O Catar pelas lentes de dois brasileiros

Qua, 16/04/2014 - 09:42
Os fotógrafos brasileiros André Joaquim e Leonardo Wen embarcam esta semana para o Catar, onde passarão cinco dias fotografando paisagens, lugares e pessoas no país árabe. As imagens farão parte de uma exposição a ser realizada em maio, em Doha, junto com fotos feitas por dois profissionais catarianos que estiveram no Brasil em março.
O projeto integra as atividades do Ano Cultural Catar Brasil 2014, promovido pela Autoridade de Museus do Catar. O objetivo é mostrar a cultura de cada país vista por fotógrafos da outra nação. Durante os dias em que estarão no país do Golfo, Joaquim e Wen visitarão as regiões norte, oeste e sul do Catar, além da capital Doha e de sítios de preservação da vida selvagem.

Eles irão captar imagens de lugares como o Museu de Arte Islâmica; o Corniche, passeio à beira mar que se estende por diversos quilômetros em Doha; o forte de Zubarah, tombado como patrimônio histórico pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), a torre Barzan; o mercado de frutas e vegetais; o deserto; a fazenda de Al Wabra, com áreas verdes, palmeiras e espécies de animais selvagens; entre outros.

A exposição que será montada com as fotos das viagens dos quatro fotógrafos contará com 60 imagens, 15 de cada profissional. Além disso, haverá ainda um documentário mostrando o making-off das viagens, já que as expedições são feitas com o acompanhamento de cinegrafistas.

Os fotógrafos

A seleção de profissionais que participariam da viagem ao Catar foi feita pela equipe da Autoridade de Museus do Catar, com a análise do portfólio de 40 profissionais indicados pelo Ministério da Cultura do Brasil e Fundação Nacional de Artes (Funarte).

Wen, de 32 anos, trabalha como fotógrafo há 10 e conta que será a primeira viagem que fará a um país do Oriente Médio. “Será uma experiência única. Não é todo dia que aparece um programa tão legal quanto esse para participar”, avalia. Ele já morou em Londres e Madrid e já fotografou em cidades da Europa e da América Latina.

Joaquim, de 40 anos, tem cinco livros de fotografias publicados, entre eles, um com imagens de Tóquio e Kioto, no Japão.