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ARTIGOS

Quatro anos

Khalid Tailche, iraquiano de Mosul, já está há cerca de 12 anos no Brasil, onde estuda literatura na pós-graduação da USP, mas guarda lembranças de sua infância no norte do Iraque. Quando Irã e Iraque iniciaram a guerra entre 1980 e 1988, ele tinha apenas 12 anos. E, na escola, já sabia expressar o sentimento que, desde cedo, não escapa a qualquer um que nasça e cresça em solo iraquiano. “Quando éramos crianças, a gente chamava o Iraque de ‘A Porta do Mundo’. Isso porque todos, de alguma forma, passam por lá. Infelizmente, a história da guerra sempre acompanhou a história do país. E não porque o povo é violento e gosta de guerra, mas por causa do lugar que o Iraque ocupa”.

A mais recente delas começou no dia 20 de março de 2003 e será outro capítulo na longa história do país. Até agora, quatro anos depois do início da presença estadunidense no Iraque e do conseqüente desmantelamento social que seguiu-se ao que, sem sombra de dúvida, pode ser chamado de recolonização, cerca de 60 mil civis iraquianos morreram (dados do Iraq Body Count: www.iraqbodycount.org/database).

Uma sensação de completa insegurança se espalha por todo o país e sair de casa é uma temeridade. A maneira com que Saddam Hussein foi executado foi mais uma prova de que o Iraque vive um vazio de justiça e de referências que possam garantir a vida em sociedade. Saddam, governante que não se acanhava em usar a força de coerção para governar e manter-se no poder, tornou-se um mártir. Os Estados Unidos demonstraram uma capacidade de fracasso em todos os sentidos e, agora, são mais uma entre tantas milícias. São a milícia do petróleo.

O pior de tudo para os iraquianos é que não se enxerga qualquer horizonte próximo de estabilidade para que possam revirar e limpar os escombros deixados pela invasão. Além das mortes dos civis, mais uma vez a infra-estrutura se desmancha, lembrando aos iraquianos o século XX de destruição por que passaram. Da dominação otomana para a britânica – troca pouco vantajosa -, e depois épocas em que se revezaram governos pró-Ocidente – nessa safra está o pouco afamado, entreguista, para dizer o mínimo, Nuri Al-Said – e movimentos nacionalistas, dos quais surgiu o partido Baath, e deste, o pouco querido presidente Saddam Hussein. Já nos estertores do século, a guerra Irã-Iraque, a guerra do Golfo e os doze anos de sanções catastróficas para a vida social do país, nos quais estima-se que morreram cerca de 1 milhão de pessoas.

Junto com as vidas e a estrutura, escorrem pelo ralo milênios de uma das heranças culturais mais importantes para o estudo daquilo que conhecemos por humanidade. Ali, já no Neolítico, a região reuniria condições para o aparecimento, há dez mil anos, de uma nova organização social, centrada na agricultura, no pastoreio e, mais tarde, no IVº milênio a.c., nas cidades. Os sumérios estiveram na raiz do processo civilizatório e nos deram a história de Gilgamesh, recheada de angústias, amizade, ódio, despotismo, arrependimento e medo da morte.

Apesar do caos instalado e das poucas possibilidades de que ele se resolva em um curto prazo, o Iraque ainda mantém-se de pé. Nada é novidade para eles. Tiranos, impérios, guerras, conflitos, orgulho e resistência. Baseado em milênios de história, é mais seguro apostar na queda dos Estados Unidos do que na submissão do Iraque como uma colônia estável. No início de seu livro Bush na Babilônia, o escritor paquistanês Tariq Ali, ao explicar as bases do imperialismo ocidental do século XX no Oriente Médio, cita passagem de uma reflexão do historiador anglo-iraquiano Elie Kedourie. Tariq procurava demonstrar como a atuação imperialista, no caso britânica, era criticada até mesmo por escritores que não estavam no espectro nacionalista ou da esquerda iraquiana, caso do historiador: “Kedourie descreveu o Iraque hashemita como um despotismo baseado no poder de coerção do Império Britânico e que inaugurou um período ‘cheio de derramamento de sangue, traição e rapina’, cujo fim estava implícito em seu início”. O Iraque hashemita tem seu correlato no atual governo iraquiano de Jalal Talabani e Nuri (mais um?) Al-Maliki. No lugar dos britânicos, os estadunidenses. Todo o processo, desde seu início, está recheado de sangue, traição e rapina. Agora, só falta o fim.

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