Gibran leva a mensagem do povo libanês ao mundo

Qui, 16/05/2013 - 16:33
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O Presidente do Comitê Nacional Gibran, que esteve no Brasil por ocasião da abertura da exposição "130 anos de Khalil Gibran", em cartaz no Memorial da América Latina até 2 de junho (leia mais sobre a mostra aqui), fala sobre o legado do artista.Em nome do povo de Bsarreh, a cidade natal de Gibran Khalil Gibran e do Comitê Nacional Gibran, é uma honra e um privilégio representar a entidade que preservou a herança de um gigante através da exposição “130 Anos de Khalil Gibran”, em cartaz em São Paulo.

Cada vez que Gibran deixa seu país para visitar as maiores cidades do mundo e hoje, pela primeira vez para São Paulo, ele traz consigo a cultura, a civilização e a mensagem do povo libanês. Cada vez que deixa seu local de descanso, ele o faz de braços abertos para toda a Humanidade. Não foi ele quem disse “Você é meu Irmão e eu te amo. Por que não quer falar comigo?”.

Ele também costumava dizer: “o mundo inteiro é meu país e a humanidade, minha fé.  Amo meu país apenas com parte do meu amor pelo Mundo, minha pátria a qual eu amo com todo o meu ser, pois ela é a pastagem do Homem e o espírito do divino na Terra”.

Khalil Gibran foi além da visão de raça, credo e da noção de países para criar laços de amor, generosidade, tolerância e aceitação do próximo, renegando a violência e o egoísmo entre as nações. 

O Comitê Nacional GIbran, o qual atualmente presido, foi reunido  pelo povo de Bcharreh pela primeira vez em 1934, três anos após a morte do artista e desde então, 14 comitês assumiram o compromisso de preservar o patrimônio de Khalil Gibran .

Atualmente composto por seis edificações em diferentes regiões do Líbano,  somando aproximadamente 40 mil m² de terrenos onde escolas e ONGs foram construídas de acordo com o testamento de Gibran, o Comitê também gerencia o Museu Gibran em Bcharreh,  que possui 440 pinturas,  diversos manuscritos e pertences e tem como princípios fundamentais: preservar as pinturas, textos e manuscritos de Khalil Gibran de acordo com seu testamento, espalhar seus pensamentos e ideias através da comercialização de seus livros e exibição de suas pinturas, distribuir o lucro gerado por estas ações entre as pessoas mais necessitadas de seu vilarejo e incentivar a educação através de bolsas estudantis e ajuda financeira e promover o desenvolvimento urbano e artístico de sua cidade natal.