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Falsafa, a filosofia islâmica medieval

No mês de outubro o Brasil ganhou a versão em português do livro “Introdução à filosofia islâmica” (Estação Liberdade), do italiano Massimo Campanini. A publicação traça um painel histórico da filosofia islâmica antiga e medieval (Falsafa), trabalhando a complexidade e a importância de filósofos como Averróis, Avicena, Avempace, Ibn Khaldūn, al-Fārābī e al-Ghazālī. Em entrevista por e-mail ao ICArabe, o autor explicou um pouco as características dessa filosofia e sua influência no mundo islâmico e ocidental.

Qual é o significado da palavra falsafa?
Falsafa é simplesmente a tradução literal do grego para o árabe da palavra filosofia e se refere àqueles pensadores que discutiam e debatiam os pressupostos gregos da filosofia. No entanto, a falsafa islâmica, ou filosofia, foi em primeiro lugar “islâmica” e usou conceitos e metodologias gregos para dar suporte a uma visão de mundo tipicamente islâmica.

Como a falsafa se originou?
O processo de formação da falsafa foi muito lento e começou com a tradução para o árabe através do siríaco dos trabalhos e livros gregos da antiguidade sobre astrologia, astronomia, lógica, metafísica, entre outros. O processo de tradução começou nos primeiros anos da dinastia califal Abássida (segunda metade do século VIII) e foi até, pelo menos, o século X. Baguidá, no Iraque, foi o principal, mas não o único centro de tradução e difusão dos trabalhos gregos. Frequantemente, filósofos islâmicos (falasifa, plural de faylasuf) atuaram nas cortes sob proteção dos califas, sultões e emires a deram suas contribuições para a política cultural dos reis.

Quais são as características da falsafa e como a religião muçulmana dialogou com essa filosofia?
Como eu disse, a falsafa foi uma tentativa, um esforço em dar suporte às doutrinas básicas da fé islâmica por meio de conceitos e métodos da filosofia grega. Claro que os conceitos islâmicos teológicos, éticos e políticos foram profundamente influenciados e modificados pela intrusão da conceitualização e termologias gregas. Os falasifa estavam prefeitamente cientes de que nenhuma contradição havia entre religião e pensamento racional e afirmaram que o Qur’an ensinava a aplicar o intelecto e a razão para o estudo do universo, sociedade e até de Deus. Por outro lado, a maioria dos estudiosos da ciência islâmica (denominados ‘ulema) considerassem a filosofia um perigo para a pureza da religião e tentessem lutar contra as influências estrangeiras nas bases do pensamento islâmico. Algumas vezes, duras dialéticas entre falasifa e ‘ulama agitaram o mundo islâmico. No final, a ciência tradicional como jurisprudência e kalam (teologia) superaram a falsafa cuja prática ficou secundária no mundo muçulmano.

Averróis, filósofo árabe andaluzComo a falsafa influenciou o mundo árabe?
É melhor falar em mundo islâmico ao invés de mundo árabe. A maior parte da falsafa islâmica se expressou em árabe, mas não ela toda. Diversos livros filosóficos importantes foram escritos em persa. Assim havia uma filosofia árabe que não era islâmica. Pensadores crsitãos e judeus especularam em árabe, mas não eram muçulmanos. Entretanto, falsafa era uma expressão elitista da civilização islâmica e em geral não era aceita pelos ‘ulema e pessoas comuns.

Em quais aspectos a falsafa se diferenciava de outras filosofias árabes naquele período?
Não havia outras filosofias árabes naquele período. Filosofia árabe, quando praticada por muçulmanos e também por pensadores cristãos ou judeus era a falsafa. Outras linhas de pensamento existiram no mundo árabe-islâmico, como a teologia dialética (kalam) ou o misticismo (tasawwuf) que algumas vezes tiveram implicações filosóficas

Em quais áreas do mundo árabe a falsafa esteve presente?

Os pensadores islâmicos eram árabes ou persas, mas em todo caso, a falsafa estava presente no Iraque, e no oeste árabe-islâmico, isto é, Espanha (al-Andalus).

Quem foram os principais pensadores da falsafa?
Al-Kindi ( que era árabe), al-Farabi (que era turco), Rhazes, al-Ghazali and Avicenna (que eram persas), Avempace, Ibn Tufayl and Averroes ( que eram árabes ocidentais, espanhóis ou andaluses)

A falsafa incfluenciou apenas o Islã ou também deixou marcas em árabes de outras religiões?
Pensadores árabes cristãos, como Abu Bishr Matta, e judeus, como Maimonides e Moses Narboni, podem ser considerado falsifa. Eles escreveram em árabe e discutiram os mesmos problemas de seus colegas muçulmanos.

Avicenna, filósofo persaA falsafa influenciou de alguma forma o mundo ocidental?

A influência da falsafa no mundo ocidental foi larga e profunda. Universidades europeias debateram problemas filosóficos do Oriente. Avicenna teve uma forte influência em Albertus Magnus e outros pensadores cristãos da Idade Média. Averroes era por excelência o comentarista do Aristóteles. As doutrinas do intelecto celeste e humano, neoplatônico em essência mas mediado pela falsafa islâmica, foram as bases de várias imagens cosmológicas cristãs e ocidentais do universo, como a de Dante Alighieri. Também a ciência islâmica se difundiu. A matemática e a física (como a ótica) influenciaram a ciência ocidental da Idade Média. O mesmo ocorreu com a alquimia e a medicina. De forma geral, a cosntribuição do pensamento islâmico foi essencial na construção da filosofia e da ciência ocidental.


A falsafa se propagou entre todas as pessoas ou ficou restrita a um grupo intelectual?

A falsafa foi um fenômeno da elite, mas obviamente cultura e ciência eram, em geral, manifestações elitistas na Idade Média, restritas a círculos intelectuais e cortes.

A falsafa ainda é uma filosofia presente atualmente? Ela vem sendo estudada na Europa e na América do Sul?
A uma filosofia islâmica contemporânea, mas que não é mais a falsafa. Falsafa é uma categoria específica da Idade Média. A filosofia contemporânea islâmica está relacionada ao marxismo, lógica, positivismo, hermenêutica, historicismo, entre outros. Os problemas discutidos na filosofia islâmica da contemporaneidade são completamente diferentes dos problemas discutidos pela falsafa. A historiografia europeia e ocidental discutiram largamente a falsada aplicando a diferentes padrões de interpretação. Algumas vezes, a relação entre razão e revelação foi especificamente enfatizada, mas no meu ponto de vista este não é o assunto mais importante e decisivo. Os temas da unicidade de deus, da estrutura do cosmos, do papel do homem na sociedade são, de longe, mais interessantes e produtivos.

Quais são os principais registros escritos da falsafa que ainda podem ser lidos?

Todos os trabalhos dos principais falasifa merecem ser estudados, desde os trbalhos políticos e cosmológicos de al-Farabi até as encilopédias de Avicenna, a “Incoerência da incoerência” de Averroes. O Ocidente dispões dessas obras em diversas traduções, inglês, francês, espanhol, alemão e italiano. Não sei se há alguma em português.

E o seu livro já foi traduzido para quais outras línguas?
Além de português e italiano, também foi traduzido para o Inglês, “Introduction to Islamic Philosophy”, by Edinburgh University Press, Edinburgh 2008. 

 

Veja abaixo o texto de Tadeu Mazzola Verza, Professor de Filosofia da UFMG, sobre o livro “Introdução à filosofia islâmica”, de Massimo Campanini

A filosofia islâmica ou, como alguns preferem, a falsafa, a filosofia produzida em língua árabe, origina-se na recepção da filosofia grega por parte do mundo islâmico devido ao movimento de traduções iniciado durante o período abássida (séc. VII), principalmente por cristãos jacobitas e nestorianos. Durante muito tempo a filosofia islâmica foi estudada mais em vista daquilo que podia contribuir para a compreensão das fontes de filósofos cristãos, como Tomás de Aquino, Duns Scotus e Alberto Magno, do que por si mesma como filosofia autônoma e original. Mesmo quando ela mesma era objeto de estudo, a concepção de que era constituída por uma contínua preocupação com o embate entre fé e razão levava os estudiosos a acreditar que seus autores tinham sempre algo a esconder, já que suas verdadeiras opiniões contradiziam quer os fundamentos da religião quer a doutrina dos que detinham o poder.

Pode-se dizer que nas última duas décadas os estudos sobre a falsafa já não seguem esse quadro. Atingiram um nível de sofisticação e especialização, tanto metodológica quanto textual, sem precedentes na história da filosofia, o qual o livro de Massimo Campanini reflete. Antes de ser uma história da filosofia islâmica, o livro é uma reflexão sobre seus principais temas, de modo a lhe restituir seu sentido próprio, como adverte o próprio autor.

Campanini, na primeira parte da obra, apresenta-nos um quadro cronológico dos principais filósofos que comporão seu foco de investigação, expondo as principais ideias desses pensadores e as influências que eles receberam. Analisando o processo de formação dessas correntes de pensamento, mostra em que medida podem ser chamadas de islâmicas, defendendo, principalmente, que esses filósofos não buscavam na filosofia grega um “modelo de racionalidade”, mas uma base para suas próprias concepções religiosas. Conclui a primeira parte com uma análise das várias interpretações que essa filosofia recebeu de seus leitores contemporâneos.

Na segunda parte do livro, tomando como fio condutor o conceito de tawhid, unicidade divina, o autor passa a analisar os temas que surgem a partir dele, como a estrutura do cosmos e o arbítrio, a maneira como os filósofos islâmicos o trataram, bem como seu papel nos respectivos sistemas. Seu objetivo é mostrar como, apesar de posições diversas, a relação íntima que o homem, o mundo e Deus guardam é elemento constitutivo de seu pensamento.

Permeiam essas páginas a reflexão sobre o papel do intelecto humano nos caminhos da humanidade e o esmiuçar de questões delicadas como a finitude e a imortalidade, e a necessidade (ou não) do agir divino. Haveria um motivo para a Criação? Autores tão importantes para a formação do legado filosófico universal quanto Averróis, Avicena, Avempace, Ibn Khaldūn, al-Fārābī e al-Ghazālī introduzem, mas também aprofundam, questões primordiais sobre a filosofia islâmica nesta obra de intenso vigor analítico.

 

Introdução à filosofia islâmica

Massimo Campanini

Editora Estação Liberdade

Tradução do italiano: Plínio Freire Gomes

240 páginas, 14 x 21 cm

ISBN: 978-85-7448-186-9

Preço: R$ 42,00

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🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura 🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura Árabe da Ásia 

A Aigo Livros promoverá o curso online Literatura Árabe da Ásia, que abordará a introdução à história dos países de língua árabe do continente, os da região do Oriente Médio e da Península Arábica, a partir dos livros, nos dias 5, 12, 19 e 26 de agosto, terças-feiras, das 19h às 20h30. 

Os encontros tratarão sobre o colonialismo europeu no mundo árabe, da questão da Palestina, os sectarismos no Oriente Médio e as imigrações e diásporas árabes. O curso será ministrado por Jemima de Souza Alves, pós-doutoranda em Letras na FFLCH-USP, com mestrado e doutorado na mesma universidade, tradutora do árabe e do inglês de livros como “Narinja”, de Jokha al-Harthi, “Ave Maria”, de Sinan Antoon, entre outros; integra o grupo de pesquisa “Tarjama - Escola de tradutores de literatura árabe moderna”, sob a supervisão da Profa. Dra. Safa A-C Jubran; e Paula Carvalho, historiadora, jornalista. Pós-doutoranda em História pela Unifesp. Mestre em história pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), estuda viajantes, principalmente os disfarçados. Lançou o livro “Direito à vagabundagem: as viagens de Isabelle Eberhardt” em 2022 pela editora Fósforo. É uma das criadoras do movimento Um Grande Dia para as Escritoras.

Confira a programação do curso:

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Sugestão de leitura: Ave Maria, Sinan Antoon (@editoratabla)

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Sugestão de leitura: Correio Noturno, de Hoda Barakat (@editoratabla)

Para participar é necessário fazer uma contribuição de R$220,00, faça a sua inscrição no link da bio da @aigolivros. As aulas serão gravadas e ficarão disponíveis por 30 dias.
🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista n 🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista no Prêmio Jabuti Acadêmico

O livro “Gaza no coração: história, resistência e solidariedade na Palestina” está entre os semifinalistas do Prêmio Jabuti Acadêmico. A indicação reconhece a relevância coletiva do trabalho que resultou na obra, organizada com o objetivo de reunir reflexões críticas sobre a Palestina e sua luta por autodeterminação.

Entre os autores e autoras que assinam os textos, estão os associados do Instituto da Cultura Árabe (ICArabe)Milton Hatoum (benemérito), José Arbex e Salem Nasser. Também participam da publicação Reginaldo Nasser,  Soraya Misleh, Safra Jubram e outros pesquisadores, jornalistas e ativistas comprometidos com o tema. O conjunto de artigos busca contribuir para o debate público sobre a realidade palestina, reforçando a urgência de interromper o genocídio em curso e a necessidade de fortalecer a solidariedade internacional com o povo palestino.

A obra foi publicada pela Editora Elefante, com edição de Tadeu Breda.

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