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Você está em:Home»ARTIGOS»Presença de Milton Hatoum
ARTIGOS

Presença de Milton Hatoum

Gabriel Bonduki

Um mergulho no universo ficcional da obra de Milton Hatoum revela uma tensão tênue em que se mesclam contrastes dramáticos e um padrão de linguagem que mantém uma uniformidade… uma certa constante narrativa. Essa narrativa também está associada às paisagens de Cidades que nasceram à beira de grandes rios, e rios são um símbolo da passagem do tempo, nos dramas (sociais e individuais), presente em importantes obras de grandes nomes da Literatura, como Faulkner, Conrad e Euclides da Cunha. Assim escreve Davi Arrigucci Jr. na orelha da primeira edição (1989) de ‘Relato de um Certo Oriente’: ‘O romance é aqui… a arte de reconstruir a casa que se foi. Uma casa, um mundo… Não se resiste ao fascínio dessa prosa evocativa, traçada com raro senso plástico e pendor lírico: viagem encantatória por meandros de frases longas e límpidas, num ritmo de recorrências e remansos, de regresso à cidade ilhada pelo rio e a floresta amazônica, onde uma família de imigrantes libaneses… vive seu drama de paixões contraditórias’. Nesse primeiro romance, Milton Hatoum ancora sua criação já no cenário da Manaus de sua infância, com narradores e testemunhos entrelaçados, como nas ‘Noites Árabes’. Descreve, numa compilação gravada, a busca de um tempo vivido ao redor da figura matricial de Emilie, a dona da casa, e de sua saga familiar, narrada pela ‘neta adotiva’ que chega a Manaus depois de muitos anos fora e reencontra um grande pátio vazio: ‘…as passagens entre os vastos jardins, passagens de uma infância sob os jambeiros e palmeiras mais altas que as casas; as cantigas, o convívio com as falas dos outros e nossas gargalhadas, ao escutar o idioma híbrido que Emilie inventava todos os dias…’ Em Relato já aparece um contraponto entre dois polos, duas visões sociais, também presente em Dois Irmãos (através de Domingas): o contato da figura central da mãe libanesa com as expressões da cultura nativa e no convívio de Emilie com uma das criadas prediletas, a ‘quase-escrava’ Anastácia Socorro: ‘Emilie, ao contrário de meu pai… e de nossos vizinhos, não tinha vivido no interior do Amazonas. Ela, como eu, jamais atravessara o rio… Maravilhava-se com a descrição da trepadeira que espanta a inveja, das folhas malhadas de um tajá, que reproduz a fortuna de um homem… Anastácia falava horas a fio, sempre gesticulando… Ao contar histórias, sua vida parava para respirar; e aquela voz trazia para dentro do sobrado, para dentro de mim e de Emilie, visões de um mundo misterioso: não exatamente o da floresta, mas o do imaginário de uma mulher que falava para se poupar, que inventava para tentar escapar ao esforço físico, como se a fala permitisse a suspensão momentânea do martírio’, nas palavras do filho que emigrou para o sul do país, aqui referindo-se explicitamente à arte de sobreviver através de contar histórias… Como nas noites de Sherazade e em tantos outros ofícios, como o ofício do escritor… Uma outra passagem desse trecho de Relato alude à figura de Dorner, fotógrafo e estudioso alemão amigo da família objeto da descrição do romance: ‘Numa das cartas que me enviou da Alemanha… (diz) que na província a calúnia é cultuada como uma deusa.’ ‘É o que há de mais inventivo na vida provinciana…’ escreve Dorner ‘…além de ser a única opção para que os idiotas resistam ao tédio. Por isso, não seria um disparate afirmar que os idiotas também inventam.’ Assim, a busca da perfeição narrativa em Milton Hatoum assume um caráter possível e ambicioso, e se constitui já em seu primeiro e premiado livro na revelação de um universo literário único, que consegue ligar o regional e o universal, o pessoal e o brasileiro, o ‘oriental’ e o ‘moderno’. Tanto ‘Dois Irmãos’ quanto ‘Cinzas do Norte’ e ‘Órfãos do Eldorado’ avançam na direção dessa construção e dessa busca. A preocupação com as questões históricas, as fraquezas e tragédias humanas, assim como com os problemas da Amazônia, não prevalecem sobre a procura em seus romances dessa perfeição, da construção de uma narrativa cada vez mais original e consistente. *a partir de texto publicado originalmente na revista Chams

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O Instituto da Cultura Árabe, baseado em São Paulo, Brasil, é uma entidade civil, autônoma, laica, de caráter científico e cultural. Visa a integrar, estudar e promover as várias formas de expressão da cultura árabe, antigas e contemporâneas, e encorajar o reconhecimento de sua presença na sociedade brasileira. Está aberto à participação de todos os que acreditam ser premente assegurar o respeito às diferenças.

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📚 Novo verbete no ar! Intifada é o tema da ve 📚 Novo verbete no ar!

Intifada é o tema da vez na série do ICArabe que busca ampliar o conhecimento sobre o mundo árabe com informação qualificada e combate a estereótipos.

A palavra, que significa “sacudida” ou “revolta”, marca os levantes palestinos contra a ocupação israelense.

📝 Texto da professora Isabela Agostinelli.

⬅️ Arraste para o lado e confira!
🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e polític 🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e políticas de extermínio: O caso da Palestina" - O encontro ocorrerá hoje, 22 de julho, terça-feira, às 19h, na Associação Católica Bom Pastor - Aracaju.

@ufsoficial 
@ufs_itabaiana
🕌✨️O novo site do ICArabe está no ar! 

🔗Acesse para se manter informado sobre a cultura árabe no Brasil e no mundo: https://icarabe.org/

📲 Link disponível na bio e nos stories
CONVITE - 📚Série Encontros Acadêmicos

🇱🇧A Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências e o Centro Cultural Justiça Federal promoverão o Encontro com o jornalista Guga Chacra (Membro Titular da Academia – Cadeira 27), que abordará o tema "Líbano: Panorama Atual e Perspectivas", no dia 24 de julho, quinta-feira, às 17h, no Centro Cultural Justiça Federal – Sala das Sessões, localizado na Av. Rio Branco, 241 – Centro, Rio de Janeiro – RJ. 

🔗A inscrição é gratuita e pode ser feita pelo site: 
https://abre.ai/encontroacademia

Link disponível nos stories.

👥 Realização:
Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências

🤝 Apoio Institucional:
Centro Cultural Justiça Federal

@academialibanobrasil
🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do 🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do Conselho Mundial das Comunidades Muçulmanas e da FAMBRAS: Diálogos Islâmicos entre Culturas: Brasil, América Latina e Mundo Árabe”, nos dias 06, 12 e 19 de agosto, das 9h às 10h30. O evento será online e gratuito, com tradução em 4 idiomas e certificado.

🔗 Inscreva-se pelo QR Code na imagem ou pelo link disponível nos stories.

@fambras 
@academy_halal
🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura 🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura Árabe da Ásia 

A Aigo Livros promoverá o curso online Literatura Árabe da Ásia, que abordará a introdução à história dos países de língua árabe do continente, os da região do Oriente Médio e da Península Arábica, a partir dos livros, nos dias 5, 12, 19 e 26 de agosto, terças-feiras, das 19h às 20h30. 

Os encontros tratarão sobre o colonialismo europeu no mundo árabe, da questão da Palestina, os sectarismos no Oriente Médio e as imigrações e diásporas árabes. O curso será ministrado por Jemima de Souza Alves, pós-doutoranda em Letras na FFLCH-USP, com mestrado e doutorado na mesma universidade, tradutora do árabe e do inglês de livros como “Narinja”, de Jokha al-Harthi, “Ave Maria”, de Sinan Antoon, entre outros; integra o grupo de pesquisa “Tarjama - Escola de tradutores de literatura árabe moderna”, sob a supervisão da Profa. Dra. Safa A-C Jubran; e Paula Carvalho, historiadora, jornalista. Pós-doutoranda em História pela Unifesp. Mestre em história pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), estuda viajantes, principalmente os disfarçados. Lançou o livro “Direito à vagabundagem: as viagens de Isabelle Eberhardt” em 2022 pela editora Fósforo. É uma das criadoras do movimento Um Grande Dia para as Escritoras.

Confira a programação do curso:

05.08 (19h às 20h30): Quando o colonialismo europeu chega ao mundo árabe
Sugestão de leitura: Narinja, Jokha Alharthi (@editoramoinhos)

12.08 (19h às 20h30): Vamos falar sobre a Palestina
Sugestão de leitura: Detalhe menor, Adania Shibli (@todavialivros)

19.08 (19h às 20h30): Os sectarismos no Iraque e no Oriente Médio
Sugestão de leitura: Ave Maria, Sinan Antoon (@editoratabla)

26.08 (19h às 20h30): Imigrações e diásporas árabes
Sugestão de leitura: Correio Noturno, de Hoda Barakat (@editoratabla)

Para participar é necessário fazer uma contribuição de R$220,00, faça a sua inscrição no link da bio da @aigolivros. As aulas serão gravadas e ficarão disponíveis por 30 dias.
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