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Você está em:Home»ARTIGOS»Obama e o petróleo do Iraque
ARTIGOS

Obama e o petróleo do Iraque

Com a eleição de Barack Obama acreditava-se que algo mais concreto poderia acontecer para que fossem aplicados os planos de paz para o Oriente Médio já estabelecidos e as dezenas de tentativas de implementa-los. Qual o quê. A Casa Branca não consegue, ou não tem interesse, em pressionar Israel a aceitar qualquer tipo de negociação.

O gabinete do primeiro-ministro Beniamin Netanyahu, com Avigdor Lieberman como ministro das Relações Exteriores de Israel, radicalizou as posições mais sectárias de Israel. Não admitem um estado palestino, não cessam de aumentar as colônias na Cisjordânia e Jerusalém, estão varrendo os palestinos de suas casas em Jerusalém, cercando sua mesquita sagrada, continuam estendendo a construção do muro de isolamento de palestinos na Cisjordânia, que já tem mais de 600km de extensão ocupando mais 10% dos territórios palestinos.

Nada em relação a situação da volta dos refugiados expulsos, não abrem o bloqueio de Gaza, ao contrário, fecham mais, ridicularizam as posições de Mahmud Abbas, laico conciliador da OLP/Fatah, enfrentam a diplomacia americana e europeia com rodeios e evasivas, interromperam as conversações com a Turquia em relação ao Golan ocupado, continuam sobrevoando o sul do Líbano, continuam com incursões de ataques mortais a palestinos do Hamas, continuam impedindo a entrada de observadores, jornalistas e ajuda humanitária a Gaza.

Enfrentam a oposição internacional a esta política belicista, expansionista e genocida com artimanhas diplomáticas e declarações ilusórias de modo a justificar estes atos como auto defesa do Estado de Israel e não expansionismo e limpeza étnica. Os EUA, a Europa e o resto do mundo nada podem fazer para dar continuidade de solução a qualquer plano de paz mínimo. Israel não arredará um centímetro de suas posições, ao contrário, está cada vez mais agressiva e expansiva. Já pensam em construir outro muro no Sinai, fronteira com o Egito.

Enquanto não mudar a correlação de forças militar e política no Oriente Médio não haverá paz. Enquanto o Egito, a Jordânia e a Árabia Saudita forem aliados incondicionais dos EUA esta correlação de forças não vai mudar. Só a Síria e o Irã apoiando a luta dos palestinos não são fortes o suficiente para peitar Israel com seu exército espetacular.

Em 28 de Dezembro de 2009 completou um ano da terrível matança e destruição de Gaza. Houve manifestações no mundo todo em protesto contra a continuidade do bloqueio e o abandono da reconstrução da cidade. Ainda existem mais de 15.000 desabrigados por moradias destruídas vivendo em tendas improvisadas. Crianças sem assistência e sem escola. Fome, miséria, condições sub humanas para um milhão e meio de pessoas. O mundo todo ignora esta tragédia, inclusive árabes e muçulmanos aliados aos EUA e portanto indiretamente a Israel.

Um comboio com 150 veículos e mais de 1.000 pessoas não puderam entrar em Gaza para prestar solidariedade. Foram barrados no porto de Aqaba no Mar Vermelho pela diplomacia egípcia aliada dos EUA e Israel. Essa comitiva, chamada de “Linha da Vida III”, foi organizada por Gerge Galloway, deputado inglês da Casa dos Comuns, que juntou voluntários, intelectuais ativistas de ONGs de direitos humanos da Europa e do mundo árabe para levar víveres, medicamentos e assistência humanitária. Foram obrigados a atravessar toda a Síria até o porto de Lataquie e de lá embarcar em navios turcos e aviões cedidos pela Turquia e Síria para atingir o porto e o aeroporto de Al Arish no Sinai e daí poder entrar em Gaza.

A hegemonia americana no mundo um dia termina. Sua economia não pode suportar despesas de guerra, de combate e vigilância “anti-terrorismo” no mundo todo. Eles têm tropas no Iraque, no Afeganistão, na Somália, no Iêmen, na Colômbia, na Ásia e África, bases militares ao redor da Terra inteira. Seus problemas econômicos internos aumentaram após a recente crise. Estimativas do FMI apontam que até 2014 a dívida pública americana pode atingir 112% do PIB.

Na Ásia, a China e a Rússia se uniram em 2009 para formar o bloco regional independente da Europa e EUA. A União Europeia também sabe que sua economia não pode mais depender totalmente da americana. A África, América Latina e o Sudeste Asiático possuem blocos econômicos regionais operando e se desenvolvendo. O Japão está se voltando mais para a Ásia do que para a América do Norte. Em inúmeros contratos e negociações no mundo o dólar não é mais a moeda de troca.

Todo império um dia se acaba. Vale lembrar o verso do poeta persa Omar Kháyyám: “Olha o céu e contempla a lua, quantas civilizações ela já viu morrer?”. Israel e as monarquias árabes, sem o apoio militar e econômico americano, não serão as mesmas.

Entre 11 e 12 de dezembro de 2009 o Iraque promoveu a segunda rodada do leilão para renovação dos contratos de exploração de suas jazidas. Este país, invadido pelos EUA em 2003 a pretexto de remover Saddam Hussein, possui 10% das reservas mundiais conhecidas, ficando atrás da Arábia Saudita e Irã. Apesar de todos os riscos e inseguranças, 44 empresas do mundo acorreram ao leilão. Após 35 anos fora do Iraque os cartéis do petróleo enviaram seus “majors” para esta grande rodada mundial no novo “El Dorado”. O preço médio do barril no mercado internacional gira em torno de US$75,00. O objetivo iraquiano era não pagar mais de US$1,50 por barril extraído, condicionando a concessão a um aumento gradativo da produção até que, em conjunto o Iraque, possa atingir 12 milhões de barris/dia até 2016, encostando na Arábia Saudita, maior reserva e maior produtor mundial.

Resta saber o que o governo fantoche não-representativo iraquiano irá fazer com tantos petrodólares. O país continua ocupado pelas forças americanas e a sustentação deste governo no poder depende dela. A reconstrução do país está parada em função das guerrilhas e dissidências. Sabe-se da corrupção interna e do interesse de empresas americanas e internacionais participarem do bolo da reconstrução e do desenvolvimento tutelado. Estes dólares certamente não seguirão para atenuar a miséria do povo nem para o apaziguamento interno promovendo a retomada da identidade nacional. Tampouco para reconstruir o país e seu acervo cultural e moral destruído pelos bombardeios americanos. Toda riqueza do fino petróleo iraquiano está de volta às mãos do cartel, como sempre acontece.

“ Em qualquer lugar do mundo onde eclodir uma revolta ou guerra sempre se encontram envolvidos o petróleo e os dedos do cartel”. (Jacques Bergier)

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📚 Novo verbete no ar! Intifada é o tema da ve 📚 Novo verbete no ar!

Intifada é o tema da vez na série do ICArabe que busca ampliar o conhecimento sobre o mundo árabe com informação qualificada e combate a estereótipos.

A palavra, que significa “sacudida” ou “revolta”, marca os levantes palestinos contra a ocupação israelense.

📝 Texto da professora Isabela Agostinelli.

⬅️ Arraste para o lado e confira!
🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e polític 🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e políticas de extermínio: O caso da Palestina" - O encontro ocorrerá hoje, 22 de julho, terça-feira, às 19h, na Associação Católica Bom Pastor - Aracaju.

@ufsoficial 
@ufs_itabaiana
🕌✨️O novo site do ICArabe está no ar! 

🔗Acesse para se manter informado sobre a cultura árabe no Brasil e no mundo: https://icarabe.org/

📲 Link disponível na bio e nos stories
CONVITE - 📚Série Encontros Acadêmicos

🇱🇧A Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências e o Centro Cultural Justiça Federal promoverão o Encontro com o jornalista Guga Chacra (Membro Titular da Academia – Cadeira 27), que abordará o tema "Líbano: Panorama Atual e Perspectivas", no dia 24 de julho, quinta-feira, às 17h, no Centro Cultural Justiça Federal – Sala das Sessões, localizado na Av. Rio Branco, 241 – Centro, Rio de Janeiro – RJ. 

🔗A inscrição é gratuita e pode ser feita pelo site: 
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Link disponível nos stories.

👥 Realização:
Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências

🤝 Apoio Institucional:
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🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do 🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do Conselho Mundial das Comunidades Muçulmanas e da FAMBRAS: Diálogos Islâmicos entre Culturas: Brasil, América Latina e Mundo Árabe”, nos dias 06, 12 e 19 de agosto, das 9h às 10h30. O evento será online e gratuito, com tradução em 4 idiomas e certificado.

🔗 Inscreva-se pelo QR Code na imagem ou pelo link disponível nos stories.

@fambras 
@academy_halal
🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura 🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura Árabe da Ásia 

A Aigo Livros promoverá o curso online Literatura Árabe da Ásia, que abordará a introdução à história dos países de língua árabe do continente, os da região do Oriente Médio e da Península Arábica, a partir dos livros, nos dias 5, 12, 19 e 26 de agosto, terças-feiras, das 19h às 20h30. 

Os encontros tratarão sobre o colonialismo europeu no mundo árabe, da questão da Palestina, os sectarismos no Oriente Médio e as imigrações e diásporas árabes. O curso será ministrado por Jemima de Souza Alves, pós-doutoranda em Letras na FFLCH-USP, com mestrado e doutorado na mesma universidade, tradutora do árabe e do inglês de livros como “Narinja”, de Jokha al-Harthi, “Ave Maria”, de Sinan Antoon, entre outros; integra o grupo de pesquisa “Tarjama - Escola de tradutores de literatura árabe moderna”, sob a supervisão da Profa. Dra. Safa A-C Jubran; e Paula Carvalho, historiadora, jornalista. Pós-doutoranda em História pela Unifesp. Mestre em história pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), estuda viajantes, principalmente os disfarçados. Lançou o livro “Direito à vagabundagem: as viagens de Isabelle Eberhardt” em 2022 pela editora Fósforo. É uma das criadoras do movimento Um Grande Dia para as Escritoras.

Confira a programação do curso:

05.08 (19h às 20h30): Quando o colonialismo europeu chega ao mundo árabe
Sugestão de leitura: Narinja, Jokha Alharthi (@editoramoinhos)

12.08 (19h às 20h30): Vamos falar sobre a Palestina
Sugestão de leitura: Detalhe menor, Adania Shibli (@todavialivros)

19.08 (19h às 20h30): Os sectarismos no Iraque e no Oriente Médio
Sugestão de leitura: Ave Maria, Sinan Antoon (@editoratabla)

26.08 (19h às 20h30): Imigrações e diásporas árabes
Sugestão de leitura: Correio Noturno, de Hoda Barakat (@editoratabla)

Para participar é necessário fazer uma contribuição de R$220,00, faça a sua inscrição no link da bio da @aigolivros. As aulas serão gravadas e ficarão disponíveis por 30 dias.
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