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Você está em:Home»ARTIGOS»O bosque de palmeiras mantém todos à sombra
ARTIGOS

O bosque de palmeiras mantém todos à sombra

Séculos depois do fim do califado, Ibn Khaldum voltou ao passado, juntou pérolas raras com pedras toscas e refletiu. O pensador magrebino, inquieto com os caminhos da dinastia “Nazrid” da Alhambra lembrou, que no âmago do reinado de Ab al Rahman III, germinou-se a semente do início do fim da dinastia omíada. Há transformações que, embrionárias, soam etéreas antes de manifestar a inevitabilidade dos acontecimentos.

Na Córdoba do califado, com mais de um milhão de habitantes, os vales verdes floresciam. O califa olhava o mundo pelas torres de “Madinat-al-Zahra’” e, de volta para si, contemplava a pérola gigantesca que pendia do teto do salão das recepções, ao som repousante do chafariz das fontes. E o que diriam os radicais sobre as estátuas, dos tempos bárbaros, nos paradisíacos jardins? Aos poucos, Ab al Rahman III teria se fechado na vida palatina e sua falta às orações na mesquita, na sexta feira, começou a incomodar um e outro, do padeiro ao jurista. Al Hakan II herdou do pai um reino pacífico e estável, o que lhe facilitou a dedicação a interesses específicos: as artes e as ciências. Contam que sua biblioteca conservava por volta de 400 mil volumes, com anotações de procedência e de autores. Assumiu a obra de acabamento de “Madinat-al-Zahra’”, que recebeu os últimos detalhes de grandiosidade.

Elaborado por ele mesmo, lançou-se num projeto ambicioso: a ampliação da Grande Mesquita. Preservada a unidade do mar de colunas, foi criada uma área fechada revestida de um luxo surpreendente: arcos entrelaçados desenhavam a maksura, uma tribuna reservada às orações reais. Por uma passagem coberta, formada por arcadas unidas entre si, o califa e familiares saíam e se dirigiam ao palácio, sem se misturar aos demais fiéis. A “maksura” está em frente ao “mirháb”, o nicho de orações coberto por mosaicos cintilantes, “320 quintais cúbicos que o rei dos rumes enviara de presente”.

Contam ainda que “mandou queimar círios na mesquita, para além do azeite utilizado antes, aplicando simultaneamente os dois sistemas de iluminação. O número das colunas que suportavam o teto, as diversas partes da construção, a cúpula e o minarete era de 1417; entre grandes e pequenos, havia 280 candelabros suspensos; havia 7425 lamparinas… O consumo de perfumes, na noite do dia 27 do “Ramadan”, ascendia a 4 onças de âmbar-cinzento e a 8 onças de madeiras e aloés” (“Bayn al-Mugrib” de Ibn Idzari).

Talvez ao se dedicar mais à mesquita, Al Hakan II impressionasse positivamente ao voltar-se para os interesses comuns. Mas dia após dia, os cordobeses acumularam críticas à distância tecida entre a comunidade e o califa. Os omíadas sírios foram antes reprovados por juntar múltiplas formas de cultura, e de outro lado, por adotar formas de governo que caracterizavam os “reinos”, provável herança da antiga Pérsia. O volume de gastos com a mesquita já havia gerado protestos, e além, os arcos mais lindos foram destinados à orações califais? A repercussão do fato colidiu com o preceito islâmico da igualdade diante de Deus, simbolizado nas mesquitas pelo amplo espaço aberto. Afinal, o bosque de palmeiras mantém todos à sombra, sob a qual pode se recolher em silêncio, ler os versos do livro sagrado nas paredes, ou simplesmente, admirar a delicadeza da caligrafia árabe.

Os orgulhosos omíadas construíram um reino próspero, cuja capital era a cidade mais civilizada e elegante da Europa, onde edificaram a mais bela mesquita do ocidente. A embriaguez com o própria obra tem vida breve e o trilhar dessa estrada tortuosa, lançou os últimos califas à antigas armadilhas do poder. Em meio a um legado ímpar se disseminaram os grãos da discórdia. Ecos do descontentamento chegaram do outro lado do Mediterrâneo, penetraram medinas e tendas atapetadas, se mesclaram ao perfume fumegante do chá de hortelã, e se encorporaram aos ventos quentes do norte da África, vento que faz tremular os estandartes almorávides.

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