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Você está em:Home»ARTIGOS»O Orientalismo hoje
ARTIGOS

O Orientalismo hoje

As teses de Edward Said sobre o orientalismo se tornaram clássicas, com as ambigüidades dessa projeção: são consolidadas, legitimadas, difundidas, mas ao mesmo tempo são domesticadas, tem seu poder subversivo neutralizado e passam a repousar tranqüilamente nas bibliografias e nas bibliotecas.

No entanto, talvez nenhuma outra obra seja tão subversiva das relações de poder atuais do que o Orientalismo, de forma que vale sempre a pena, periodicamente, voltar às teses que a sustentam. Há muito tempo a estratégia imperial e a cultura hegemônica no Ocidente não difundiam de forma tão sistemática e aberta sua visão bipolar entre “civilização e barbárie”, que fundamenta a visão neocolonial e imperial do mundo

Said define o orientalismo em três planos distintos. Em primeiro lugar, o orientalismo é uma disciplina acadêmica do Ocidente que estuda o que define como Oriente. Esta disciplina cria, então, um corpo de conhecimentos que – articulando conhecimento e poder -, nas mãos dos agentes imperiais, lhes permite conquistar poder. O terceiro plano é aquele que codifica aquelas análises e esta ação política no esquema Ocidente/ Oriente, recobrindo as outras bipolaridades que lhe dão sentido: desenvolvido/ bárbaro, avançado/ primitivo, novo/ antigo, superior/ inferior, racional/ irracional, pacífico/ violento, progresso/ atraso.

O Oriente é criado pelo Ocidente e instituído como ente com características do “outro” do Ocidente, portador de traços desqualificados, degradados: crueldade, decadência, ignorância, traição, brutalidade. A literatura “vitoriana” considera o Oriente como “um grande harém”, com as respectivas perversões e prazeres incluídos, objeto da colonização e da realização cruel dos desejos reprimidos pela sociedade vitoriana. As minas do rei Salomão constrói um discurso patriarcal para assumir o controle da mulher colonizada, como bem material pertencente ao botim a ser apropriado. Como todo bom estereótipo, todos os personagens locais aparecem sem identidade própria, achatados, homogêneos, sem individualidade.

No discurso ocidental, as princesas muçulmanas são representadas como seres pérfidos, pervertidos e egoístas, buscando demonstrar que não há vida decente para além das fronteiras da família ocidental e cristã. Em Shakespeare, o Oriente representava a gratificação dos sentidos, o desejo sexual e o esquecimento dos assuntos do mundo. Em contraposição, Roma aparecia como um lugar de confiança e de respeitabilidade.

Em A casa de chá do luar de agosto, os norte-americanos conseguem recrutar uma gueixa que trabalha para eles – sintoma de humanidade. Mas resta sempre a desconfiança de que uma recaída a faça reassumir os valores bárbaros dos seus ancestrais.

Da mesma forma que a catequização nas Américas era deduzida da visão “bárbara” dos povos indígenas, a “civilização” se impunha como tarefa do Ocidente, diante da “barbárie” oriental. Estavam dadas as condições para a submissão – incluída a escravidão – e até mesmo para o extermínio – que assume hoje a forma das “guerras humanitárias”. Perry Anderson demonstra exaustivamente na New Left Review número 31 como os que se consideram humanistas kantianos, liberais, como Habermas, Bobbio e Rawls, terminaram, ao assumir os valores ocidentais como universais, apoiando as “guerras justas” em nome do humanismo.

A construção do discurso e da prática do imperialismo teria sido impossível, assim como sua perpetuação, sem o orientalismo – essa forma de criminalização do “outro”. A Alemanha, protagonista da maior “limpeza étnica” da história da humanidade, foi sempre poupada pelo discurso – e pelo cinema – estadunidenses. A reatualização da trama desse discurso e da prática que lhe corresponde é uma necessidade permanente da luta por um mundo justo e solidário.

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