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Você está em:Home»NOTÍCIAS»Geral»Diálogo inter-religioso: um caminho para combater a intolerância
Geral

Diálogo inter-religioso: um caminho para combater a intolerância

Por Ali Zoghbi

No dia 8 de agosto, a partir das 18h30, durante a 25ª edição da Bienal Internacional do Livro de São Paulo – que acontecerá na capital paulista entre os dias 3 e 12 de agosto no Anhembi – está programado um evento imperdível: o debate “Religião e Contemporaneidade”, que abordará o papel das diferentes religiões do mundo de hoje. A conversa – da qual terei a honra de participar falando sobre o Islam – reunirá a zen-budista Monja Coen; o rabino Nilton Bonder; o cientista religioso e sacerdote de Umbanda Alexandre Cumino; e o advogado católico Pedro Siqueira.

Por que chamei este encontro de imperdível? Por uma razão muito simples: as religiões precisam dialogar e se respeitar mutuamente. Este é um caminho eficaz – talvez o único – para evitar conflitos por motivações religiosas.

Você deve estar pensando que, no Brasil, não há riscos disso acontecer. É  compreensível. Nossa realidade é bem mais tranquila em comparação      com o que acontece na Europa e no Oriente Médio, por exemplo, locais onde têm sido comuns atos violentos e conflitos armados motivados por justificativas religiosas. Mas aqui padecemos de um problema doloroso: o preconceito contra quem professa uma determinada fé.

Minha história ilustra exatamente o que quero abordar. Sou brasileiro, filho de libaneses que vieram para o Brasil em busca de uma vida melhor e mais próspera. Além de mim, meus pais tiveram outros três filhos também brasileiros. Quem olha para mim, não tem dúvidas sobre minha ascendência. Professo a mesma fé dos meus pais: sou muçulmano. E, por desinformação, não só eu, como muitos membros de nossa comunidade, sofrem ou já sofreram algum tipo de preconceito.

Sei que isto acontece porque muitos desconhecem o que é ser muçulmano. Com toda certeza, não são os que usam o Islam para fazer guerras ou atentar contra a vida humana. Os muçulmanos creem no mesmo Deus que o cristão e o judeu; valorizam a vida como um dom divino que deve ser preservado; procuram fazer caridade sem levar em conta a religião do beneficiado; enaltecem a família e buscam, sempre, a paz.

Há mulheres muçulmanas que usam o hijab, o véu islâmico. No nosso mês sagrado, o Ramadan, fazemos o jejum do nascer ao pôr do sol. Todo muçulmano, se tiver condições, deve ir a Meca, na Arábia Saudita, ao menos uma vez na vida – este é um local sagrado para nós. O profeta mais importante para os muçulmanos é Muhammad, embora reconheçamos Jesus também como um grande profeta. Nada do que acabo de expor é uma afronta às demais crenças ou nos torna diferentes daqueles que professam outra fé. São apenas particularidades da religião islâmica.

A crença em Nossa Senhora Aparecida, a padroeira do Brasil, não deveria incomodar nem muçulmanos nem evangélicos. As práticas das religiões de origem africanas tampouco devem ser razão para discussões acaloradas e preconceituosas por judeus ou espíritas. Nada disso, de verdade, deveria ser objeto de discordância ou julgamento por quem quer que seja. Só que a realidade nem sempre é assim.

Estamos vivendo tempos de intolerância, inclusive religiosa. Há discussões polarizadas sobre tudo, incluindo religião. Não tenho dúvidas, porém, que o discurso inter-religioso é fundamental para que esta realidade se transforme.

O verdadeiro discurso inter-religioso é estar disponível para ouvir e explicar, sem proselitismo ou imposições. É querer conhecer, verdadeiramente, as crenças e os costumes religiosos diferentes dos seus. E, nesta caminhada, é muito bom quando descobrimos como temos pontos em comum: a valorização da vida; a defesa da paz e da justiça social; a importância da prática da caridade e da preservação da natureza.

Quando as religiões querem se conhecer e dialogar descobrem que não se trata, apenas, de combater a intolerância religiosa. Juntas, elas podem atuar, até, na construção de uma sociedade melhor, mais justa e humana.

Voltando ao Islam, o caminho que a Federação das Associações Muçulmanas do Brasil, a FAMBRAS – entidade criada por meu pai há quase 40 anos e da qual sou vice-presidente – escolheu para combater o preconceito contra os muçulmanos é pela disseminação de informação. Participaremos da Bienal Internacional do Livro de São Paulo pela sexta vez consecutiva distribuindo materiais informativos sobre o Islam e prestando esclarecimentos sem proselitismo. Há cinco anos, ministramos o curso ‘O Mundo Islâmico’, a pedido do Ministério das Relações Exteriores, no Instituto Rio Branco, em Brasília, para ajudar na formação dos futuros diplomatas brasileiros. Colaboramos com a imprensa nacional como fonte de informação sobre aspectos que envolvem a religião. Promovemos e participamos de eventos, cursos, ações sociais e quaisquer outras iniciativas que sejam oportunidades de mostrar quem realmente somos e o que pregamos.

Vivemos um novo tempo que pede um novo olhar. Um tempo em que não há mais espaço para intolerância ou para julgamentos feitos com base em etnia, condição social, gênero e, principalmente, religião. É tempo de diálogo – algo que vai muito além de troca de informações. Precisamos de diálogo para derrubar muros e construir pontes.

Ali Zoghbi

*Ali Zoghbi é jornalista, vice-presidente da Federação das Associações Muçulmanas do Brasil – FAMBRAS.

 

Sobre a FAMBRAS e FAMBRAS Halal

A Federação das Associações Muçulmanas do Brasil – FAMBRAS, foi criada há quase 40 anos. Atua nos âmbitos religioso, social, cultural, econômico e diplomático. Dentro destas esferas, desenvolve projetos que contemplam a divulgação do Islam e ações educacionais, culturais e assistenciais – tanto em benefício dos muçulmanos como das comunidades carentes do Brasil. Outras preocupações da FAMBRAS são ajudar a manter vivas as práticas do Islam e combater o preconceito aos muçulmanos por meio da informação.

O trabalho da Federação conta com o reconhecimento de renomadas instituições nacionais e internacionais. O apoio da FAMBRAS Halal – a primeira instituição certificadora Halal do Brasil, em operação desde 1979 – tem sido determinante para a concretização e ampliação dos projetos a cada ano. A certificadora é líder de mercado e realiza auditorias, abate, inspeção, supervisão de produtos e implantação do Sistema de Garantia Halal junto a indústrias e frigoríficos interessados em comercializar seus produtos especialmente para países árabes.

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O Instituto da Cultura Árabe, baseado em São Paulo, Brasil, é uma entidade civil, autônoma, laica, de caráter científico e cultural. Visa a integrar, estudar e promover as várias formas de expressão da cultura árabe, antigas e contemporâneas, e encorajar o reconhecimento de sua presença na sociedade brasileira. Está aberto à participação de todos os que acreditam ser premente assegurar o respeito às diferenças.

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📚 Novo verbete no ar! Intifada é o tema da ve 📚 Novo verbete no ar!

Intifada é o tema da vez na série do ICArabe que busca ampliar o conhecimento sobre o mundo árabe com informação qualificada e combate a estereótipos.

A palavra, que significa “sacudida” ou “revolta”, marca os levantes palestinos contra a ocupação israelense.

📝 Texto da professora Isabela Agostinelli.

⬅️ Arraste para o lado e confira!
🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e polític 🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e políticas de extermínio: O caso da Palestina" - O encontro ocorrerá hoje, 22 de julho, terça-feira, às 19h, na Associação Católica Bom Pastor - Aracaju.

@ufsoficial 
@ufs_itabaiana
🕌✨️O novo site do ICArabe está no ar! 

🔗Acesse para se manter informado sobre a cultura árabe no Brasil e no mundo: https://icarabe.org/

📲 Link disponível na bio e nos stories
CONVITE - 📚Série Encontros Acadêmicos

🇱🇧A Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências e o Centro Cultural Justiça Federal promoverão o Encontro com o jornalista Guga Chacra (Membro Titular da Academia – Cadeira 27), que abordará o tema "Líbano: Panorama Atual e Perspectivas", no dia 24 de julho, quinta-feira, às 17h, no Centro Cultural Justiça Federal – Sala das Sessões, localizado na Av. Rio Branco, 241 – Centro, Rio de Janeiro – RJ. 

🔗A inscrição é gratuita e pode ser feita pelo site: 
https://abre.ai/encontroacademia

Link disponível nos stories.

👥 Realização:
Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências

🤝 Apoio Institucional:
Centro Cultural Justiça Federal

@academialibanobrasil
🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do 🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do Conselho Mundial das Comunidades Muçulmanas e da FAMBRAS: Diálogos Islâmicos entre Culturas: Brasil, América Latina e Mundo Árabe”, nos dias 06, 12 e 19 de agosto, das 9h às 10h30. O evento será online e gratuito, com tradução em 4 idiomas e certificado.

🔗 Inscreva-se pelo QR Code na imagem ou pelo link disponível nos stories.

@fambras 
@academy_halal
🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura 🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura Árabe da Ásia 

A Aigo Livros promoverá o curso online Literatura Árabe da Ásia, que abordará a introdução à história dos países de língua árabe do continente, os da região do Oriente Médio e da Península Arábica, a partir dos livros, nos dias 5, 12, 19 e 26 de agosto, terças-feiras, das 19h às 20h30. 

Os encontros tratarão sobre o colonialismo europeu no mundo árabe, da questão da Palestina, os sectarismos no Oriente Médio e as imigrações e diásporas árabes. O curso será ministrado por Jemima de Souza Alves, pós-doutoranda em Letras na FFLCH-USP, com mestrado e doutorado na mesma universidade, tradutora do árabe e do inglês de livros como “Narinja”, de Jokha al-Harthi, “Ave Maria”, de Sinan Antoon, entre outros; integra o grupo de pesquisa “Tarjama - Escola de tradutores de literatura árabe moderna”, sob a supervisão da Profa. Dra. Safa A-C Jubran; e Paula Carvalho, historiadora, jornalista. Pós-doutoranda em História pela Unifesp. Mestre em história pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), estuda viajantes, principalmente os disfarçados. Lançou o livro “Direito à vagabundagem: as viagens de Isabelle Eberhardt” em 2022 pela editora Fósforo. É uma das criadoras do movimento Um Grande Dia para as Escritoras.

Confira a programação do curso:

05.08 (19h às 20h30): Quando o colonialismo europeu chega ao mundo árabe
Sugestão de leitura: Narinja, Jokha Alharthi (@editoramoinhos)

12.08 (19h às 20h30): Vamos falar sobre a Palestina
Sugestão de leitura: Detalhe menor, Adania Shibli (@todavialivros)

19.08 (19h às 20h30): Os sectarismos no Iraque e no Oriente Médio
Sugestão de leitura: Ave Maria, Sinan Antoon (@editoratabla)

26.08 (19h às 20h30): Imigrações e diásporas árabes
Sugestão de leitura: Correio Noturno, de Hoda Barakat (@editoratabla)

Para participar é necessário fazer uma contribuição de R$220,00, faça a sua inscrição no link da bio da @aigolivros. As aulas serão gravadas e ficarão disponíveis por 30 dias.
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