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Você está em:Home»ARTIGOS»A Imagem do Eu de Ouro*
ARTIGOS

A Imagem do Eu de Ouro*

Havia certa vez um mercador chamado Abdul Malik…por Idries Shah *

Havia certa vez um mercador chamado Abdul Malik. Era conhecido como o Homem Bom de Khorasan, por empregar parte de sua imensa fortuna em obras de caridade e festas para os pobres.

Mas um dia ocorreu a Malik que todos os presentes até então dados por ele representavam apenas um mínimo do que possuía. Por outro lado, o prazer obtido em razão de sua generosidade significava muito mais do que o ato de desfazer-se dessa pequena parcela de sua riqueza. Mal esse pensamento cruzou-lhe a mente, decidiu doar até a última moeda para o bem da humanidade. E assim fez.

Tão logo se desfez de todas as suas posses, disposto a enfrentar quaisquer tropeços que a vida pudesse ter reservado para ele, Abdul Malik viu, durante sua hora consagrada à meditação, uma estranha figura que dava a impressão de erguer-se do piso de seu quarto. Um homem foi tomando vulto diante de seus olhos, vestido com o manto de retalhos dos misteriosos dervixes.

— 0h! Abdul Malik, homem generoso de Khorasan! — entoou a aparição — Eu sou o seu verdadeiro ser, o qual se tornou agora quase real a seus olhos porque você vem fazendo algo realmente caritativo, que num confronto com suas anteriores manifestações de bondade as transformam em quase nada. Por causa de sua atitude, e por ter podido desfazer-se de sua fortuna sem sentir qualquer vaidade pessoal, eu lhe oferto aquilo que é a verdadeira fonte da recompensa. Daqui em diante, eu aparecerei diante de você desta maneira, diariamente. Você me golpeará, e eu me converterei em ouro. Poderá dispor dessa imagem de ouro tanto quanto você venha a desejar. Não receie por mim, porque tudo que vier a tomar da minha imagem dourada será reposto a partir da fonte de todas as graças.

E dizendo tais palavras, o estranho homem desapareceu. No dia seguinte, Abdul Malik estava sentado em companhia de um amigo, Bay-Akil, quando o espectro do dervixe começou a delinear-se. Abdul Malik o golpeou com uma vara, e a figura caiu ao chão, transformada em ouro. Abdul recolheu para si uma parte e deu um pouco do ouro ao seu convidado.

Então Bay-Akil, que ignorava o ocorrido antes, ficou imaginando como tal maravilha poderia ser possível. Mas sabia que os dervixes eram dotados de estranhos poderes e concluiu que bastaria somente tocá-los para obter o ouro. Assim pensando, promoveu uma festa, à qual todo dervixe que dela ouvisse falar poderia comparecer e comer com abundância. Quando todos os presentes já haviam comido e bebido muito bem, Bay-Akil pegou uma barra de ferro, golpeando com ela todos os dervixes que se achavam ao seu alcance até vê-los cair prostrados no chão.

Os dervixes que estavam ilesos prenderam então Bay-Akil e o levaram à presença do juiz. Relataram o ocorrido e mostraram ao magistrado os dervixes maltratados, como prova evidente. Aí, Bay-Akil contou o que se passara na casa de Abdul Malik, explicando as razões do estratagema de que se utilizara.

Abdul Malik foi chamado a depor, mas no caminho para o Tribunal, seu eu áureo lhe sussurrou o que deveria dizer.

— Com a permissão deste tribunal — começou Abdul Malik—, este homem parece ser um demente, ou então procura disfarçar alguma propensão a agredir pessoas sem motivo algum. Eu o conheço, mas sua história não está de acordo com a experiência pessoal que tive em minha casa.

Bay-Akil foi então colocado num manicômio até que curasse sua anormalidade. Os dervixes feridos logo se recuperaram graças a um tratamento conhecido apenas por eles mesmos. E ninguém acreditou que algo tão espantoso como a transformação, diária ainda por cima, de um homem em estátua de ouro pudesse ocorrer.

Por muitos anos, até que fosse levado para a companhia de seus antepassados, Abdul Malik continuou a romper a imagem que era ele mesmo, e a distribuir seus tesouros, que também eram ele mesmo, entre os que não podia ajudar senão materialmente.

*”Histórias dos Dervixes”, Ed.Nova Fronteira 1976

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🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e polític 🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e políticas de extermínio: O caso da Palestina" - O encontro ocorrerá hoje, 22 de julho, terça-feira, às 19h, na Associação Católica Bom Pastor - Aracaju.
🕌✨️O novo site do ICArabe está no ar! 

🔗Acesse para se manter informado sobre a cultura árabe no Brasil e no mundo: https://icarabe.org/

📲 Link disponível na bio e nos stories
CONVITE - 📚Série Encontros Acadêmicos

🇱🇧A Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências e o Centro Cultural Justiça Federal promoverão o Encontro com o jornalista Guga Chacra (Membro Titular da Academia – Cadeira 27), que abordará o tema "Líbano: Panorama Atual e Perspectivas", no dia 24 de julho, quinta-feira, às 17h, no Centro Cultural Justiça Federal – Sala das Sessões, localizado na Av. Rio Branco, 241 – Centro, Rio de Janeiro – RJ. 

🔗A inscrição é gratuita e pode ser feita pelo site: 
https://abre.ai/encontroacademia

Link disponível nos stories.

👥 Realização:
Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências

🤝 Apoio Institucional:
Centro Cultural Justiça Federal

@academialibanobrasil
🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do 🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do Conselho Mundial das Comunidades Muçulmanas e da FAMBRAS: Diálogos Islâmicos entre Culturas: Brasil, América Latina e Mundo Árabe”, nos dias 06, 12 e 19 de agosto, das 9h às 10h30. O evento será online e gratuito, com tradução em 4 idiomas e certificado.

🔗 Inscreva-se pelo QR Code na imagem ou pelo link disponível nos stories.

@fambras 
@academy_halal
🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura 🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura Árabe da Ásia 

A Aigo Livros promoverá o curso online Literatura Árabe da Ásia, que abordará a introdução à história dos países de língua árabe do continente, os da região do Oriente Médio e da Península Arábica, a partir dos livros, nos dias 5, 12, 19 e 26 de agosto, terças-feiras, das 19h às 20h30. 

Os encontros tratarão sobre o colonialismo europeu no mundo árabe, da questão da Palestina, os sectarismos no Oriente Médio e as imigrações e diásporas árabes. O curso será ministrado por Jemima de Souza Alves, pós-doutoranda em Letras na FFLCH-USP, com mestrado e doutorado na mesma universidade, tradutora do árabe e do inglês de livros como “Narinja”, de Jokha al-Harthi, “Ave Maria”, de Sinan Antoon, entre outros; integra o grupo de pesquisa “Tarjama - Escola de tradutores de literatura árabe moderna”, sob a supervisão da Profa. Dra. Safa A-C Jubran; e Paula Carvalho, historiadora, jornalista. Pós-doutoranda em História pela Unifesp. Mestre em história pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), estuda viajantes, principalmente os disfarçados. Lançou o livro “Direito à vagabundagem: as viagens de Isabelle Eberhardt” em 2022 pela editora Fósforo. É uma das criadoras do movimento Um Grande Dia para as Escritoras.

Confira a programação do curso:

05.08 (19h às 20h30): Quando o colonialismo europeu chega ao mundo árabe
Sugestão de leitura: Narinja, Jokha Alharthi (@editoramoinhos)

12.08 (19h às 20h30): Vamos falar sobre a Palestina
Sugestão de leitura: Detalhe menor, Adania Shibli (@todavialivros)

19.08 (19h às 20h30): Os sectarismos no Iraque e no Oriente Médio
Sugestão de leitura: Ave Maria, Sinan Antoon (@editoratabla)

26.08 (19h às 20h30): Imigrações e diásporas árabes
Sugestão de leitura: Correio Noturno, de Hoda Barakat (@editoratabla)

Para participar é necessário fazer uma contribuição de R$220,00, faça a sua inscrição no link da bio da @aigolivros. As aulas serão gravadas e ficarão disponíveis por 30 dias.
🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista n 🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista no Prêmio Jabuti Acadêmico

O livro “Gaza no coração: história, resistência e solidariedade na Palestina” está entre os semifinalistas do Prêmio Jabuti Acadêmico. A indicação reconhece a relevância coletiva do trabalho que resultou na obra, organizada com o objetivo de reunir reflexões críticas sobre a Palestina e sua luta por autodeterminação.

Entre os autores e autoras que assinam os textos, estão os associados do Instituto da Cultura Árabe (ICArabe)Milton Hatoum (benemérito), José Arbex e Salem Nasser. Também participam da publicação Reginaldo Nasser,  Soraya Misleh, Safra Jubram e outros pesquisadores, jornalistas e ativistas comprometidos com o tema. O conjunto de artigos busca contribuir para o debate público sobre a realidade palestina, reforçando a urgência de interromper o genocídio em curso e a necessidade de fortalecer a solidariedade internacional com o povo palestino.

A obra foi publicada pela Editora Elefante, com edição de Tadeu Breda.

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