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Você está em:Home»NOTÍCIAS»Política e Sociedade»A história esquecida dos refugiados saauari
Política e Sociedade

A história esquecida dos refugiados saauari

Em viagem ao Saara, um relato sobre os refugiados saauari, em campos na Argélia, vítimas do último conflito colonial na África. Suas terras, abandonadas pela Espanha, foram tomadas pelos vizinhos africanos. Hoje, é ocupada pelo Marrocos.por Victor de Currea-Lugo

Tudo começou com Jugurtha. Jugurtha não é o nome de um povoado perdido, nem de uma moça saaraui a quem tenha seguido por amor até sua terra natal, Jugurtha é o nome do avião que me levou de Madrid a Argel para começar minha missão no Saara.

Argel foi um local de passagem para o sul, até Tindouf, e Tindouf uma base militar argelina, outro lugar de passagem até Rabouni, que é a capital saaraui. É curioso usar a palavra capital para se referir a Paris, Lima e Rabouni.

Cheguei ao Saara Ocidental, local de um conflito estranho, onde não há guerra e muito menos paz. Esse é o drama. Alguém me disse que se trata de uma guerra com uma trégua em vigor para tentar desgastá-la. É o último dos conflitos coloniais da África a espera de solução: uma terra que, de colônia espanhola, passou a ser ocupada por vizinhos africanos. A Espanha a deixou quando o fosfato que extraía diminuiu, na medida em que aumentava o descontentamento social. Depois, na armadilha da guerra fria, prolongou-se indefinidamente sua autodeterminação.

Em Rabouni, a primeira visita foi ao “Protocolo”. É a primeira vez que “protocolo” não é um texto redigido em Genebra ou um sonho dos trabalhadores pelos direitos humanos, mas um lugar. Mais que um lugar qualquer, é o ponto de chegada para todo estrangeiro e um lar para a maioria deles. Rabouni é uma Arca de Noé: há os recém-chegados e os que saem; os que são modestos apesar de alguns meses ali, e os que se arrogam conhecedores do conflito saaraui em poucos dias de visita; e, como em todo conflito, jovens e velhos que expõem suas medalhas de missões anteriores, de guerras distantes, medalhas em forma de histórias pequenas, anedotas incontáveis, lembranças reinventadas e ampliadas.

Conversei com os saarauis mais acessíveis de Protocolo: os chamados cubanos-saarauis. São saarauis que muito jovens foram estudar em Cuba. Voltaram depois de cinco anos ou mais, depois de conhecer o Caribe e sua música, os cubanos e as cubanas, voltaram do mar do Caribe para um mar de areia perdido entre a Mauritânia, Marrocos e Argélia, chamado Saara.

Falei com alguns do Ministério da Saúde, inclusive com o Ministro. Recordam a epidemia de sarampo que dizimou a população infantil no começo dos anos 70. A saúde é um mito. Não falo da medicina tradicional, falo de algo mais simples: os projetos de saúde que se fazem ou que a mitologia do deserto diz que se fazem. Um deles é que, segundo uma pesquisa, o fato de que as crianças saarauis tenham os pés maiores que os dos pais seria um claro e indiscutível sinal de desnutrição. O segundo projeto é aquele desenvolvido por uma ONG que trabalha com cabras curando as suas doenças através da homeopatia. Horas depois me confirmam que os mitos mencionados foram reais como a própria areia.

Os programas locais de saúde e as políticas de saúde têm uma razão de ser: são parte da libertação do povo saaraui. Para um povo pequeno retornar a sua terra, agora ocupada pelo Marrocos, tem que crescer, crescer no sentido literal, e, por isso, o planejamento familiar não é uma prioridade. Cada mulher tem ao menos cinco filhos.

A medicina tradicional é um componente muito forte da cultura saaraui. Não se aceita facilmente a medicação em casos crônicos. Acreditam, por exemplo, que o inalador produz asma e que os tratamentos crônicos (hipertensão, diabetes) aumentam a doença. Sobre as causas das doenças, há explicações baseadas na “alergia a…” Seja a alimentos ou a medicamentos, toda doença é uma alergia. Sobre os tratamentos tradicionais se usa, entre outros, as queimaduras na pele dos pacientes com carvão. O argumento do uso de plantas medicinais é o mesmo que ouvi na Índia e na Colômbia: que são práticas milenares, como se fosse só uma questão de antiguidade. O curador tradicional nada proíbe, por isso é mais aceito que o saaraui que estudou em Cuba.

Visito a escola “27 de Fevereiro”, chamada assim em homenagem ao dia da declaração de independência da RASD (República Árabe Saaraui Democrática), há exatos 30 anos. Há casas destruídas pelas chuvas de fevereiro e lojas argelinas que se entrecruzam com as tendas na paisagem do deserto. As casas, realmente, não se destruíram mas derreteram como sorvete de chocolate debaixo desse calor.

Visito Smara onde, além das casas derretidas, terminou destroçado o hospital que, por sua vez, era o hospital mais destroçado de todos os acampamentos. Entrei pela primeira vez em uma jaima : a tenda típica dos saarauis, com o signo do nomadismo. Somente um fala espanhol, bebo um chá, um segundo chá, o terceiro chá e, prontamente, todos falam espanhol, e percebem rapidamente que não sou espanhol. Um deles é um parlamentar saaraui, o outro estudou muitos anos na Áustria e fala muito bem o alemão. Será o futuro embaixador saaraui em Berlim. O quarto chá, as cabras caminhando perto das tendas, as saudações eternas entre saarauis, que parecem perguntar, um a um, por todos os membros das enormes famílias; o que nós resumimos em “como vão todos”, eles repetem minuciosamente e a resposta vem da mesma maneira.

Visito Dahla, onde há o maior hospital: modestamente organizado e limpo. É o campo de refugiados mais distante, está a duas horas de carro, sem estrada, viajando pela areia. Avista-se pequenas manchas verdes de vegetação escassa que alteram o amarelo da areia. A caminho, chegando a Dahla, aparecem umas montanhas mais escuras. Converso com médicos espanhóis que trabalham em uma comissão de saúde solidária com os saarauis, para orientar parte do meu trabalho. Aqui, na saúde, pesa mais a magia que a ciência, o parecer de um ancião que a razão.

Em Dahla, como em todo lugar, há somente casas de adobe porque o deserto não dá mais de si, porque o adobe está ao alcance das mãos. Para que fazer casas permanentes se tudo é provisório? Uma provisoriedade de trinta anos, trinta anos esperando o regresso, trinta anos desde que a Espanha abandonou sua colônia africana com minas de fosfato. Os saarauis se deitaram ocupados pela Espanha e despertaram ocupados pela Mauritânia e o Marrocos. Mas a Espanha segue se beneficiando, por exemplo, dos bancos de pesca.

Estes árabes, herdeiros de berberes e de beduínos, chamados de saarauis pelas potências que ocuparam suas terras no começo do século XX, quando repartiram o Saara convertido ao Islã, se parecem com os palestinos no seu sentido de tempo. Enquanto esses últimos dizem “shuai-shuai” os primeiros dizem “hani-hani” e o significado é o mesmo: “devagar-devagar”.

A grande maioria depende da ajuda humanitária porque no deserto não há nada, salvo umas poucas cabras e alguns camelos. As Nações Unidas enviam alimentos através do Escritório da Comissão para os Refugiados (ACNUR) e têm uma Missão (Missão das Nações Unidas) para a realização do referendum de autodeterminação do Saara Ocidental (MINURSO pelas siglas em francês). Atualmente, o Marrocos, que domina oficialmente a região, faz parte da diretoria da ACNUR e o número de refugiados sujeito à ajuda humanitária foi reconsiderado e diminuído; portanto as condições de vida tendem a piorar.

À noite um colega falava sobre vir ao Saara como “ir ao campo” , enquanto um saaraui-cubano nomeava a mesma viagem “voltar pra casa”. Afinal, não é o mesmo embora tenha o mesmo nome nem é diferente por nomeá-lo diferente. Hoje, um amigo fotógrafo perguntou a um pintor saaraui, em Dahla, o que significava ser saaraui. O pintor se calou. A pergunta não é idiota. O que afinal é ser saaraui? O que é ser irlandês ou catalão? De volta, duas horas em silêncio na Land Rover que avançava pela areia até Rabouni. Como podem viver entre o nada da areia por 30 anos aferrados a uma ilusão?

No ar, ficam as queixas, umas mais justificadas que outras, sobre o capítulo negro da revolução saaraui, seus mitos e suas realidades. Um presidente no cargo há 30 anos e uma ocupação que parecia justificar certos excessos. Há um discurso oficial para os recém-chegados. Há que se seguir esperando para começar a separar o mito da realidade.

Em meio à areia, um culto à capacidade de resistência e outros símbolos e valores. As mulheres gordas daqui são as anoréxicas de lá; me explico: para a sociedade saaraui a mulher gorda é mais bonita, então comem e comem para engordar e ser belas e desejadas; como as anoréxicas que vomitam e vomitam para emagrecer e ser desejadas, o mesmo mas ao contrário.

Aprendi a usar o turbante que protege do vento e do sol; usei novamente as poucas palavras em árabe que aprendi na Palestina, e, como no caso palestino, a Corte Internacional de Justiça deu uma Opinião Consultiva, uma sentença que nega as pretensões marroquinas sobre os territórios ocupados e sublinha o direito à livre determinação do povo saaraui. Mas, como no caso palestino, o direito internacional dorme entre papéis e escritórios.

Amanhã começa de fato a razão da minha permanência aqui: o delinear de um programa de educação em saúde. Mas o “como educar” assume quase automaticamente o “o que ensinar”; falar da metodologia ou de pedagogia em saúde soa como falar uma língua estranha. Mas eles já têm metodologia, ensinam e transmitem conhecimentos em saúde, bem ou mal, há mais de 30 anos, desde antes, desde as avós nômades, as que ensinaram a suas netas os segredos das plantas colhidas nos territórios liberados, na época das chuvas.

Hoje ventou um pouco, vento de areia que arranha a pele. O entardecer é como sempre, de filme, e à noite posso ver todas as estrelas que havia esquecido por causa das luzes da cidade, inclusive, estrelas cadentes para fazer um pedido de amor, de amigos e de felicidade.

*o relato do autor se baseia em viagem que fez ao Saara Ocidental em março de 2006

Tradução de Lelia Maria Romero

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Os encontros tratarão sobre o colonialismo europeu no mundo árabe, da questão da Palestina, os sectarismos no Oriente Médio e as imigrações e diásporas árabes. O curso será ministrado por Jemima de Souza Alves, pós-doutoranda em Letras na FFLCH-USP, com mestrado e doutorado na mesma universidade, tradutora do árabe e do inglês de livros como “Narinja”, de Jokha al-Harthi, “Ave Maria”, de Sinan Antoon, entre outros; integra o grupo de pesquisa “Tarjama - Escola de tradutores de literatura árabe moderna”, sob a supervisão da Profa. Dra. Safa A-C Jubran; e Paula Carvalho, historiadora, jornalista. Pós-doutoranda em História pela Unifesp. Mestre em história pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), estuda viajantes, principalmente os disfarçados. Lançou o livro “Direito à vagabundagem: as viagens de Isabelle Eberhardt” em 2022 pela editora Fósforo. É uma das criadoras do movimento Um Grande Dia para as Escritoras.

Confira a programação do curso:

05.08 (19h às 20h30): Quando o colonialismo europeu chega ao mundo árabe
Sugestão de leitura: Narinja, Jokha Alharthi (@editoramoinhos)

12.08 (19h às 20h30): Vamos falar sobre a Palestina
Sugestão de leitura: Detalhe menor, Adania Shibli (@todavialivros)

19.08 (19h às 20h30): Os sectarismos no Iraque e no Oriente Médio
Sugestão de leitura: Ave Maria, Sinan Antoon (@editoratabla)

26.08 (19h às 20h30): Imigrações e diásporas árabes
Sugestão de leitura: Correio Noturno, de Hoda Barakat (@editoratabla)

Para participar é necessário fazer uma contribuição de R$220,00, faça a sua inscrição no link da bio da @aigolivros. As aulas serão gravadas e ficarão disponíveis por 30 dias.
🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista n 🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista no Prêmio Jabuti Acadêmico

O livro “Gaza no coração: história, resistência e solidariedade na Palestina” está entre os semifinalistas do Prêmio Jabuti Acadêmico. A indicação reconhece a relevância coletiva do trabalho que resultou na obra, organizada com o objetivo de reunir reflexões críticas sobre a Palestina e sua luta por autodeterminação.

Entre os autores e autoras que assinam os textos, estão os associados do Instituto da Cultura Árabe (ICArabe)Milton Hatoum (benemérito), José Arbex e Salem Nasser. Também participam da publicação Reginaldo Nasser,  Soraya Misleh, Safra Jubram e outros pesquisadores, jornalistas e ativistas comprometidos com o tema. O conjunto de artigos busca contribuir para o debate público sobre a realidade palestina, reforçando a urgência de interromper o genocídio em curso e a necessidade de fortalecer a solidariedade internacional com o povo palestino.

A obra foi publicada pela Editora Elefante, com edição de Tadeu Breda.

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