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ARTIGOS

Um outro Oriente e a Mídia

Uma recente viagem ao Irã me fez pensar em algo que já sabia, mas que constatei in loco: olhar de perto para um povo nos faz pensar em nós mesmos e na nossa própria identidade ou humanidade. O Irã é um país do Oriente Médio, mas que não faz parte da Nação Árabe. As línguas faladas ali são o persa ou o farsi, entre outras, e a origem deste povo não é comum ao povo árabe. Mas as pessoas, de uma hospitalidade e simpatia sem tamanho, nos fazem logo sentir uma sensação agradável e aconchegante.

Curioso é que antes de sair de São Paulo, procurei, sem conseguir muito sucesso, alguma informação mais precisa sobre o Irã e o que encontraria nesta visita. Consegui descobrir que Teerã era uma cidade grande e cheia de edifícios altos. Muitos colegas, ao saberem que estava indo ao Irã, me perguntaram espantados o que estaria indo fazer em um país como esse. À pergunta, seguia uma explicação e a tentativa de tranqüilizá-los (e a mim também), de que teria a companhia de vários pesquisadores em um congresso internacional, onde daria uma conferência. Teríamos assistência e, portanto, estaríamos todos “protegidos”. Na verdade, não sabia direito o que estava nos esperando.

Muitas coisas podem ser ditas sobre o Irã, todas elas muito positivas. Teerã é uma cidade grande, como qualquer outra metrópole de um país com situação econômica semelhante. Grandes rodovias, muitos carros (novos inclusive), muitos edifícios altos e modernos, alguns mais antigos, bela arquitetura em meio ao clima desértico. As surpresas continuaram quando entramos em contato com aspectos da cultura milenar. Sendo um dos berços da história da humanidade, os iranianos preservam de maneira cuidadosa seus museus, que são muitos na cidade, mas principalmente em Isfahan, mais ao sul do país. Nos museus, estão conservados o que sobrou depois das muitas invasões e explorações colonizadoras – algumas peças do período pré-islâmico, por exemplo, estão no Louvre ou em outros museus do mundo, infelizmente. É necessário frisar que o povo iraniano tem muito orgulho dessa história e preserva com cuidado todos os elementos que a compõe. Uma surpresa ignorante da minha parte por imaginar que somente as peças do período islâmico seriam preservadas. Entramos em contato com a influência produzida pelos seus poetas, especialmente Khayam e Hafez, e vejo como este povo os ama. Em seguida uma constatação: um país onde seu povo beija o túmulo de seus poetas, pela beleza do que escreveram, não pode ser um país incivilizado. Civilização? Afinal, o que é mesmo isso e quem somos nós, no ocidente, para falarmos nisso ao pensarmos nos milhares de anos de história deste povo? E como se tudo isso não bastasse, ainda vem a maravilhosa comida cheia de aromas peculiares, uma beleza de música, arte em pintura, cerâmica e, claro, os espetaculares tapetes.

Então, por que não sabemos de tudo isso no ocidente? Por que nos são passados conhecimentos tão distorcidos a ponto de nos fazer pensar que a sociedade deste país não é civilizada, ou pior, que são outra classe de pessoas? Essas constatações são brutalmente contrastantes com a presença simpática, alegre e generosa do povo iraniano. Senti-me um tanto envergonhada ao verificar a ansiedade deles em saber se estávamos bem, se gostávamos do seu país, se voltaríamos ao Irã e, principalmente, se poderíamos falar do Irã quando voltássemos aos nossos países. Um desejo enorme de serem olhados, de ouvirem uma palavra, de se sentirem humanos e parte desta humanidade que os rejeita.

Este é um dos exemplos mais cruéis de como o Ocidente tem tratado o Oriente, ou uma parte dele. Um dos exemplos mais gritantes de como a mídia pode ser determinante em manipular ideologicamente a concepção sobre um povo, ou pior, levando a determinar que são um anti-povo. De forma incansável e com uma estratégia eficiente, a grande mídia repete um sem-número de vezes que o Irã faz parte do “eixo do mal”, que tem bombas atômicas que serão usadas contra a (verdadeira) humanidade, que ali apenas existem fanáticos que transmitem as informações de forma distorcida e não-educativa. Embora eu tivesse uma noção do que a grande mídia tem feito sistematicamente no Ocidente, embora estejamos vivenciando um processo semelhante com a imagem que tem sido criada sobre os povos árabes, foi um momento de tristeza e também de raiva e de indignação ter verificado tudo isso de forma tão cortante. A tomada de consciência é sempre mais forte quando vivenciamos a experiência. A nós, como disse aos iranianos, cabe agora o grande desafio de lutarmos para não sermos mais tão injustamente qualificados. Por isso, temos que agir e criar todas as possibilidades de mostrar a distorção, de educar as pessoas, de falar da cultura e da história. De fato, só a informação e a educação poderão nos ajudar a superar todas essas tentativas de manipulação ideológica. Mesmo que estas apenas pareçam muito poderosas.

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O Instituto da Cultura Árabe, baseado em São Paulo, Brasil, é uma entidade civil, autônoma, laica, de caráter científico e cultural. Visa a integrar, estudar e promover as várias formas de expressão da cultura árabe, antigas e contemporâneas, e encorajar o reconhecimento de sua presença na sociedade brasileira. Está aberto à participação de todos os que acreditam ser premente assegurar o respeito às diferenças.

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🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e polític 🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e políticas de extermínio: O caso da Palestina" - O encontro ocorrerá hoje, 22 de julho, terça-feira, às 19h, na Associação Católica Bom Pastor - Aracaju.
🕌✨️O novo site do ICArabe está no ar! 

🔗Acesse para se manter informado sobre a cultura árabe no Brasil e no mundo: https://icarabe.org/

📲 Link disponível na bio e nos stories
CONVITE - 📚Série Encontros Acadêmicos

🇱🇧A Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências e o Centro Cultural Justiça Federal promoverão o Encontro com o jornalista Guga Chacra (Membro Titular da Academia – Cadeira 27), que abordará o tema "Líbano: Panorama Atual e Perspectivas", no dia 24 de julho, quinta-feira, às 17h, no Centro Cultural Justiça Federal – Sala das Sessões, localizado na Av. Rio Branco, 241 – Centro, Rio de Janeiro – RJ. 

🔗A inscrição é gratuita e pode ser feita pelo site: 
https://abre.ai/encontroacademia

Link disponível nos stories.

👥 Realização:
Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências

🤝 Apoio Institucional:
Centro Cultural Justiça Federal

@academialibanobrasil
🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do 🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do Conselho Mundial das Comunidades Muçulmanas e da FAMBRAS: Diálogos Islâmicos entre Culturas: Brasil, América Latina e Mundo Árabe”, nos dias 06, 12 e 19 de agosto, das 9h às 10h30. O evento será online e gratuito, com tradução em 4 idiomas e certificado.

🔗 Inscreva-se pelo QR Code na imagem ou pelo link disponível nos stories.

@fambras 
@academy_halal
🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura 🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura Árabe da Ásia 

A Aigo Livros promoverá o curso online Literatura Árabe da Ásia, que abordará a introdução à história dos países de língua árabe do continente, os da região do Oriente Médio e da Península Arábica, a partir dos livros, nos dias 5, 12, 19 e 26 de agosto, terças-feiras, das 19h às 20h30. 

Os encontros tratarão sobre o colonialismo europeu no mundo árabe, da questão da Palestina, os sectarismos no Oriente Médio e as imigrações e diásporas árabes. O curso será ministrado por Jemima de Souza Alves, pós-doutoranda em Letras na FFLCH-USP, com mestrado e doutorado na mesma universidade, tradutora do árabe e do inglês de livros como “Narinja”, de Jokha al-Harthi, “Ave Maria”, de Sinan Antoon, entre outros; integra o grupo de pesquisa “Tarjama - Escola de tradutores de literatura árabe moderna”, sob a supervisão da Profa. Dra. Safa A-C Jubran; e Paula Carvalho, historiadora, jornalista. Pós-doutoranda em História pela Unifesp. Mestre em história pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), estuda viajantes, principalmente os disfarçados. Lançou o livro “Direito à vagabundagem: as viagens de Isabelle Eberhardt” em 2022 pela editora Fósforo. É uma das criadoras do movimento Um Grande Dia para as Escritoras.

Confira a programação do curso:

05.08 (19h às 20h30): Quando o colonialismo europeu chega ao mundo árabe
Sugestão de leitura: Narinja, Jokha Alharthi (@editoramoinhos)

12.08 (19h às 20h30): Vamos falar sobre a Palestina
Sugestão de leitura: Detalhe menor, Adania Shibli (@todavialivros)

19.08 (19h às 20h30): Os sectarismos no Iraque e no Oriente Médio
Sugestão de leitura: Ave Maria, Sinan Antoon (@editoratabla)

26.08 (19h às 20h30): Imigrações e diásporas árabes
Sugestão de leitura: Correio Noturno, de Hoda Barakat (@editoratabla)

Para participar é necessário fazer uma contribuição de R$220,00, faça a sua inscrição no link da bio da @aigolivros. As aulas serão gravadas e ficarão disponíveis por 30 dias.
🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista n 🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista no Prêmio Jabuti Acadêmico

O livro “Gaza no coração: história, resistência e solidariedade na Palestina” está entre os semifinalistas do Prêmio Jabuti Acadêmico. A indicação reconhece a relevância coletiva do trabalho que resultou na obra, organizada com o objetivo de reunir reflexões críticas sobre a Palestina e sua luta por autodeterminação.

Entre os autores e autoras que assinam os textos, estão os associados do Instituto da Cultura Árabe (ICArabe)Milton Hatoum (benemérito), José Arbex e Salem Nasser. Também participam da publicação Reginaldo Nasser,  Soraya Misleh, Safra Jubram e outros pesquisadores, jornalistas e ativistas comprometidos com o tema. O conjunto de artigos busca contribuir para o debate público sobre a realidade palestina, reforçando a urgência de interromper o genocídio em curso e a necessidade de fortalecer a solidariedade internacional com o povo palestino.

A obra foi publicada pela Editora Elefante, com edição de Tadeu Breda.

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