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Você está em:Home»ENTREVISTAS»“Na peça, todas as mulheres expõem o amor e a vontade da paz, de uma maneira ou de outra”
ENTREVISTAS

“Na peça, todas as mulheres expõem o amor e a vontade da paz, de uma maneira ou de outra”

ICARABE: Que tipo de adaptação você fez dentro da peça?
CLARISSE: Primeiro, fiz a tradução na íntegra. Depois, tive que aparar algumas arestas. Nada dentro da peça é ficção. As pessoas apresentadas, todas as mulheres, a Heather conheceu-as, esteve com elas. Mas há alguns fatos, vamos chamar de jornalísticos, como por exemplo a prisão de Saddam Hussein, ou então o escândalo daquela tenente inglesa que sinalizava positivo com o dedo enquanto tinha um iraquiano na coleira, são coisas que já estão mais do que discutidas, não tem impacto nenhum, já foram mostradas. Não tinha sentido mais colocar isso, foi uma coisa que já gastou. Então essas coisas tive que adaptar, tirei esses dados mais jornalísticos que já foram esmiuçados.

ICARABE: Você então atualizou a peça, tirou coisas que você acreditava que faziam sentido dois anos atrás, mas já não fazem mais ?
CLARISSE: Exatamente. Acho que ficava uma ilustração absolutamente ultrapassada. E é só em uma personagem, uma intelectual exilada em Londres. Ela narra uma série de acontecimentos. Ela é radicalmente contra o Saddam. O personagem dela é absolutamente político, e foi ela que mais sofreu, que mais tive que mexer.

ICARABE: Você tem ligações familiares com o mundo árabe, certo?
CLARISSE: Sou neta de libaneses. Minha avó morreu sem falar o português direito, falava o árabe e falava o português com um sotaque muito forte. Em certo momento, fui ao Líbano conhecer minha família.

ICARABE: Em que ano?
CLARISSE: Foi nos anos 70, antes da guerra civil. Então há uma ligação porque sou neta de árabes.

ICARABE: Como foi mergulhar no mundo dessas mulheres árabes? Que tipo de aprendizado você tirou dessa experiência, ainda mais quando se trata de um assunto que é tão estereotipado no mundo ocidental?
CLARISSE: Exatamente, é um assunto muito estereotipado. E acho que foi disso que a Heather conseguiu fugir. É maravilhoso. Porque se você pegar essas nove mulheres, ali você encontrará os mistérios delas, as almas delas. As pessoas têm certos tipos de preconceito, e falei que se a peça tivesse algum tipo de preconceito, jamais faria. Um dos motivos para montar essa peça é que ela dá a oportunidade não só para a atriz explorar a coisa teatral, mas para a cidadã também, pois ela é uma tomada de posição. E é uma tomada de posição belíssima porque através dessas mulheres você descobre como elas amam, como elas lidam com os filhos, esse universo todo que supostamente é um mistério, e a Heather expõe com naturalidade e beleza. A peça literalmente é sobre a paz. Todas as mulheres expõem o amor e a vontade da paz, de uma maneira ou de outra.

ICARABE: Ela consegue dar voz a essas mulheres de forma que elas não sejam diminuídas, que não percam sua força como mulheres?
CLARISSE: Não! São nove monstros.

ICARABE: Pergunto por que geralmente a idéia que se faz da mulher árabe é aquela da dominada…
CLARISSE: Sim, da mulher submissa, sofrida. Não, a força delas é uma coisa que te derruba. Quando vou fazer o espetáculo, eu passo por todo o processo, me aqueço fisicamente, vocalmente, mas sempre digo para o diretor, é impressionante, quando subo no palco, elas me pegam pela mão, porque a força desses personagens, dessas mulheres, é uma coisa absurda. Teve uma moça que depois do espetáculo em Santo André veio a mim e disse: ‘queria saber onde eu entro nisso?’. Ela me disse que nós, ocidentais, nós achamos tão fortes, tão cheias de liberdade, e de repente ela vê essas mulheres.

ICARABE: Você pegou ou enxergou algo da sua avó ou de sua origem árabe?
CLARISSE: Não. Da minha avó, lembro que ela brincava muito, batia no pulso e dizia:‘Fia…’, e ela dizia ‘fia’ porque ela tinha chegado do Líbano e foi morar no interior. E o que era engraçado é que ela tinha um sotaque português caipira, então era uma zona. E ela batia assim no pulso e dizia ‘Fia, sangue não é água’, quando alguém discutia sobre alguma coisa. Então, quando faço essas mulheres, lembro dela falando ‘Fia, sangue não é água’, que remete a mim a força, a força que ela tinha como mulher, mãe de dezoito filhos, com meu avô mascate, e eles criaram uma bela história. Esse exemplo e essa frase, agora, fazem sentido para mim.

ICARABE: Os noticiários que chegaram do Lìbano durante os ataques de Israel, e mesmo a realidade caótica que o Iraque vive hoje, atingem de alguma forma sua atuação?
CLARISSE: Talvez atinge de forma que, seja lá ou seja aqui, sou contra qualquer tipo de guerra. E é claro que quando soube de Baalbeck, que destruíram tudo aquilo, lembrei de quando estive lá e daquela beleza que eu vi. Foi uma sensação ruim, mas acho que as personagens estão lá e independem do que acontece. Mas óbvio que as notícias te afetam e isso faz com que você suba no palco com mais energia.

ICARABE: A peça não é política, mas a leitura que as pessoas fazem de alguma forma é política? Isso é inevitável pelo contexto da peça?
CLARISSE: As pessoas que falam comigo vêm absurdamente emocionados e encantados com a peça. Acabei de encontrar no elevador um senhor aqui do prédio, vi ele nesse instante, e ele me perguntou se eu tenho com meus filhos a força que aquelas mulheres têm. Ele acabou comigo com essa pergunta. Que força? A força interior. Recebi um email de uma mulher ontem que se colocava radicalmente contra o que acontecia entre Palestina e Israel, e ela achou isso na peça, em um plano qualquer, mas aí foi da cabeça dela, porque a peça não chega perto disso, não fala contra povo nenhum, só da alma dessas mulheres.

ICARABE: Você acredita que através dessa peça, contando a experiência dessas mulheres, é possível criar uma confluência de culturas, ou seja, aproximar experiências e destruir distâncias e indiferenças?
CLARISSE: Eu adoraria fazer isso. Eu tinha uma idéia, mas infelizmente nós levantamos esse projeto sem patrocínio algum, o que me impediu de dar o porte que eu gostaria que ela tivesse. Gostaria de ter feito estudos do mundo árabe, ler reportagens, matérias e livros. Quem deu o título para apeça foi uma jornalista americana, a Geraldine Brooks, que foi para lá e fez uma reportagem registrada nesse livro. A Heather se inspirou um pouco nesse livro. Minha idéia era fazer um lado jornalístico, com matérias e baseado em fontes, mas para isso você precisa ter uma retaguarada que eu não tive. Não fazer apenas o espetáculo, mas uma ponte, e isso eu lamento.

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🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e polític 🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e políticas de extermínio: O caso da Palestina" - O encontro ocorrerá hoje, 22 de julho, terça-feira, às 19h, na Associação Católica Bom Pastor - Aracaju.

@ufsoficial 
@ufs_itabaiana
🕌✨️O novo site do ICArabe está no ar! 

🔗Acesse para se manter informado sobre a cultura árabe no Brasil e no mundo: https://icarabe.org/

📲 Link disponível na bio e nos stories
CONVITE - 📚Série Encontros Acadêmicos

🇱🇧A Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências e o Centro Cultural Justiça Federal promoverão o Encontro com o jornalista Guga Chacra (Membro Titular da Academia – Cadeira 27), que abordará o tema "Líbano: Panorama Atual e Perspectivas", no dia 24 de julho, quinta-feira, às 17h, no Centro Cultural Justiça Federal – Sala das Sessões, localizado na Av. Rio Branco, 241 – Centro, Rio de Janeiro – RJ. 

🔗A inscrição é gratuita e pode ser feita pelo site: 
https://abre.ai/encontroacademia

Link disponível nos stories.

👥 Realização:
Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências

🤝 Apoio Institucional:
Centro Cultural Justiça Federal

@academialibanobrasil
🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do 🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do Conselho Mundial das Comunidades Muçulmanas e da FAMBRAS: Diálogos Islâmicos entre Culturas: Brasil, América Latina e Mundo Árabe”, nos dias 06, 12 e 19 de agosto, das 9h às 10h30. O evento será online e gratuito, com tradução em 4 idiomas e certificado.

🔗 Inscreva-se pelo QR Code na imagem ou pelo link disponível nos stories.

@fambras 
@academy_halal
🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura 🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura Árabe da Ásia 

A Aigo Livros promoverá o curso online Literatura Árabe da Ásia, que abordará a introdução à história dos países de língua árabe do continente, os da região do Oriente Médio e da Península Arábica, a partir dos livros, nos dias 5, 12, 19 e 26 de agosto, terças-feiras, das 19h às 20h30. 

Os encontros tratarão sobre o colonialismo europeu no mundo árabe, da questão da Palestina, os sectarismos no Oriente Médio e as imigrações e diásporas árabes. O curso será ministrado por Jemima de Souza Alves, pós-doutoranda em Letras na FFLCH-USP, com mestrado e doutorado na mesma universidade, tradutora do árabe e do inglês de livros como “Narinja”, de Jokha al-Harthi, “Ave Maria”, de Sinan Antoon, entre outros; integra o grupo de pesquisa “Tarjama - Escola de tradutores de literatura árabe moderna”, sob a supervisão da Profa. Dra. Safa A-C Jubran; e Paula Carvalho, historiadora, jornalista. Pós-doutoranda em História pela Unifesp. Mestre em história pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), estuda viajantes, principalmente os disfarçados. Lançou o livro “Direito à vagabundagem: as viagens de Isabelle Eberhardt” em 2022 pela editora Fósforo. É uma das criadoras do movimento Um Grande Dia para as Escritoras.

Confira a programação do curso:

05.08 (19h às 20h30): Quando o colonialismo europeu chega ao mundo árabe
Sugestão de leitura: Narinja, Jokha Alharthi (@editoramoinhos)

12.08 (19h às 20h30): Vamos falar sobre a Palestina
Sugestão de leitura: Detalhe menor, Adania Shibli (@todavialivros)

19.08 (19h às 20h30): Os sectarismos no Iraque e no Oriente Médio
Sugestão de leitura: Ave Maria, Sinan Antoon (@editoratabla)

26.08 (19h às 20h30): Imigrações e diásporas árabes
Sugestão de leitura: Correio Noturno, de Hoda Barakat (@editoratabla)

Para participar é necessário fazer uma contribuição de R$220,00, faça a sua inscrição no link da bio da @aigolivros. As aulas serão gravadas e ficarão disponíveis por 30 dias.
🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista n 🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista no Prêmio Jabuti Acadêmico

O livro “Gaza no coração: história, resistência e solidariedade na Palestina” está entre os semifinalistas do Prêmio Jabuti Acadêmico. A indicação reconhece a relevância coletiva do trabalho que resultou na obra, organizada com o objetivo de reunir reflexões críticas sobre a Palestina e sua luta por autodeterminação.

Entre os autores e autoras que assinam os textos, estão os associados do Instituto da Cultura Árabe (ICArabe)Milton Hatoum (benemérito), José Arbex e Salem Nasser. Também participam da publicação Reginaldo Nasser,  Soraya Misleh, Safra Jubram e outros pesquisadores, jornalistas e ativistas comprometidos com o tema. O conjunto de artigos busca contribuir para o debate público sobre a realidade palestina, reforçando a urgência de interromper o genocídio em curso e a necessidade de fortalecer a solidariedade internacional com o povo palestino.

A obra foi publicada pela Editora Elefante, com edição de Tadeu Breda.

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