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ARTIGOS

O declínio do Império

Poucos impérios na História reconheceram os limites de seu poder e, a tempo, salvaram-se das conseqüências de uma excessiva ambição. Enquanto historiadores apontam o Império Romano como o mais clássico exemplo de declínio de um império excessivamente estendido, há modelos igualmente desastrosos na história moderna. A Rússia imperial dos Romanov, o Império Austro-Húngaro dos Habsburgos e os Otomanos que dominaram o Estado Islâmico, todos colapsaram sob circunstâncias de revolução ou conflito global. O Império Britânico aprendeu a lição dos limites do poder imperial depois que foi batido pela Alemanha na Segunda Guerra Mundial e pressionado por movimentos de libertação nacional. Londres escolheu renunciar ao império onde “o sol jamais se põe” porque era insustentável. O Império Soviético, por outro lado, implodiu. Contrário a alegações de alguns analistas estadunidenses, não foram as políticas confrontacionais de Ronald Reagan que o puseram abaixo.

Os Estados Unidos, a mais recente potência imperial no palco mundial, estão perdendo a rara oportunidade de aprender essas lições históricas. Ou sua elite política não lê história – exceto, talvez, a sua própria – ou ela é levada por um arrogante sentimento de invencibilidade (um antigo vício imperial). Graças à administração Bush e seus neocons, os Estados Unidos estão presos em um turbulento Oriente Médio. Estão atolados no Iraque sem uma clara direção estratégica de como sair, estão em confronto com o Irã a respeito da questão de tecnologia nuclear deste e congelaram o processo de paz palestino-israelense. Estrangularam o democraticamente eleito governo palestino, trabalhando com Israel para dividir a Autoridade Palestina, e soltaram a máquina militar assassina de Israel contra o povo palestino.

Em outros lugares, a administração Bush está perseguindo políticas confrontacionais similares. Ainda está no imbróglio no Afeganistão, onde a União Soviética lutou uma década e perdeu; colocou abaixo o progresso feito pela administração Clinton nas negociações com a Coréia do Norte a respeito de seu programa de armas nucleares, substituindo o diálogo pelas ameaças e sanções punitivas; encorajou a Etiópia a intervir militarmente na guerra civil da Somália, desta forma incitando uma conflagração potencialmente maior no Chifre da África; e está alimentando uma corrida por armas na região do Golfo. E além de tudo isso, a guerra do presidente Bush contra o terrorismo está aumentando, e não diminuindo, este perigoso fenômeno global. Os Estados Unidos estão se estendendo além dos limites.

Seguindo os padrões históricos, a ascensão do poder imperial dos Estados Unidos veio nos calcanhares do colapso da ex-União Soviética. A execução da primeira Guerra do Golfo, que jogou o invasor Iraque para fora do Kuwait, foi o primeiro teste da superioridade imperial. Não foi até o término das duas administrações sucessivas do presidente democrata Bill Clinton, a subida ao poder de George W. Bush e sua turma neocon e os eventos catastróficos do 11 de setembro de 2001 que as ambições imperiais dos Estados Unidos tornaram-se maduras. As sete décadas precedentes de relações internacionais bipolares, até 1990, foram marcadas por coerção auto-infligida baseada na limitação do exercício do poder a esferas de influência.

Em um documento-marco de estratégia da Casa Branca lançado em setembro de 2002 – intitulado The National Security Strategy of the United States – , os republicanos neoconservadores revelaram sua visão global imperial. Anuncia, basicamente, que não permitirá que a supremacia militar, mantida desde o colapso da ex-União Soviética, “seja igualado ou ultrapassado”; que os Estados Unidos lançarão ataques preventivos contra países que sejam suspeitos de desenvolver armas de destruição em massa e que possam ser “percebidos como uma ameaça aos Estados Unidos”; e que atacará e destruirá organizações terroristas que tenham um alcance global. O Império estava a todo o vapor e preparado para invadir o Iraque, o que fez em março de 2003.

Ponto central da estratégia imperial dos Estados Unidos, o Iraque pode em breve provar sua nemesis . Por todos os critérios, a invasão e ocupação do Iraque são um exemplo típico da velha conquista colonial para ganhos econômicos. A ninguém é possível recordar exatamente o que a invasão ilegal queria alcançar, e por quem. Foi para a eliminação de armas de destruição em massa que jamais foram encontradas? Foi para remodelar o Iraque em um modelo de democracia para ser seguido pelos países do Oriente Médio? Foi o alegado conto-de-fada de destruir a colaboração não-existente entre o regime secular baathista de Saddam Hussein e a Al-Qaeda? Ou foi para livrar-se de Saddam Hussein, o ditador cuja execução brutal, e a indignação internacional que esta provocou, serviu mais para redimi-lo do que para puni-lo?

O propósito mais claro a emergir até o momento é que a invasão visa dominar a região rica em petróleo do Golfo, reorientar os incorrigíveis regimes árabes e desestabilizar e enfraquecer o Irã no interesse de Israel. Quatro anos guerra adentro, e apesar das alegações em contrário, a campanha dos Estados Unidos no Iraque e região falhou. A nova direção política do presidente Bush de mandar mais tropas para o Iraque fará pouco em mudar a situação; o país foi destruído além do ponto de reconstrução, a violência sectária não tem limites, as mortes de estadunidenses e iraquianos continuam a se acumular e uma partição do país toma caminho para se estabelecer. Como o Grupo de Crise Internacional notou, o Iraque encara “uma completa desintegração em um estado de caos completo” – resultado do infortúnio de uma potência imperial inexperiente.

O único caminho de avanço para os Estados Unidos no Iraque é a saída, seja pelo crescimento das mortes, o reinante estado de caos ou a oposição resistente da maioria Democrata no Congresso estadunidense para uma guerra sem fim. Em meados de 2007, a administração Bush entrará em um estado de hibernação na preparação para a eleição presidencial de 2008. Então, ou todos tentarão deixar o Iraque para trás, ou usá-lo para ganhar popularidade sobre os republicanos nas pesquisas de campanha. Com a saída inevitável dos Estados Unidos do Iraque, o Oriente Médio/Região do Golfo jamais será a mesma e o exercício do poder imperial passará por uma mudança fundamental.

Qualquer que seja a virada que os Estados Unidos dêem a uma eventual saída do Iraque, não há como evitar a conclusão universal que sua invasão foi um retumbante fracasso. Isso irá encorajar terroristas e jihadistas, fortalecer regimes autocráticos, que alegremente verão a partida dos Estados Unidos como uma regressão no desejo por genuínas mudanças democráticas, e fortalecer a influência do Irã, que entrará em confronto indireto, e possivelmente direto, com Israel. A presença militar dos Estados Unidos que será deixada para trás no Golfo criará um casus belli para forças nacionalistas que se opõem à presença militar estrangeira em território árabe. Isso também enfraquecerá regimes leais aos Estados Unidos, e estes crescentemente serão vistos como colaboradores de potências militares estrangeiras. A única alternativa com a qual os países árabes do Golfo podem arcar é constituir suas próprias forças militares, com a assistência dos Estados Unidos, para deter o Irã, recompensar a indústria de armas dos Estados Unidos com contratos generosos e evitar serem pegos despreparados em um futuro conflito entre Israel e Irã. Essa atitude já está alimentando uma corrida por armas na região, que pode levar a aquisições de armas não-convencionais. O chefe de inteligência saudita, Príncipe Muqrin Bin Abdel-Aziz, disse em uma conferência de segurança no Bahrein, em 8 de dezembro de 2006, que “o fato de Israel possuir armas nucleares é a mais perigosa ameaça contra a segurança do Golfo”. O primeiro-ministro de Israel, que recentemente indicou que Israel possui armas nucleares, tocou em um nervo ainda exposto em muitas partes da região.

Quando os Estados Unidos lutaram a guerra de uma década no Vietnã, saíram em 1974 extremamente traumatizados e de mãos vazias, sem sucesso em mostrar, ao aplacá-la, a perceptível ameaça comunista. Lá, não era nem uma potência imperial, apenas uma superpotência com uma visão estratégica equivocada da região do sudeste Asiático. Foi expulso e destruído por outras superpotências, como União Soviética e China. A derrota dos Estados Unidos no Iraque marcará o fim de uma pequena era de poder imperial. Os Estados Unidos acabarão como uma das diversas potências em condições iguais de competição por bens de uma região estratégica e rica.

*Este artigo foi originalmente publicado na edição nº 827 da edição inglesa do diário Al-Ahram weekly ( http://weekly.ahram.org.eg ). Tradução de Arturo Hartmann.

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Agradecemos ao público que prestigiou os filmes e debates no CineSesc e Centro Cultural Banco do Brasil. Até 2026!

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🗓  Sábado, 6 de setembro

🎥Logo mais, às 15h | Beirute Ocidental 
Sinopse: Após os bombardeios israelenses no Líbano, uma mulher convence um taxista a levá-la pelo país em busca do filho. Um road movie em meio às ruínas da guerra.

🎥 17h | "Os construtores de Alhambra" 
Sinopse: Entre a poesia e a arquitetura, o filme reconstrói a relação entre o sultão Yūsuf I e o poeta Ibn al-Khatib na criação da Alhambra. Um mergulho visual e histórico no esplendor do Andalus.

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📲A Editora Tabla acaba de disponibilizar em for 📲A Editora Tabla acaba de disponibilizar em formato digital duas novas obras: O país sem sombra e O desaparecimento do Sr. Ninguém.

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✨️ANBA: Marrocos leva artistas e cocuradora à ✨️ANBA: Marrocos leva artistas e cocuradora à Bienal de SP

▪️ Uma das mostras de arte mais importantes do mundo, a 36ª Bienal de São Paulo será inaugurada para o público no dia 6 de setembro com trabalhos de 120 artistas, entre os quais expoentes de diversas nações árabes. Apenas do Marrocos, haverá sete artistas, além da cocuradora Alya Sebti. 

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