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Você está em:Home»NOTÍCIAS»Política e Sociedade»Salem Nasser debate mitos e preconceitos sobre o terrorismo na África em evento no Instituto Lula
Política e Sociedade

Salem Nasser debate mitos e preconceitos sobre o terrorismo na África em evento no Instituto Lula

O presidente do ICArabe, Salem Nasser, foi um dos convidados do debate “O avanço da democracia na África e a ameaça do terrorismo”, promovido pelo Instituto Lula, nesta quarta-feira (29), na sétima edição do Seminário “Conversas sobre África”. Salem Nasser, membro do Conselho África do Instituto Lula, professor e coordenador do Centro de Direito Global da Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV), dividiu a mesa com Reginaldo Nasser (PUC-SP) e Paulo Hilu (UFF), além de Celso Marcondes, diretor do Instituto Lula.

Mitos e preconceitos sobre o terrorismo na África acabam alimentando o mercado do terror e ajudam a perpetuar os conflitos de diversas naturezas no continente. Ao contrário do senso comum, a intervenção militar não tem sido eficaz no combate ao terrorismo. Ao mesmo tempo, a África está entre as regiões que mais crescem no mundo. Seu PIB aumenta a uma taxa de 5% ao ano desde 2000 e o investimento direto estrangeiro no continente cresceu cinco vezes desde 2000, atingindo hoje US$ 50 bilhões anuais. Entre os 54 países africanos, a grande maioria têm eleições regulares. Somente neste ano, 23 eleições foram ou serão realizadas no continente africano. Em vários países, há uma alta proporção de mulheres no Congresso: Ruanda (65%), Ilhas Seychelles, Senegal e África do Sul, (mais de 40%).

O século 21 é um século de desenvolvimento econômico e avanço da democracia na África. É também nesse século em que países em desenvolvimento como China, Brasil e Turquia passam a se interessar em ampliar as relações com a África. E esses países trazem um modelo diferente daquele das potências econômicas, da Europa e dos Estados Unidos, um modelo que provocou uma situação em que hoje o PIB de alguns países tem uma fatia de 50 ou 60% oriunda de doações.

Salem falou dos preconceitos que emergem nesse debate e dos perigos desses preconceitos. A “falta de democracia”, por exemplo, incomoda seletivamente, segundo o professor. Ele chamou a atenção para a contradição de ao mesmo tempo em que o Irã é considerado um estado que patrocina o terrorismo, a Arábia Saudita é considerada “moderada”. Nasser criticou ainda a tendência geral em explicar todos os conflitos pelas chaves sectária e étnica. Com isso, simplificamos o problema – ‘esse pessoal nunca se entendeu mesmo’ – e deixamos vazio o espaço para a solução. “Isso me parece terrivelmente perigoso”, concluiu.

Reginaldo Nasser, professor e chefe do Departamento de Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e professor do programa de Pós-Graduação San Tiago Dantas (Unesp, Unicamp e PUC-SP), desfez alguns mitos comuns sobre terrorismo. Citando dados de estudos internacionalmente reconhecidos, o professor Reginaldo Nasser mostra que as mortes atribuídas ao terrorismo atingem basicamente países afastados dos centros econômicos mundiais. 85% dessas mortes concentram-se em 5 países: Afeganistão, Iraque, Nigéria, Paquistão e Síria. Das 18 mil mortes provocadas pelo terrorismo em 2013, sete delas ocorreram na Europa. Nos EUA, na década posterior ao 11 de setembro, morream 50 pessoas nessas condições. Reginaldo Nasser chama a atenção para o fato de que há uma interdependência perversa entre terroristas e a mídia e entre os próprios atores que combatem o terrorismo no mundo. Essa interdependência criou a falsa imagem de que as ações militares são eficientes contra o terrorismo, quando apenas 7% das organizações terroristas foram destruídas por ação militar. E o pior, depois dos ataques de 11 de setembro nos EUA, embora os gastos militares tenham se multiplicado, o terrorismo cresce muito no planeta (embora não cresça dentro do território americano). Ou seja, a ideia de que o terrorismo é o Islã atacando o ocidente é muito distante da realidade e a questão é muito mais complexa do que isso.

Discorrendo sobre o Islã político desde sua origem, com a Irmandade Muçulmana, no Egito, em 1928, Paulo Hilu, professor e coordenador de pesquisa de pós-graduação em Antropologia e do Núcleo de Estudos sobre o Oriente Médio da Universidade Federal Fluminense (UFF), explicou que o movimento nasceu com o desencanto com a democracia liberal que, na época, era apenas de fachada, já que o Egito era um Estado democrático no papel, mas na prática bastante controlado pelo Reino Unido. No decorrer das décadas, esse grupo, muito ligado à elite intelectual local, parte para a revolução armada pelo controle do Estado, o que é muito patente nos anos 70. A repressão dura e a derrota dessas iniciativas revolucionárias fazem com que os militantes retornem à sociedade não mais lutando pelo Estado, mas lutando pelos corações e mentes dos cidadãos. Esses militantes criaram grupos de discussão, aulas de alfabetização de adultos e outras atividades que serviram para conquistar as classes populares à causa. Assim, as classes populares entram na luta e as reivindicações também mudam: ideário passa a ser de um moralismo conservador e reformista, não mais revolucionário. Nesse contexto o Afeganistão tem um papel muito ilustrativo. Após a invasão do país pela União Soviética, essas lideranças islâmicas passam a comandar a luta contra o império invasor. E acabam expulsando os soviéticos do seu território, o que foi fundamental para incentivar a continuação dessas lutas contra o império, seja ele comunista ou capitalista.

Os seminários “Conversas sobre África” são organizados pelo Instituto Lula. Nesta sétima edição, estiveram presentes Augusto Inácio, conselheiro da embaixada de Angola, Siraj Abdela Negussei, cônsul da Etiópia, Muntari Abdu Kaita, cônsul-geral da Nigéria e Gerard Scerb, cônsul-honorário do Mali.

Do Instituto Lula

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🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e polític 🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e políticas de extermínio: O caso da Palestina" - O encontro ocorrerá hoje, 22 de julho, terça-feira, às 19h, na Associação Católica Bom Pastor - Aracaju.

@ufsoficial 
@ufs_itabaiana
🕌✨️O novo site do ICArabe está no ar! 

🔗Acesse para se manter informado sobre a cultura árabe no Brasil e no mundo: https://icarabe.org/

📲 Link disponível na bio e nos stories
CONVITE - 📚Série Encontros Acadêmicos

🇱🇧A Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências e o Centro Cultural Justiça Federal promoverão o Encontro com o jornalista Guga Chacra (Membro Titular da Academia – Cadeira 27), que abordará o tema "Líbano: Panorama Atual e Perspectivas", no dia 24 de julho, quinta-feira, às 17h, no Centro Cultural Justiça Federal – Sala das Sessões, localizado na Av. Rio Branco, 241 – Centro, Rio de Janeiro – RJ. 

🔗A inscrição é gratuita e pode ser feita pelo site: 
https://abre.ai/encontroacademia

Link disponível nos stories.

👥 Realização:
Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências

🤝 Apoio Institucional:
Centro Cultural Justiça Federal

@academialibanobrasil
🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do 🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do Conselho Mundial das Comunidades Muçulmanas e da FAMBRAS: Diálogos Islâmicos entre Culturas: Brasil, América Latina e Mundo Árabe”, nos dias 06, 12 e 19 de agosto, das 9h às 10h30. O evento será online e gratuito, com tradução em 4 idiomas e certificado.

🔗 Inscreva-se pelo QR Code na imagem ou pelo link disponível nos stories.

@fambras 
@academy_halal
🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura 🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura Árabe da Ásia 

A Aigo Livros promoverá o curso online Literatura Árabe da Ásia, que abordará a introdução à história dos países de língua árabe do continente, os da região do Oriente Médio e da Península Arábica, a partir dos livros, nos dias 5, 12, 19 e 26 de agosto, terças-feiras, das 19h às 20h30. 

Os encontros tratarão sobre o colonialismo europeu no mundo árabe, da questão da Palestina, os sectarismos no Oriente Médio e as imigrações e diásporas árabes. O curso será ministrado por Jemima de Souza Alves, pós-doutoranda em Letras na FFLCH-USP, com mestrado e doutorado na mesma universidade, tradutora do árabe e do inglês de livros como “Narinja”, de Jokha al-Harthi, “Ave Maria”, de Sinan Antoon, entre outros; integra o grupo de pesquisa “Tarjama - Escola de tradutores de literatura árabe moderna”, sob a supervisão da Profa. Dra. Safa A-C Jubran; e Paula Carvalho, historiadora, jornalista. Pós-doutoranda em História pela Unifesp. Mestre em história pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), estuda viajantes, principalmente os disfarçados. Lançou o livro “Direito à vagabundagem: as viagens de Isabelle Eberhardt” em 2022 pela editora Fósforo. É uma das criadoras do movimento Um Grande Dia para as Escritoras.

Confira a programação do curso:

05.08 (19h às 20h30): Quando o colonialismo europeu chega ao mundo árabe
Sugestão de leitura: Narinja, Jokha Alharthi (@editoramoinhos)

12.08 (19h às 20h30): Vamos falar sobre a Palestina
Sugestão de leitura: Detalhe menor, Adania Shibli (@todavialivros)

19.08 (19h às 20h30): Os sectarismos no Iraque e no Oriente Médio
Sugestão de leitura: Ave Maria, Sinan Antoon (@editoratabla)

26.08 (19h às 20h30): Imigrações e diásporas árabes
Sugestão de leitura: Correio Noturno, de Hoda Barakat (@editoratabla)

Para participar é necessário fazer uma contribuição de R$220,00, faça a sua inscrição no link da bio da @aigolivros. As aulas serão gravadas e ficarão disponíveis por 30 dias.
🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista n 🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista no Prêmio Jabuti Acadêmico

O livro “Gaza no coração: história, resistência e solidariedade na Palestina” está entre os semifinalistas do Prêmio Jabuti Acadêmico. A indicação reconhece a relevância coletiva do trabalho que resultou na obra, organizada com o objetivo de reunir reflexões críticas sobre a Palestina e sua luta por autodeterminação.

Entre os autores e autoras que assinam os textos, estão os associados do Instituto da Cultura Árabe (ICArabe)Milton Hatoum (benemérito), José Arbex e Salem Nasser. Também participam da publicação Reginaldo Nasser,  Soraya Misleh, Safra Jubram e outros pesquisadores, jornalistas e ativistas comprometidos com o tema. O conjunto de artigos busca contribuir para o debate público sobre a realidade palestina, reforçando a urgência de interromper o genocídio em curso e a necessidade de fortalecer a solidariedade internacional com o povo palestino.

A obra foi publicada pela Editora Elefante, com edição de Tadeu Breda.

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