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Artigo

Artigo: Jerusalém nunca foi capital do “povo” judeu

 

Uma decisão ignorante de um presidente energúmeno.

A decisão do presidente americano de reconhecer Jerusalém ocupada como capital de Israel não vai mudar a realidade na Palestina. Todo o território palestino, inclusive Jerusalém, é um território ocupado por invasores colonialistas europeus.

Os palestinos, há muito  tentam uma solução pacífica para o conflito, aceitando menos do que o mínimo dos seus direitos históricos na sua pátria histórica.

Os palestinos aceitaram criar seu Estado em apenas 22% do todo de 100% que lhes pertencia. Os governos de Israel ignoraram a oferta Palestina, exigindo a submissão total e incondicional do povo palestino.

Israel pretende que os Palestinos vivam em cantões isolados, em pequena parte dos  22% e  sob controle total de Israel , já que Israel quer o controle do movimento dos palestinos e suas mercadorias de uma cidade a outra, o controle total sobre as fronteiras, recursos hídricos, espaço aéreo, subsolo. Essas ambições sionistas aguardam a oportunidade histórica, na qual Israel pretende completar o processo de limpeza étnica da Palestina.

Hoje, como ontem, os palestinos enfrentam grandes desafios que exigem novos meios de luta e novo programa político. Voltaremos às raízes do conflito: uma invasão colonialista no século XX, que pretendia, desde o início,  a expulsão/erradicação  da sua população nativa a fim de transformar a Palestina em um Estado exclusivamente judaico (goyim rein)

Os colonialistas não tinham, nem podem ter qualquer tipo de compromisso com os nativos da terra. A ambição sionista sempre foi a solução final:  sumir com os palestinos.

Desde a criação de Israel em 1948, os sionistas declaram que Jerusalém é a capital do povo judeu há três mil anos e capital de Israel há 70 anos.

Os fatos históricos desmentem a falácia sionista.

Vejamos:

O conceito de “povo” judeu é um conceito recente. Os judeus de hoje, em esmagadora maioria askhenazi,  khazares europeus convertidos ao Judaísmo,  não são os descendentes dos judeus bíblicos.  Vários historiadores isralenses, por exemplo, Shlomo Sand, provaram que “povo”  judeu  é uma invenção sionista para justificar o roubo do território palestino.

Ademais, durante três mil anos, os judeus, apesar de não impedidos, não tentaram retornar à Palestina e jamais demonstraram qualquer ligação política com Jerusalém ou Palestina.

O slogan religioso “Próximo ano em Jerusalém”  indicava a ligação espiritual e não política.

Os muçulmanos visitam Meca e Jerusalém, os Cristãos visitam Belém, Nazaré e Jerusalém  e os judeus visitam Jerusalém,  e tais visitas têm caráter puramente religioso.

Os cristãos têm ligação  com Jerusalém. Lá Jesus, que nunca foi racista, nunca falou em povo eleito e pregou irmandade entre todos,  caminhou seus últimos passos. Lá expulsou cambistas e mercadores que transformavam o templo em comércio/lucro/dinheiro. Em Jerusalém, Jesus enfrentou a liderança religiosa hipócrita, chamou-os de filhos do demônio e pregou “conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”..  Em Jerusalém,   enfrentou sua via dolorosa,  sob determinação e perseguição da cúpula religiosa judaica (Caifás e o Sinédrio). Lá Jesus retornou à vida  para nos mostrar que a Verdade nunca morrerá.

Por que então Jerusalém  é capital só do Estado judeu, que exclui os goyim?

De Jerusalém, o profeta Mohamad partiu em viagem espiritual sui generis,  na qual houve o encontro entre o terreno e o Divino. Nessa viagem, o profeta encontrou os outros profetas, de um Deus único.

Mais de dois bilhões de cristãos acreditam no caráter sacro dessa cidade. Um bilhão e trezentos milhões de muçulmanos acreditam na santidade dessa cidade.  E por que então Jerusalém é capital exclusiva para os judeus?

Historicamente, Jerusalém nunca foi capital dos judeus e nem de qualquer grupo. Certamente, lá viviam uma comunidade judaica dentre  outras comunidades.

Os estudos mostram que Jerusalém nunca foi capital. O principal arqueólogo israelense, Prof Israel Finkelstein, da Universidade de Tel Aviv,  no seu livro “Início de Israel”, escreveu que Jerusalém, na época de Davi, mil anos antes de Cristo, não passou de uma pequena cidade entre muitas outras na Palestina antiga. Segundo ele, as escavações em Jerusalém falharam em achar qualquer sinal, objeto ou prova que poderiam mostrar a existência de uma grande cidade no século X AC (época de Davi)  em Jerusalém.  O arqueólogo israelense relata que encontraram vários achados de séculos anteriores, até mesmo da idade do bronze, do ferro,  mas nada foi achado da época alegada na Bíblia.

O professor Finkelstein não tem dúvida sobre os mitos bíblicos em relação a Jerusalém e Palestina. Segundo ele, a presença judaica era limitada, os judeus nunca formaram um grupo único e viviam entre outros grupos como cananeus e jebuseus e a Bíblia não é livro de História.

Acrescenta-se ainda que a  base legal,  sempre usada por sionistas para justificar a criação do Estado na Palestina,  é a resolução da ONU de número 181, de 29/11/1947. Essa resolução destinou 56% do território palestino ao Estado Judeu,  ou seja, a ONU multiplicou a propriedade judaica em 1947 na Palestina (5,6%)  por  dez, definindo 56% do território para a criação de Israel, mas com a vedação de que Israel confiscasse as propriedades/imóveis  dos palestinos que estivessem dentro das fronteiras daquele Estado, bem como proibindo sua expulsão.

Para os palestinos, nativos da terra e detentores da propriedade de  92%  daquelas terras, a ONU destinou  43%, que seria o território destinado  à criação do Estado Palestino.

O status de Jerusalém, conforme a resolução 181, era  claramente definido: uma cidade aberta,  administrada pela ONU,  já que  é patrimônio das crenças e religiões monoteístas.

Em 1948, Israel não apenas ocupou metade do território destinado ao Estado Palestino, mas ocupou também Jerusalém ocidental, expulsando a população palestina e confiscando seus  bens, inclusive imóveis (Plano Dalet).

Em 1967, Israel  ocupou Jerusalém oriental e o restante do território palestino e declarou Jerusalém  sua exclusiva capital, indivisível, goyim rein.

Nenhum país do mundo reconhece a soberania israelense sobre Jerusalém.

Jerusalém é território ocupado.

Há quase um século, o povo palestino está dolorosamente resistindo à ocupação sionista.

Os palestinos perderam várias batalhas, mas nunca perderam a esperança e não perderão a guerra.

Palestina e palestinos já conheceram dezenas de  invasões e invasores daquela terra sagrada. Todos  se foram, o destino dos sionistas não será diferente. A luta pode durar anos, mas os palestinos, pedras vivas daquela terra,  não desistirão: sua luta continuará até a derrota total de um projeto racista e colonialistas, que ameaça não só os palestinos, mas os próprios judeus.

A luta dos palestinos nunca foi e nunca será contra os judeus,  mas contra o sionismo, racismo e apartheid.

Nossa obrigação como palestinos é devolver a Jerusalém o seu caráter do que sempre foi – universal: o caminho mais perto  entre a terra e o Céu, a porta para o paraíso divino. Cumprir sua vocação universal para paz,  ser uma cidade de todos , crentes ou não, mas   que  acreditam e lutam para um futuro de paz, fraternidade, justiça, igualdade e  harmonia entre todos.

Nenhuma decisão arrogante  ou ignorante pode transformar a Cidade da Paz em capital de ódio e racismo.

___________________________________________

Abdel Latif Hasan Abdel Latif, médico palestino

Artigos assinados são responsabilidade de seus autores, não refletindo, necessariamente a opinião do ICArabe.

 

 

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📒Dica do ICArabe: Palestra "O holocausto palest 📒Dica do ICArabe: Palestra "O holocausto palestino e o futuro da civilização árabe", com o ministro Francisco Rezek, no dia 13 de setembro, sábado, às 16h, no Esporte Clube Sírio. Entrada será franca para sócios.

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📚 O ICArabe lança o 25º verbete de sua série 📚 O ICArabe lança o 25º verbete de sua série sobre o mundo árabe.

Tema: Sionismo, por Bruno Huberman.

✔️O texto analisa suas raízes históricas, seu caráter colonial e o impacto na autodeterminação palestina.

⬅️🔎Arraste para o lado e confira mais um conceito desta iniciativa, que amplia o conhecimento sobre o mundo árabe e combate estereótipos.
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