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Você está em:Home»ARTIGOS»Falácias em torno de Israel e do sionismo – parte 3
ARTIGOS

Falácias em torno de Israel e do sionismo – parte 3

Pouco importa aos árabes em particular e de forma mais ampla aos muçulmanos se o sionismo é causa justa, do ponto de vista dos judeus, sem pátria, aqueles fundamentalistas os quais, a exemplo dos cristãos das novas igrejas, encorajam o estabelecimento de Israel para depois de sua destruição ocorrer a vinda do Messias para uns e o segundo advento para outros, ou dentre eles aqueles que queriam com o estabelecimento do estado judeu pura e simplesmente: a ocupação e exploração da terra onde existia gente.

O sionismo é um movimento que luta pelo “renascimento nacional do povo judeu” e seu “retorno” para a terra da Palestina, no conceito sionista “uma terra sem povo, para um povo sem terra”. De pouco adiantou a lucidez e o realismo de Ascher Ginzberg, um judeu russo, atualmente objeto de muita honraria em Israel, onde é conhecido pelo nome de Ahad Ha’am, que esteve na Palestina pela primeira vez em 1891 e ao voltar publicou um artigo intitulado Verdade da terra de Israel, onde escreve com muita propriedade: “Temos o hábito de acreditar, fora de Israel, que a terra de Israel é hoje quase que inteiramente desértica, árida e inculta, e que qualquer um que queira lá comprar terras pode fazê-lo sem entraves. Mas a verdade é completamente outra. Em todo o país, é duro encontrar campos cultiváveis que não estejam cultivados […]. Temos o hábito de acreditar, fora de Israel, que os árabes são todos selvagens do deserto, um povo que se parece com asnos, que eles não veem ou entendem o que se faz em volta deles. Mas aí está um grande erro. O árabe, como todos os filhos de Sem, tem uma inteligência aguda e matreira […]. Se chegar um dia que a vida de nosso povo [os judeus] no país de Israel se desenvolva ao ponto de empurrar, nem que seja por pouquinho, o povo do país, este último não abandonará seu lugar facilmente.”

O imperialismo insaciável subjugou os pedaços do grande mundo otomano, em 1911-1912, a Itália apodera-se das costas da Tripolitânia e da Cirenaica e também de Rodes e do Dodecaneso. Depois da I Guerra Mundial a Síria – a Síria como era conhecida a terra hoje chamada Síria, propriamente dita, mais Líbano, Palestina e Jordânia, passou, em sua parte norte (Síria e Líbano atuais) para o mandato da França e a sua parte sulina, compreendendo a Palestina (incluindo a Jordânia) e o Iraque para o mandato da Grã Bretanha.

Acrescente-se a estas nações subjugadas o Marrocos alvoroçado e endividado, objeto do ardil de franceses, alemães, espanhóis e britânicos, depois apenas da França e da Espanha, transformados em um bando de hienas cada um levando um pedaço do animal vitimado. Isto sem contar com outras terras do Islã: Saara ocidental, Chade, Sudão, Nigéria, Eritréia, Somália, Egito, Argélia e tantos mais, subjugados pelos vencedores da Guerra e da Paz em Versailles, colonizadores cruéis, verdadeiras aves de rapina, junte-se isto e muito mais, e teremos o palco para a reação dos povos árabes e muçulmanos para com seus algozes.
É precisamente neste contexto histórico de um Ocidente imperialista de um lado e um Oriente colonizado de outro que se deve situar os inícios do sionismo. Hostil pelas suas armas, pela pressão de suas riquezas o Ocidente, por esta e por todas as demais agressões que cometeu, cravará no coração do mundo muçulmano uma lança que criará uma semente que gerará a reação pelas gerações vindouras.

Repita-se: o sionismo pode ser um monumento à Justiça aos olhos de quem quiser, mas para os árabes e muçulmanos, é mais uma perpetuação memorialística relevante da deturpação na história de comunidades e nações, uma potência imperialista colonial chamada Grã Bretanha que decidiu, em nome, mas à revelia dos povos que subjugava e cujas terras ocupava, transformar a Palestina na sede de um futuro “lar nacional para o povo judeu” através da declaração Balfour de 2 de novembro de 1917, aprovada imediatamente depois pela França, pela Itália e pelos Estados Unidos, criando condições para as imensas dificuldades que os povos árabes palestinos cristãos e muçulmanos e todos os povos da região, com reflexos através do mundo. Ninguém ignora que desde a conquista de Jerusalém, em 1917, a Grã Bretanha instalou uma administração sionista independente na Palestina, paralelamente à sua própria administração, fazendo com que o Yishuv (nome dado à comunidade judia instalada na Palestina empreenda sua marcha rumo a um Estado).

O nefasto da tal declaração foi indiretamente a autorização e a garantia da imigração judaica (de 25.000 em 1880, os judeus da Palestina passarão a 80.000 em 1914, e a 400.000 em 1939) e isto sem resolver ou até mesmo equacionar a raiz do problema.

Teria sido falta de inteligência, patifaria, ambiguidade ou falsidade da Grã Bretanha, ou tudo ao mesmo tempo, ao fazer a declaração Balfour e ignorar as promessas feitas aos árabes quando buscavam, no auge da guerra, que eles se levantassem contra o Império Otomano e o Califado Islâmico (representado pelo sultão otomano)?

A verdade é que os árabes ficaram sem o estado independente e coeso que a mesma Grã Bretanha lhes havia prometido. A promessa aos judeus se materializou e os árabes ficaram a ver miragens de seus sonhos. É por esta razão que a Grã Bretanha e todas as potências que a apoiaram e todas as que se apoiam mutuamente até hoje não têm, por parte de árabes, independente da religião de cada um deles, e dos muçulmanos através do mundo só merecem o tratamento que se dá a inimigos.
Desde o fim do século XIX, os árabes da Palestina aceitaram sem reclamar a presença de colonos judeus em seu meio, os impérios ocidentais iriam transformar esta presença e sua multiplicação, num impedimento para que os árabes tivessem seu próprio estado.

É que com a declaração Balfour que o sionismo, que já deixara de ser um movimento religioso e passara a ser um movimento político colonialista, enganando o mundo com petulância até então camuflada.
As intrigas britânicas, assim como os sonhos discutíveis de Lawrence, a revolta do Sherife Hussain, em 1916, serviram para a conscientização dos árabes de que é neles próprios que está o futuro pelo qual devem lutar e não no sionismo e seus apoiadores, não em Balfour ou Sykes ou Picot, ou Clemenceau, ou Lloyd George, ou Woodraw Wilson, talvez em partes das ideias de Keynes e Weber, mas certamente não em Netanyahu ou Obama ou Ban Kin-Moon, para chegarmos mais perto de nós.

As consequências do fator sionismo, face às usurpações, fizeram com que no mundo do Islã, nos quatro cantos do planeta, surgissem as revoltas que o Ocidente colonialista não percebeu, de imediato, que não se tratavam de atos fortuitos e sim da raiz da revolta plantada pelas injustiças recebidas.

Artigos assinados são responsabilidade do autor, não refletindo
necessariamente a posição do ICArabe.


Na próxima semana, publicaremos o artigo de Edward W. Saïd, “Falar o Árabe, mas em Rolls-Royce ou em Volkswagen”, traduzido, anotado e, à parte, comentado por José Farhat.

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O Instituto da Cultura Árabe, baseado em São Paulo, Brasil, é uma entidade civil, autônoma, laica, de caráter científico e cultural. Visa a integrar, estudar e promover as várias formas de expressão da cultura árabe, antigas e contemporâneas, e encorajar o reconhecimento de sua presença na sociedade brasileira. Está aberto à participação de todos os que acreditam ser premente assegurar o respeito às diferenças.

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📚 Novo verbete no ar! Intifada é o tema da ve 📚 Novo verbete no ar!

Intifada é o tema da vez na série do ICArabe que busca ampliar o conhecimento sobre o mundo árabe com informação qualificada e combate a estereótipos.

A palavra, que significa “sacudida” ou “revolta”, marca os levantes palestinos contra a ocupação israelense.

📝 Texto da professora Isabela Agostinelli.

⬅️ Arraste para o lado e confira!
🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e polític 🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e políticas de extermínio: O caso da Palestina" - O encontro ocorrerá hoje, 22 de julho, terça-feira, às 19h, na Associação Católica Bom Pastor - Aracaju.

@ufsoficial 
@ufs_itabaiana
🕌✨️O novo site do ICArabe está no ar! 

🔗Acesse para se manter informado sobre a cultura árabe no Brasil e no mundo: https://icarabe.org/

📲 Link disponível na bio e nos stories
CONVITE - 📚Série Encontros Acadêmicos

🇱🇧A Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências e o Centro Cultural Justiça Federal promoverão o Encontro com o jornalista Guga Chacra (Membro Titular da Academia – Cadeira 27), que abordará o tema "Líbano: Panorama Atual e Perspectivas", no dia 24 de julho, quinta-feira, às 17h, no Centro Cultural Justiça Federal – Sala das Sessões, localizado na Av. Rio Branco, 241 – Centro, Rio de Janeiro – RJ. 

🔗A inscrição é gratuita e pode ser feita pelo site: 
https://abre.ai/encontroacademia

Link disponível nos stories.

👥 Realização:
Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências

🤝 Apoio Institucional:
Centro Cultural Justiça Federal

@academialibanobrasil
🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do 🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do Conselho Mundial das Comunidades Muçulmanas e da FAMBRAS: Diálogos Islâmicos entre Culturas: Brasil, América Latina e Mundo Árabe”, nos dias 06, 12 e 19 de agosto, das 9h às 10h30. O evento será online e gratuito, com tradução em 4 idiomas e certificado.

🔗 Inscreva-se pelo QR Code na imagem ou pelo link disponível nos stories.

@fambras 
@academy_halal
🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura 🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura Árabe da Ásia 

A Aigo Livros promoverá o curso online Literatura Árabe da Ásia, que abordará a introdução à história dos países de língua árabe do continente, os da região do Oriente Médio e da Península Arábica, a partir dos livros, nos dias 5, 12, 19 e 26 de agosto, terças-feiras, das 19h às 20h30. 

Os encontros tratarão sobre o colonialismo europeu no mundo árabe, da questão da Palestina, os sectarismos no Oriente Médio e as imigrações e diásporas árabes. O curso será ministrado por Jemima de Souza Alves, pós-doutoranda em Letras na FFLCH-USP, com mestrado e doutorado na mesma universidade, tradutora do árabe e do inglês de livros como “Narinja”, de Jokha al-Harthi, “Ave Maria”, de Sinan Antoon, entre outros; integra o grupo de pesquisa “Tarjama - Escola de tradutores de literatura árabe moderna”, sob a supervisão da Profa. Dra. Safa A-C Jubran; e Paula Carvalho, historiadora, jornalista. Pós-doutoranda em História pela Unifesp. Mestre em história pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), estuda viajantes, principalmente os disfarçados. Lançou o livro “Direito à vagabundagem: as viagens de Isabelle Eberhardt” em 2022 pela editora Fósforo. É uma das criadoras do movimento Um Grande Dia para as Escritoras.

Confira a programação do curso:

05.08 (19h às 20h30): Quando o colonialismo europeu chega ao mundo árabe
Sugestão de leitura: Narinja, Jokha Alharthi (@editoramoinhos)

12.08 (19h às 20h30): Vamos falar sobre a Palestina
Sugestão de leitura: Detalhe menor, Adania Shibli (@todavialivros)

19.08 (19h às 20h30): Os sectarismos no Iraque e no Oriente Médio
Sugestão de leitura: Ave Maria, Sinan Antoon (@editoratabla)

26.08 (19h às 20h30): Imigrações e diásporas árabes
Sugestão de leitura: Correio Noturno, de Hoda Barakat (@editoratabla)

Para participar é necessário fazer uma contribuição de R$220,00, faça a sua inscrição no link da bio da @aigolivros. As aulas serão gravadas e ficarão disponíveis por 30 dias.
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