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ARTIGOS

EUA difundem percepção de ameaça generalizada para manutenção de segredos

O argumento dos Estados Unidos de “combate ao terror” legitima suas ações de espionagem pública? NÃO

Creio que a pergunta, colocada por Opera Mundi, admite, implicitamente, a validade de dois pressupostos que deveríamos discutir: que o terrorismo é uma ameaça de grandes proporções; e que, para ser eficientemente combatido, é preciso fazer uso de ações de espionagem.

Há uma ideia geralmente aceita de que questões que envolvem a Política Internacional tendem a ser sempre perigosas, obrigando o Estado a fazer uso de medidas consideradas hediondas, mas que são justificadas por terem como objetivo preservar a segurança e a liberdade de seus cidadãos. Esse argumento sempre é invocado para os EUA justificarem bombardeios, assassinatos, tortura, espionagem e outras ações que, em outras circunstâncias, seriam consideradas abomináveis.

O princípio básico é o mesmo: se você conseguir número suficiente de pessoas assustadas, provavelmente elas vão permitir que o governo faça qualquer coisa para que você possa se sentir mais seguro.  O que está acontecendo é uma conseqüência direta dos atentados ocorridos no dia 11 de Setembro de 2001, quando as autoridades norte-americanas construíram a Al Qaeda como uma “ameaça existencial” da nação norte-americana.

Durante o período de 1999 a 2010, os atentados terroristas mataram cerca de 3 mil pessoas nos EUA, enquanto cerca de 360 mil foram mortas por armas de fogo. Ou seja, as chamadas armas leves representam uma ameaça para a vida do cidadão norte-americano cem vezes maior do que o terrorismo. Um cálculo aproximado sugere que, nos últimos cinco anos, as chances de ser morto por um terrorista são de uma em 20 milhões, sendo que o risco de morrer em um acidente de carro de um em 19.000. O terrorismo é diferente de todas as outras ameaças que os norte-americanos estão expostos? Ao criar um difuso sentimento de perigo, governo, mídia e outras organizações tentam difundir a pecepção de ameaça generalizada, o que, em última instancia, justificaria a manutenção cada vez maior de seus “segredos”, bem como a busca incessante de descobrir o segredo dos outros. Espionando todo mundo, em todos os lugares.

Apesar do mito da América como a terra da liberdade ter sido constantemente desmentido há muito tempo, as revelações de Edward Snowden sobre os detalhes de como a NSA (Agência Nacional de Segurança dos EUA) monitora supostos terroristas permitiu que os cidadãos norte-americanos fizessem automaticamente analogia entre a sociedade democrática liberal em que vivem e os Estados totalitários, onde a vigilância é onipresente. As vendas do Livro 1984, de Georg Orwell, na Amazon Books, aumentaram 6.000% em um único dia. Mas, paradoxalmente, as revelações também permitiram às autoridades governamentais argumentarem que a divulgação de informações sigilosas estava causando danos consideráveis à segurança da nação, o que justificaria expandir prerrogativas dos servições de inteligência para um sistema de vigilância em massa.

De certa forma, a política atual incentiva vazamentos, já que há poucos canais legais que permitem a denúncia de irregularidades na área de inteligência, e os que existem não fornecem proteções seguras para denunciantes que, compreensivelmente, têm boas razões para duvidar das autoridades. Tudo isso torna ainda mais difícil a distinção entre os segredos que o conhecimento público da informação supera o prejuízo da revelação, daqueles segredos que realmente afetariam a segurança nacional.
Estarão mais seguros os norte-americanos após ceder uma parcela significativa de sua liberdade? No fundo, o que está em jogo é a legitimidade da democracia, pois como podemos saber se o governo atingiu o equilíbrio certo entre a segurança e a liberdade, como proclamou o presidente Obama, se até as interpretações jurídicas estão envoltas em segredo?

 

(*) Reginaldo Nasser é chefe do Departamento de Relações Internacionais da PUC-SP 2013 e professor do Programa de Pós-Graduação San Tiago Dantas (Unesp, Unicamp e Puc-SP). Pesquisador responsável do Instituto Nacional de Estudos Sobre os EUA (INEU). Bolsista Eramus (Universidade do Porto 2010). Desenvolve pesquisa na área de Política Internacional com ênfase em Conflitos Internacionais, Segurança Internacional, terrorismo, Oriente Médio e política externa dos Estados Unidos.


Artigos assinados são responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, a opinião do ICArabe.

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🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e polític 🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e políticas de extermínio: O caso da Palestina" - O encontro ocorrerá hoje, 22 de julho, terça-feira, às 19h, na Associação Católica Bom Pastor - Aracaju.

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CONVITE - 📚Série Encontros Acadêmicos

🇱🇧A Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências e o Centro Cultural Justiça Federal promoverão o Encontro com o jornalista Guga Chacra (Membro Titular da Academia – Cadeira 27), que abordará o tema "Líbano: Panorama Atual e Perspectivas", no dia 24 de julho, quinta-feira, às 17h, no Centro Cultural Justiça Federal – Sala das Sessões, localizado na Av. Rio Branco, 241 – Centro, Rio de Janeiro – RJ. 

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🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do 🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do Conselho Mundial das Comunidades Muçulmanas e da FAMBRAS: Diálogos Islâmicos entre Culturas: Brasil, América Latina e Mundo Árabe”, nos dias 06, 12 e 19 de agosto, das 9h às 10h30. O evento será online e gratuito, com tradução em 4 idiomas e certificado.

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@fambras 
@academy_halal
🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura 🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura Árabe da Ásia 

A Aigo Livros promoverá o curso online Literatura Árabe da Ásia, que abordará a introdução à história dos países de língua árabe do continente, os da região do Oriente Médio e da Península Arábica, a partir dos livros, nos dias 5, 12, 19 e 26 de agosto, terças-feiras, das 19h às 20h30. 

Os encontros tratarão sobre o colonialismo europeu no mundo árabe, da questão da Palestina, os sectarismos no Oriente Médio e as imigrações e diásporas árabes. O curso será ministrado por Jemima de Souza Alves, pós-doutoranda em Letras na FFLCH-USP, com mestrado e doutorado na mesma universidade, tradutora do árabe e do inglês de livros como “Narinja”, de Jokha al-Harthi, “Ave Maria”, de Sinan Antoon, entre outros; integra o grupo de pesquisa “Tarjama - Escola de tradutores de literatura árabe moderna”, sob a supervisão da Profa. Dra. Safa A-C Jubran; e Paula Carvalho, historiadora, jornalista. Pós-doutoranda em História pela Unifesp. Mestre em história pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), estuda viajantes, principalmente os disfarçados. Lançou o livro “Direito à vagabundagem: as viagens de Isabelle Eberhardt” em 2022 pela editora Fósforo. É uma das criadoras do movimento Um Grande Dia para as Escritoras.

Confira a programação do curso:

05.08 (19h às 20h30): Quando o colonialismo europeu chega ao mundo árabe
Sugestão de leitura: Narinja, Jokha Alharthi (@editoramoinhos)

12.08 (19h às 20h30): Vamos falar sobre a Palestina
Sugestão de leitura: Detalhe menor, Adania Shibli (@todavialivros)

19.08 (19h às 20h30): Os sectarismos no Iraque e no Oriente Médio
Sugestão de leitura: Ave Maria, Sinan Antoon (@editoratabla)

26.08 (19h às 20h30): Imigrações e diásporas árabes
Sugestão de leitura: Correio Noturno, de Hoda Barakat (@editoratabla)

Para participar é necessário fazer uma contribuição de R$220,00, faça a sua inscrição no link da bio da @aigolivros. As aulas serão gravadas e ficarão disponíveis por 30 dias.
🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista n 🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista no Prêmio Jabuti Acadêmico

O livro “Gaza no coração: história, resistência e solidariedade na Palestina” está entre os semifinalistas do Prêmio Jabuti Acadêmico. A indicação reconhece a relevância coletiva do trabalho que resultou na obra, organizada com o objetivo de reunir reflexões críticas sobre a Palestina e sua luta por autodeterminação.

Entre os autores e autoras que assinam os textos, estão os associados do Instituto da Cultura Árabe (ICArabe)Milton Hatoum (benemérito), José Arbex e Salem Nasser. Também participam da publicação Reginaldo Nasser,  Soraya Misleh, Safra Jubram e outros pesquisadores, jornalistas e ativistas comprometidos com o tema. O conjunto de artigos busca contribuir para o debate público sobre a realidade palestina, reforçando a urgência de interromper o genocídio em curso e a necessidade de fortalecer a solidariedade internacional com o povo palestino.

A obra foi publicada pela Editora Elefante, com edição de Tadeu Breda.

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