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Você está em:Home»ARTIGOS»A Causa Nacional Palestina… (2 de 7)
ARTIGOS

A Causa Nacional Palestina… (2 de 7)

Do Imperialismo Clássico à Criação de Israel (continuação)

A Palestina britânica e a criação do Estado de Israel (1920-1948)

A atitude inglesa sobre a migração judaico-sionista à Palestina sempre foi ambígua. Apesar da aplicação de medidas restritivas nos anos 1930 – sempre violadas -, as compras e invasões de terras, as expulsões de população árabe e, especialmente, a imigração judaica ilegal tornaram-se uma prática constante.A atitude inglesa sobre a migração judaico-sionista à Palestina sempre foi ambígua. Apesar da aplicação de medidas restritivas nos anos 1930 – sempre violadas -, as compras e invasões de terras, as expulsões de população árabe e, especialmente, a imigração judaica ilegal tornaram-se uma prática constante. A questão do estatuto jurídico da posse da terra merece uma análise um pouco mais detalhada. A nova Lei da Terra de 1858, como parte da segunda fase (1839-76) das “Tanzimat”, as reformas políticas e econômicas implementadas pelo governo do sultão turco otomano, visava, segundo Hourani, “estimular a produção e fortalecer a posição dos cultivadores de fato. (…) Na maioria dos lugares, porém, os resultados foram diferentes. Em regiões próximas às cidades, empenhadas na produção de alimentos e matérias-primas para as cidades ou para exportar, a terra tendia a cair em mãos de famílias urbanas. (…) Dessa forma, criou-se uma classe de proprietários ausentes (…)”1. Essa mudança da natureza jurídica e social do solo foi um dos primeiros e principais passos rumo à implantação do capitalismo nas relações sociais de produção otomanas na passagem do século XIX para o século XX, e está bastante relacionada com o processo de ocupação territorial do qual os imigrantes judeus foram os protagonistas fundamentais, pois foi desses chamados “proprietários ausentes” que o sionismo internacional comprou uma pequena parcela de terras para assentar os judeus.

Muito além da mera questão da compra de lotes, a invasão de terras árabes sob colonização britânica, a expulsão da população palestina nativa, a destruição de suas casas e lavouras e, por incrível que apareça, a mudança “hebraizante” do nome de aldeias e cidades, foram o principal resultado da derrota palestina na Revolta Árabe de 1936-39. Inicialmente, essa rebelião dirigira-se contra os ingleses, justamente porque a presença sionista era vista pelos guerrilheiros e nacionalistas palestinos, segundo o historiador israelense Shlomo Ben-Ami, como uma “extensão artificial do poder colonial”2. Os palestinos se equivocaram ao pensar que o sionismo seria derrotado se lhe fosse retirado o respaldo da potência imperialista pois, apesar da imposição britânica de medidas restritivas à imigração sionista (o “Livro Branco” de 1939), que visavam pôr fim à revolta, o “yishuv” ainda continuou forte e com apoio inglês considerável, mesmo que agora relativamente abalado. Assim, o desenlace da “Revolta Árabe”, conforme Ben-Ami, direcionaria o encaminhamento da questão nacional e da terra em favor do sionismo e de Israel quase uma década antes da proposta final de divisão da Palestina em dois Estados. Para esse autor, “a brutal repressão dos britânicos conduziu a comunidade árabe da Palestina à beira do colapso e da dissolução, no sentido de que antecipou e criou as condições para a ‘Naqba’ [Catástrofe] palestina. (…) A revolta e o posterior desmembramento da comunidade árabe assentaram as bases para a vitória sionista de 1948”3.

Diante do impacto do Holocausto nazista após a Segunda Guerra Mundial (1939-45) e graças aos conflitos crescentes na Palestina britânica, uma vez que os alvos sionistas, após a política inglesa de contenção da imigração judaica, agora também passavam a ser a estrutura do poder colonial (atentado terrorista da milícia sionista Irgun em 1946 contra o hotel Rei David de Jerusalém, sede da administração civil e militar britânica, que matou 90 pessoas, inclusive judeus), a Inglaterra propôs à ONU a partilha da Palestina entre um Estado árabe-palestino e outro judeu-sionista, que foi aprovada em novembro de 1947. Assim, a partir do início da Guerra Fria (1946-89), podemos dividir a história do conflito israelense-palestino em três etapas principais: a que vai da fundação do Estado de Israel em 1948 até a Guerra dos Seis Dias de 1967; a que se inicia entre 1967 e 1973 e estende-se até o fim da Guerra Fria em 1989-91; e, desde então até a atualidade.

Segundo a partilha da Palestina do mandato britânico, proposta e aprovada pela ONU, o Estado judeu deveria ficar com 56% do território, enquanto que ao Estado árabe competiria controlar os restantes 43%. Já o 1% remanescente, Jerusalém e seu entorno, seria colocado sob um mandato internacional administrado pela ONU. Essa divisão respeitava muito pouco dois fatores essenciais – a ocupação das terras e a maioria populacional – pois a maioria do território seria controlada por uma minoria judaica (30%). Segundo o estudioso Henri Cattan4, os sionistas ‘não respeitaram nem antes nem depois os limites fixados pela resolução de partilha da ONU de novembro de 1947’, pois a aprovação desta e de um cessar-fogo entre os guerrilheiros árabe-palestinos nacionalistas e os principais braços armados e paramilitares de direita do movimento sionista (a milícia Haganah e suas dissidências, o Irgun e a Lehi Stern), não impediu que estes, através de sua superioridade econômica (já tinham comprado 6-10% das terras e se apossado da maioria) e militar, continuassem a invadir a maior parte do território e, assim, a aumentar o processo de expulsão da população civil árabe-palestina. Foi nesse contexto que, em abril de 1948, ataques terroristas perpetrados pelo Irgun e pelo Stern na aldeia palestina de Deir Yassin causaram o massacre de dois terços de seus habitantes (em torno de 300 pessoas) em apenas oito horas de saques, estupros e explosões de residências. A tática desses grupos paramilitares da extrema direita sionista (o Lehi Stern, durante a segunda guerra mundial, tinha negociado com os alemães nazistas para fazer frente à potência colonial inglesa, então já considerada arquiinimiga dos judeus) foi efetiva em atingir seus objetivos: 300.000 árabes palestinos fugiram e foram expulsos das áreas que o plano de partilha da ONU estipulara para a constituição do Estado judeu-sionista. Uma nova fase do conflito estava prestes a ser iniciada.


1 Hourani, Albert. “Uma história dos povos árabes”. São Paulo: Companhia das Letras, 1994. p. 291-92.
2 Ben-Ami, Shlomo. “Cicatrices de guerra, heridas de paz: la tragedia árabe-israelí”. Barcelona: Ediciones B, 2006. p.21.
3 Ibid., p. 21-2.
4 Cattan, Henri. “Palestina, los árabes e Israel”. México: Siglo XXI, 1987. p. 57-8.


*Em setembro, leia no Icarabe a continuação de “A Causa Nacional Palestina e o Conflito Árabe-Israelense”, com o artigo que compõe a segunda parte da série, autoria do historiador Christian Karam .

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