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Você está em:Home»ARTIGOS»O Islã: movimento salafyia e salafin
ARTIGOS

O Islã: movimento salafyia e salafin

Com o andamento das eleições no Egito, em decorrência da primavera árabe, e em vista dos resultados já divulgados que indicam a vitória de uma maioria de inspiração religiosa – Fraternidade Muçulmana e Movimento Salafista -, aproveitei a oportunidade e fui buscar na minha pasta “O Islã e suas seitas” algo sobre o “Movimento salafyia e salafin”. Esclareço neste espaço alguns pontos com o intuito de evitar que se misturem alhos com bugalhos. 

 

Salafi (plural salafin) significa, em árabe, seguidor dos ancestrais. Trata-se de um movimento islâmico sunita. É um derivativo de ‘salaf al-salihin’ (os pios ancestrais). 

 

O Movimento Salafiya foi influenciado por Jamal al-Din Afghani (1838-1897), um pensador islâmico que estudou a militância dos salafin (ancestrais) dos primórdios do Islã. 

 

Um de seus discípulos, Muhammad Abdu (1849-1905), salientou o impacto que o salaf teve na estruturação da Sharia (em árabe, caminho, a lei islâmica consistindo da divina revelação na forma do Alcorão e das práticas e ditos do Profeta). 

 

Já Muhammad Rashid Rida (1865-1935), um seguidor de Abdu, pesquisou o que o Profeta Muhammad e os salaf al-salihin fizeram e disseram a fim de adaptar tudo às condições da atualidade. Ele preferiu seguir os conceitos dos salaf al-salihin em vez de o direito do sunismo (do árabe, costume, caminho), compreendendo todas as suas escolas: hanafita, hanbalita, malikita e shafiïta (como todos os pensadores islâmicos mencionados acima são sunitas, fica de fora a quinta escola de direito islâmico, o xiismo).

 

É importante que se note que esses pensadores ou nasceram no Egito ou lá viveram. Todos foram ativistas políticos, e a voz corrente é que eram muito mais interessados em política do que em religião. Um deles, Rida, foi um defensor ativista em favor do wahhabismo que moldou a religião e a política da Arábia Saudita.

 

De 1920 em diante, ficou claro para os descendentes dos teólogos ativistas citados que o salafismo só se realizaria com o apoio popular. Os seguidores desse movimento, desde então e na atualidade, defendem a conformação política ao Islã de seus salafin. Argumentam que, em virtude de o Profeta Muhammad ter sido sucedido por um califa (do árabe, khalifa, sucessor) escolhido pela comunidade, não há lugar no Islã para sucessão hereditária. 

 

Por essa razão, os salafistas fazem parte da oposição religiosa existente, quase sempre clandestinamente, nos estados membros do Conselho de Cooperação dos Países Árabes do Golfo: Arábia Saudita, Bahrein, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Omã, Qatar. Foram também convidados para fazer parte do Conselho outros reinos distantes do Golfo Arábico/Pérsico: Jordânia e Marrocos. 

 

Há aí uma contradição gritante: são todos países de maioria sunita que não praticam o regime político dos salaf al-salihin, pois nesse caso deveriam ser repúblicas; mudaram como mudou o Irã e seu xiismo quando esses adotaram uma república. Diga-se de passagem, a questão sucessória e o regime de governo são umas das importantes divergências entre o sunismo e o xiismo. 

 

Os salafistas são muito ativos no Kuwait desde 1970, onde querem estabelecer um regime republicano democrático. Alguns participaram de um levante armado na Arábia Saudita, contra a família real de Al Saud, na Grande Mesquita de Meca, em novembro de 1979.

 

A atuação dos salafistas no Egito não cessou desde quando Afghani, Abdu e Rida começaram a se movimentar religiosa e politicamente e nas presentes eleições estão ganhando o apoio popular que os fundadores sempre procuraram para a realização de seus objetivos.

 

José Farhat é cientista político e diretor de relações nacionais e internacionais do Instituto da Cultura Árabe (http://josefarhat.wordpress.com).

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CONVITE - 📚Série Encontros Acadêmicos

🇱🇧A Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências e o Centro Cultural Justiça Federal promoverão o Encontro com o jornalista Guga Chacra (Membro Titular da Academia – Cadeira 27), que abordará o tema "Líbano: Panorama Atual e Perspectivas", no dia 24 de julho, quinta-feira, às 17h, no Centro Cultural Justiça Federal – Sala das Sessões, localizado na Av. Rio Branco, 241 – Centro, Rio de Janeiro – RJ. 

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🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do 🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do Conselho Mundial das Comunidades Muçulmanas e da FAMBRAS: Diálogos Islâmicos entre Culturas: Brasil, América Latina e Mundo Árabe”, nos dias 06, 12 e 19 de agosto, das 9h às 10h30. O evento será online e gratuito, com tradução em 4 idiomas e certificado.

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🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura 🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura Árabe da Ásia 

A Aigo Livros promoverá o curso online Literatura Árabe da Ásia, que abordará a introdução à história dos países de língua árabe do continente, os da região do Oriente Médio e da Península Arábica, a partir dos livros, nos dias 5, 12, 19 e 26 de agosto, terças-feiras, das 19h às 20h30. 

Os encontros tratarão sobre o colonialismo europeu no mundo árabe, da questão da Palestina, os sectarismos no Oriente Médio e as imigrações e diásporas árabes. O curso será ministrado por Jemima de Souza Alves, pós-doutoranda em Letras na FFLCH-USP, com mestrado e doutorado na mesma universidade, tradutora do árabe e do inglês de livros como “Narinja”, de Jokha al-Harthi, “Ave Maria”, de Sinan Antoon, entre outros; integra o grupo de pesquisa “Tarjama - Escola de tradutores de literatura árabe moderna”, sob a supervisão da Profa. Dra. Safa A-C Jubran; e Paula Carvalho, historiadora, jornalista. Pós-doutoranda em História pela Unifesp. Mestre em história pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), estuda viajantes, principalmente os disfarçados. Lançou o livro “Direito à vagabundagem: as viagens de Isabelle Eberhardt” em 2022 pela editora Fósforo. É uma das criadoras do movimento Um Grande Dia para as Escritoras.

Confira a programação do curso:

05.08 (19h às 20h30): Quando o colonialismo europeu chega ao mundo árabe
Sugestão de leitura: Narinja, Jokha Alharthi (@editoramoinhos)

12.08 (19h às 20h30): Vamos falar sobre a Palestina
Sugestão de leitura: Detalhe menor, Adania Shibli (@todavialivros)

19.08 (19h às 20h30): Os sectarismos no Iraque e no Oriente Médio
Sugestão de leitura: Ave Maria, Sinan Antoon (@editoratabla)

26.08 (19h às 20h30): Imigrações e diásporas árabes
Sugestão de leitura: Correio Noturno, de Hoda Barakat (@editoratabla)

Para participar é necessário fazer uma contribuição de R$220,00, faça a sua inscrição no link da bio da @aigolivros. As aulas serão gravadas e ficarão disponíveis por 30 dias.
🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista n 🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista no Prêmio Jabuti Acadêmico

O livro “Gaza no coração: história, resistência e solidariedade na Palestina” está entre os semifinalistas do Prêmio Jabuti Acadêmico. A indicação reconhece a relevância coletiva do trabalho que resultou na obra, organizada com o objetivo de reunir reflexões críticas sobre a Palestina e sua luta por autodeterminação.

Entre os autores e autoras que assinam os textos, estão os associados do Instituto da Cultura Árabe (ICArabe)Milton Hatoum (benemérito), José Arbex e Salem Nasser. Também participam da publicação Reginaldo Nasser,  Soraya Misleh, Safra Jubram e outros pesquisadores, jornalistas e ativistas comprometidos com o tema. O conjunto de artigos busca contribuir para o debate público sobre a realidade palestina, reforçando a urgência de interromper o genocídio em curso e a necessidade de fortalecer a solidariedade internacional com o povo palestino.

A obra foi publicada pela Editora Elefante, com edição de Tadeu Breda.

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