista. Pós-doutoranda em História pela Unifesp. Mestre em história pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), estuda viajantes, principalmente os disfarçados. Lançou o livro “Direito à vagabundagem: as viagens de Isabelle Eberhardt” em 2022 pela editora Fósforo. É uma das criadoras do movimento Um Grande Dia para as Escritoras.

Confira a programação do curso:

05.08 (19h às 20h30): Quando o colonialismo europeu chega ao mundo árabe
Sugestão de leitura: Narinja, Jokha Alharthi (@editoramoinhos)

12.08 (19h às 20h30): Vamos falar sobre a Palestina
Sugestão de leitura: Detalhe menor, Adania Shibli (@todavialivros)

19.08 (19h às 20h30): Os sectarismos no Iraque e no Oriente Médio
Sugestão de leitura: Ave Maria, Sinan Antoon (@editoratabla)

26.08 (19h às 20h30): Imigrações e diásporas árabes
Sugestão de leitura: Correio Noturno, de Hoda Barakat (@editoratabla)

Para participar é necessário fazer uma contribuição de R$220,00, faça a sua inscrição no link da bio da @aigolivros. As aulas serão gravadas e ficarão disponíveis por 30 dias.
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