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Você está em:Home»NOTÍCIAS»Política e Sociedade»Chatila: 60 anos de luta contra a discriminação e a pobreza
Política e Sociedade

Chatila: 60 anos de luta contra a discriminação e a pobreza

Chatila é um cheiro, que entra pelo nariz e impregna a roupa. Não sai da cabeça, faz moradia em um canto até então desconhecido da memória. É um campo de refugiados palestinos no sul de Beirute, no Líbano. Leia mais.Por Carolina Montenegro, em Beirute

Chatila é um cheiro, que entra pelo nariz e impregna a roupa. Não sai da cabeça, faz moradia em um canto até então desconhecido da memória.

Chatila é um campo de refugiados palestinos no sul de Beirute, no Líbano. Há 60 anos, abriga milhares de famílias que fugiram de Israel, após a invasão dos territórios palestinos. Em 1982, o campo virou manchete internacional e foi palco de um massacre, em que quase 2.000 pessoas foram mortas por tropas falangistas (cristãos de direita) durante a ofensiva israelense no Líbano. A maioria eram civis, mulheres e crianças.

O jornalista e correspondente do jornal britânico “Independent”, Robert Fisk, descreve o episódio no seu livro “Pobre Nação”: “O fedor em Chatila provocava ânsias de vômito. Mesmo com os mais grossos lenços, nós sentíamos o cheiro. Após alguns minutos, nós começamos a cheirar como os mortos. Eles estavam por todas as partes, na rua, nas vielas, nos quintais e cômodos destruídos”.

Hoje, o odor que persiste é o do lixo, espalhado para todos os lados. Jogado nas ruas, servindo de comida para cabras e bodes. Crianças brincam no meio da lama, não há asfalto, falta luz e água. Os prédios em ruínas, dentro dos pequenos apartamentos, muitas vezes, famílias de oito pessoas dividem um mesmo cômodo. Chatila cheira a pobreza, a abandono.

Segundo a UNRWA (agência da ONU que presta assistência aos refugiados palestinos), 12.235 palestinos vivem hoje no campo. “As condições ambientais e de saúde são extremamente ruins, com moradias superlotadas e esgoto a céu aberto”.

A agência mantém dois centros de saúde e duas escolas em Chatila. Várias outras ONGs também atuam no campo, incluindo a Sociedade Palestina do Crescente Vermelho e a Agência Norueguesa de Assistência. Oferecem atendimento médico, creches e serviços de empréstimo e financiamento para promover empreendedorismo e compra de imóveis.

Emprego temporário

A assistência, no entanto, fica muito aquém do necessário. Um dos maiores entraves é a legislação trabalhista do Líbano, que impede que palestinos atuem em mais de 20 ramos profissionais. “Vigora uma lei baseada na reciprocidade. Brasileiros dentistas podem atuar no Líbano, porque libaneses podem ser dentistas no Brasil, mas isso não se aplica aos palestinos, que não possuem um Estado próprio”, afirma Hoda El-Turk, porta-voz da UNRWA no Líbano.

“Trabalho não falta, desde os 15 anos faço bicos como eletricista, encanador, pedreiro, agricultor. Mas os empregos são quase sempre temporários e os salários muito baixos”, conta um refugiado palestino de 27 anos, que chamarei de Ali Saad.

Saad diz que não pensa muito no futuro. “Já pensei em sair daqui, melhorar de vida, como alguns fazem, e me mudar de Chatila, até deixar o país. Mas hoje não tenho mais este tipo de ambição ou expectativa, percebi que só posso viver um dia após o outro”, explica. Ele parou de estudar aos 14 anos para trabalhar e realizar o sonho de ter um espaço pra si.

“Demorei quatro anos para construir minha casa. Levantei as paredes sozinho e contratei uns conhecidos para me ajudar na obra, porque eu trabalhava 10 horas por dia, na época”, explica. Hoje, Saad tem um apartamento próprio em Chatila, sem paredes pintadas e com poucos móveis. Antes, dividia uma sala com outros seis familiares.

Aprendeu inglês com a ajuda de professores estrangeiros voluntários em uma ONG. “A maioria dos outros alunos não se interessavam muito, mas eu adoro a língua e me dediquei quase seis horas por dia a estudar o inglês”, diz Saad.

Extrovertido e brincalhão, fez amizade rápido com a maior parte dos professores e hoje coleciona amigos em várias partes do mundo: um brasileiro, um casal de italianos e um universitário alemão. Saad mantém contato com eles pela internet. Depois que aprendeu inglês, comprou um computador e entrou no Facebook (uma rede de relações sociais).

Vida precária

A situação de vida nos campos de refugiados no país é tida hoje como a mais precária da região, segundo a ONG internacional de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch. “Prevalece a pobreza extrema e o subemprego”, alerta o analista sênior da instituição em Beirute, Nadim Houry.

O assunto também foi tema de um relatório no começo deste ano do International Crisis Group, um dos mais renomados think-thank internacionais de prevenção de conflitos, e de um estudo divulgado pela McGill University, do Canadá, com o título de: “Construindo uma Relação Melhor: Refugiados Palestinos, Líbano e o Papel da Comunidade Internacional”.

O documento destaca as recentes políticas estabelecidas pelo governo libanês em parceria com a UNRWA para tentar melhorar as condições de vida nos campos. “Nos últimos anos, as políticas oficiais do Líbano em relação aos refugiados palestinos sofreram grandes mudanças. Cada vez mais, o governo libanês tem expressado seu apoio em melhorar as condições sociais e econômicas dos refugiados”, declara o texto.

Como exemplo, o estudo cita o lançamento do Comitê de Diálogo Libanês-Palestino (LPDC, na sigla em inglês) em 2005, para promover reformas em áreas como emprego e registro civil. “O governo também tem atuado como parceiro crucial da UNRWA na reconstrução do campo de Nahr Al-Barid (destruído em 2007 durante conflito entre as Forças Armadas Libanesas e o grupo xiita Fatah Al-Islam)”, acrescenta.

Pergunto para Assad se ele já notou alguma mudança na vida diária em Chatila nos últimos anos. Ele responde que tudo continua igual. “Pior do que está não dá pra ficar, até para melhorar é sempre feito algum estrago antes”, diz apontando para pedaços de concreto jogados nas vielas entre os prédios. As poucas vias cimentadas foram destruídas para a construção de um sistema de esgoto no subsolo da região. A obra financiada pela União Europeia deve ficar pronta em dois anos, enquanto isso os passantes tropeçam nos buracos e pedaços de pedras largados pelo caminho.

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🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e polític 🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e políticas de extermínio: O caso da Palestina" - O encontro ocorrerá hoje, 22 de julho, terça-feira, às 19h, na Associação Católica Bom Pastor - Aracaju.

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CONVITE - 📚Série Encontros Acadêmicos

🇱🇧A Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências e o Centro Cultural Justiça Federal promoverão o Encontro com o jornalista Guga Chacra (Membro Titular da Academia – Cadeira 27), que abordará o tema "Líbano: Panorama Atual e Perspectivas", no dia 24 de julho, quinta-feira, às 17h, no Centro Cultural Justiça Federal – Sala das Sessões, localizado na Av. Rio Branco, 241 – Centro, Rio de Janeiro – RJ. 

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🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do 🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do Conselho Mundial das Comunidades Muçulmanas e da FAMBRAS: Diálogos Islâmicos entre Culturas: Brasil, América Latina e Mundo Árabe”, nos dias 06, 12 e 19 de agosto, das 9h às 10h30. O evento será online e gratuito, com tradução em 4 idiomas e certificado.

🔗 Inscreva-se pelo QR Code na imagem ou pelo link disponível nos stories.

@fambras 
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🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura 🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura Árabe da Ásia 

A Aigo Livros promoverá o curso online Literatura Árabe da Ásia, que abordará a introdução à história dos países de língua árabe do continente, os da região do Oriente Médio e da Península Arábica, a partir dos livros, nos dias 5, 12, 19 e 26 de agosto, terças-feiras, das 19h às 20h30. 

Os encontros tratarão sobre o colonialismo europeu no mundo árabe, da questão da Palestina, os sectarismos no Oriente Médio e as imigrações e diásporas árabes. O curso será ministrado por Jemima de Souza Alves, pós-doutoranda em Letras na FFLCH-USP, com mestrado e doutorado na mesma universidade, tradutora do árabe e do inglês de livros como “Narinja”, de Jokha al-Harthi, “Ave Maria”, de Sinan Antoon, entre outros; integra o grupo de pesquisa “Tarjama - Escola de tradutores de literatura árabe moderna”, sob a supervisão da Profa. Dra. Safa A-C Jubran; e Paula Carvalho, historiadora, jornalista. Pós-doutoranda em História pela Unifesp. Mestre em história pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), estuda viajantes, principalmente os disfarçados. Lançou o livro “Direito à vagabundagem: as viagens de Isabelle Eberhardt” em 2022 pela editora Fósforo. É uma das criadoras do movimento Um Grande Dia para as Escritoras.

Confira a programação do curso:

05.08 (19h às 20h30): Quando o colonialismo europeu chega ao mundo árabe
Sugestão de leitura: Narinja, Jokha Alharthi (@editoramoinhos)

12.08 (19h às 20h30): Vamos falar sobre a Palestina
Sugestão de leitura: Detalhe menor, Adania Shibli (@todavialivros)

19.08 (19h às 20h30): Os sectarismos no Iraque e no Oriente Médio
Sugestão de leitura: Ave Maria, Sinan Antoon (@editoratabla)

26.08 (19h às 20h30): Imigrações e diásporas árabes
Sugestão de leitura: Correio Noturno, de Hoda Barakat (@editoratabla)

Para participar é necessário fazer uma contribuição de R$220,00, faça a sua inscrição no link da bio da @aigolivros. As aulas serão gravadas e ficarão disponíveis por 30 dias.
🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista n 🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista no Prêmio Jabuti Acadêmico

O livro “Gaza no coração: história, resistência e solidariedade na Palestina” está entre os semifinalistas do Prêmio Jabuti Acadêmico. A indicação reconhece a relevância coletiva do trabalho que resultou na obra, organizada com o objetivo de reunir reflexões críticas sobre a Palestina e sua luta por autodeterminação.

Entre os autores e autoras que assinam os textos, estão os associados do Instituto da Cultura Árabe (ICArabe)Milton Hatoum (benemérito), José Arbex e Salem Nasser. Também participam da publicação Reginaldo Nasser,  Soraya Misleh, Safra Jubram e outros pesquisadores, jornalistas e ativistas comprometidos com o tema. O conjunto de artigos busca contribuir para o debate público sobre a realidade palestina, reforçando a urgência de interromper o genocídio em curso e a necessidade de fortalecer a solidariedade internacional com o povo palestino.

A obra foi publicada pela Editora Elefante, com edição de Tadeu Breda.

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