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Você está em:Home»ARTIGOS»O problema com a literatura árabe
ARTIGOS

O problema com a literatura árabe

O romance de Milton Hatoum: Dois Irmãos, traduzido para o árabe pela Safa Abou Chahla Jubran foi publicado no Líbano pela Dar Al Farabi. Em 2002, pouco antes de Shaqiqan (o nome do romance em árabe) ser lançado, fui visitar o meu amigo Joseph Bouakl, dono da editora. Entre lembranças da mocidade, de lutas e diversões, passamos a analisar as dificuldades, aqui no Brasil e lá no Líbano, para que Shaqiqan visse à luz.

A primorosa tradução de Safa já não foi fácil, pois teve ela que dividir o tempo de suas atividades acadêmicas na USP com as expressões amazônicas de Milton que só em peixes abarcaram: desde pacu, passando por boto, pirarucu, piranha, pescado, surubim, curimatã, para chegar a matrinxã.

Joseph continuou dizendo que os livros no Líbano vendem, quando muito, alguns milhares se o autor é conhecido e o assunto é de interesse e, assim mesmo, ele segue a praxe de todas as editoras libanesas, pedindo antecipação do valor do papel ao autor, caso contrário não tem como prosseguir com a obra. No caso de Shaqiqan, o Ministério da Cultura do Brasil, através da Fundação Biblioteca Nacional/ Departamento Nacional do Livro, financiou parte dos custos. Com um mercado tão restrito quanto o libanês, recorre-se a outros mercados. A renda maior vem dos governos de países árabes que têm interesse em forçar o ensino da língua árabe, como é o caso da Argélia ou que não tem produção literária local e quer encorajar a leitura, como é o caso da Líbia, por exemplo.

Estando em Dubai no início de janeiro de 2009, fui visitar o Festival Internacional de Literatura. De sala em sala, resolvi entrar numa onde ocorria a palestra do escritor egípcio Saïd Makawi, descrito como candidato em lista reduzida de autores para o um prêmio de literatura. Quem dividia a palestra com o árabe era o escritor britânico de literatura infantil Anthony Horowitz, que dizia ter recebido um telefonema de seu editor em Londres, antes de entrar na sala, informando que sua coleção Necropolis (Necrópole) de livros infantis estava vendendo à razão de mil unidades por hora. Makawi, autor de Taghridat Al-Baajah (O canto do Cisne), quase desmaiou, pois só havia vendido desde o seu lançamento mil cópias no total. Isto confirma o que me dissera Joseph.

Essa é a verdade. São raros, se é que existem, editores no sentido pleno do termo, aqueles que vão atrás de escritores em potencial, pesquisam incansavelmente talentos merecedores de orientação e apoio.

É incrível, mas é a realidade: 22 países têm o árabe como língua oficial que é falada por 5% da população mundial. Não quis acreditar quando me foi dito que menos de 10.000 livros importantes da literatura internacional tinham sido traduzidos para o árabe desde o Século IX; será isto mesmo? Parece ser. Se não, dois escritores libaneses, para citar apenas estes exemplos, conhecidos no mundo inteiro, Amin Maalouf e Georges Corm, não teriam escolhido o francês como língua para seus livros e escolhido respectivamente as editoras Grasset e La Découverte para publicá-los. Os dois não tiveram escolha e seus últimos livros Le Dérèglemente du Monde, de Maalouf, e Le Nouveau Gouvernement du Monde, de Corm, talvez nem tenham sido resenhados fora dos periódicos libaneses editados em francês.

Nem tudo está perdido. Diferente de Maalouf e Corm, outros viram sua fama no âmbito internacional crescer com a tradução de seus livros, principalmente para o inglês. O exemplo maior é o de Nagib Mahfouz (1911-2006) que abriu uma porta enorme e encorajou árabes de todas as idades e recantos a saírem para o mundo com obras magníficas. A influência maior de Mahfouz veio em 1988 quando recebeu o Prêmio Nobel de Literatura. Famoso no Egito e nos países árabes, ele passou a contar também com reconhecimento internacional.

Como deixei meu endereço tenho recebido todos os anos informações, e convites, para o Festival de Dubai e dá para notar que de ano a ano aumenta o número de autores árabes ao lado de autores internacionais que têm feito questão de comparecer. É também importante notar o aumento do número de autoras mulheres.

Nem tudo está perdido.

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O Instituto da Cultura Árabe, baseado em São Paulo, Brasil, é uma entidade civil, autônoma, laica, de caráter científico e cultural. Visa a integrar, estudar e promover as várias formas de expressão da cultura árabe, antigas e contemporâneas, e encorajar o reconhecimento de sua presença na sociedade brasileira. Está aberto à participação de todos os que acreditam ser premente assegurar o respeito às diferenças.

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📚 26º Verbete ICArabe O tema da vez é Sionism 📚 26º Verbete ICArabe
O tema da vez é Sionismo Cristão, por Shamira Rossi.

✔️Movimento religioso-político que relaciona promessas bíblicas feitas ao povo judeu com o apoio ao Estado de Israel, ganhou força nos EUA após 1948 e se expandiu para outras regiões, incluindo a América Latina.

⬅️ Arraste para o lado e confira ! 

🔎 Acompanhe nossa série, que apresenta temas-chave para compreender melhor a história, a cultura e os conceitos ligados ao mundo árabe.

@queiroz.chris @richecristina @jamileabounouh
📽A Mostra está em cartaz no CCBB SP desde o di 📽A Mostra está em cartaz no CCBB SP desde o dia 16 de agosto, encerrando neste domingo, 7 de setembro.

🔗 Saiba mais em nosso site, acesse o link disponível na bio e nos stories.

🔗 Confira a programação completa: mundoarabe2025.icarabe.org

@mostramundoarabedecinema
@ccbbsp
@editoratabla
@institutodosonooficial
@acasaarabe
@camaraarabebrasileira
@cinefertil
@catedraedwardsaid
@editoratabla
🔴 Museu da Imigração promoverá curso sobre E 🔴 Museu da Imigração promoverá curso sobre Educação, Interculturalidade e Migrações

🔗Saiba mais em nosso site. Link disponível na bio e nos stories.

@museudaimigracao
Últimos dias! 📽️ Hoje no CCBB SP será exibi Últimos dias!
📽️ Hoje no CCBB SP será exibido um dos filmes comemorativos dos 20 anos da Mostra Mundo Árabe de Cinema.

✨ “Cinco Câmeras Quebradas”
🕕 Às 18h

Sinopse: Com sua câmera doméstica, o agricultor Emad Burnat documenta a ocupação israelense em sua aldeia palestina. Um testemunho íntimo e devastador da resistência civil.

📅 Mostra em cartaz até 7 de setembro
📍 CCBB SP

🔗 Confira a programação completa: mundoarabe2025.icarabe.org

@mostramundoarabedecinema
@miltonhatoum_oficial
@ccbbsp
@editoratabla
@institutodosonooficial
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📄Edital de Convocação – Assembleia Geral Or 📄Edital de Convocação – Assembleia Geral Ordinária

📣A presidente do Instituto da Cultura Árabe convoca a todos os associados para participarem da Assembleia Geral Ordinária – 2025

🔗Saiba mais em nosso site, clique no link da bio ou dos stories.

@nataliacalfat
📽Com presença de Luis Nassif, último debate d 📽Com presença de Luis Nassif, último debate da Mostra Mundo Árabe de Cinema aborda as desigualdades sociais contemporâneas

💭Os convidados fizeram uma reflexão sobre os filmes “A Quem eu Pertenço”, “Linha de Frente” e “Obrigada por sonhar conosco”.

🔗Saiba mais em nosso site, clique no link da bio e dos stories. 

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