O Centro cultural Casa Una dedica o mês de julho ao mundo árabe e suas expressões artísticas. Além de filmes e fotografia, debates e um curso de culinária fazem parte da programação. José Farhat, diretor do ICArabe, esteve presente à abertura da atividade e fala sobre esta parceria.
Belo Horizonte recebe Mostra de cinema árabe e exposição fotográfica “Um olhar sobre a Palestina”O Centro cultural Casa Una dedica o mês de julho ao mundo árabe e suas expressões artísticas. Além de filmes e fotografia, debates e um curso de culinária fazem parte da programação. A capital mineira ficou mais próxima do mundo árabe em julho. A Casa Una, centro cultural de Belo Horizonte, escolheu como tema do mês a divulgação de diversos aspectos da cultura árabe, por meio da exibição de filmes, exposição fotográfica, curso de culinária e debates.A Mostra de Cinema Árabe acontece entre os dias 9 e 16 de julho, e traz parte dos filmes exibidos em São Paulo, na 6ª Mostra Mundo Árabe de Cinema, e em Brasília. São nove filmes de países como Argélia, Egito, Emirados Árabes, Marrocos, Palestina, Síria e Tunísia, selecionados pelas curadoras Nágila Guimarães, Dora Bouchoucha e Lina Menzli. A programação completa pode ser conferida aqui.http://www.casauna.com.br/wp-content/uploads/2011/06/programacao_mostra_cinema_arabe2.pdfJá a exposição de fotos “Um olhar sobre a Palestina” pode ser visitada até o dia 22 de julho. A programação conta ainda com um show do músico libanês Vitor Santana e um debate com a jornalista Alexandra Martins e o professor Leandro Rangel sobre a “Primavera Árabe”. Confira a programação completa aqui. http://www.casauna.com.br/wp-content/uploads/2011/06/o_mundo_arabe1.pdfO Diretor de Relações Nacionais e Internacionais do ICArabe, José Farhat, esteve em Belo Horizonte representando o Instituto na abertura da Mostra, no dia 9 de julho. Confirma a seguir sua entrevista com os principais detalhes da atividade.Em 2011, a Mostra de Cinema Árabe aconteceu não só em São Paulo, mas também em Brasília e Belo Horizonte. Qual a importância do evento viajar para outras cidades?Multiplicar o sucesso que teve a 6ª Mostra de Cinema Árabe, em São Paulo, corresponde a uma regra básica do Instituto da Cultura Árabe – ICArabe. Quanto mais brasileiros tiverem acesso a manifestações culturais árabes melhor, não somente cinema, mas tudo aquilo que o ICArabe se propõe a divulgar. Cabe agora, diante do sucesso que foi a mostra além de São Paulo, em Brasília e Belo Horizonte, procurarmos parcerias em outras localidades, talvez começando por Curitiba, onde já tivemos uma experiência com um curso. Por falar em curso, a Casa Una, onde está sendo exibida a mostra de cinema, manifestou interesse em acolher o curso que está sendo programado para o atual segundo semestre.Como foi a recepção do público na abertura da Mostra em Belo Horizonte? Além da exibição do filme, houve outras manifestações artísticas?A recepção do público em Belo Horizonte foi extraordinária e superou qualquer expectativa. Foi digna de nota a curiosidade com tudo o que é árabe e lá não faltaram manifestações, além da própria Mostra de Cinema havia também: Música árabe bastante aplaudida, Culinária Árabe de nível de restaurante de primeira na Rausha, em Beirute, além da memorável Exposição de Fotografias: “Um olhar sobre a Palestina”. Destaco também a troca de idéias sobre outros aspectos árabes, da cultura propriamente dita à política, e a atual transformação que vem ocorrendo nos países árabes. Por sinal, como prova de interesse, a Casa Una promoverá no dia 21 de julho um debate sobre a “Primavera Árabe” com a participação de jornalistas e professores da Uni-BH. Um dos pontos trazidos à baila e que despertou bastante curiosidade foi como o chamado Ocidente vê a cultura árabe e tudo o que é árabe, não por conhecimento e sim por puro achismo, que deturpa e que é o tema principal dos escritos do saudoso Edward Said.Com a ida da Mostra para outras cidades, o ICArabe também se torna conhecido fora de São Paulo. O que pode ser feito para que isso reverta positivamente para o Instituto?É fato, o ICArabe está se tornando conhecido fora de São Paulo e precisamos procurar parcerias, tanto nas principais cidades paulistas, fora da capital, quanto nas capitais brasileiras. A procura de parcerias é a chave para o Instituto poder penetrar cada vez mais. Sempre que a cultura árabe se tornar mais conhecida a recompensa do ICArabe está sendo colhida, seus objetivos atingidos.As atividades que o ICArabe realiza podem contribuir para que comunidades árabes de outras cidades e estados brasileiros se estimulem a criar organizações semelhantes?Oxalá isto aconteça! Quanto mais o ICArabe se tornar conhecido e mais prosperará a criação de outros ICArabes e isto só trará benefícios à cultura e, verdade das verdades ajudará a custear projetos de maior envergadura.De que forma o cinema ajuda a difundir a cultura árabe?O Cinema divulga um dos aspectos mais importantes da cultura árabe ao mostrar o dia a dia das pessoas, a intimidade delas, como pensam e como atuam. É cultura por excelência que não somente divulga como também mostra ao mundo que não somos aquilo que tentam nos pintar, esquecendo-se a contribuição primorosa que demos à humanidade.
A capital mineira está mais próxima do mundo árabe em julho. A Casa Una, centro cultural de Belo Horizonte, escolheu como tema do mês a divulgação de diversos aspectos da cultura árabe, por meio da exibição de filmes, exposição fotográfica, curso de culinária e debates, realizados em parceria com o ICArabe.
A Mostra de Cinema Árabe acontece entre os dias 9 e 16 de julho, e traz parte dos filmes exibidos em São Paulo, na 6ª Mostra Mundo Árabe de Cinema, e em Brasília. São nove filmes de países como Argélia, Egito, Emirados Árabes, Marrocos, Palestina, Síria e Tunísia, selecionados pelas curadoras Nágila Guimarães, Dora Bouchoucha e Lina Menzli. A programação completa pode ser conferida aqui.
Já a exposição de fotos “Um olhar sobre a Palestina” pode ser visitada até o dia 22 de julho. A programação conta ainda com um show do músico libanês Vitor Santana e um debate com a jornalista Alexandra Martins e o professor Leandro Rangel sobre a Primavera Árabe. Confira a programação completa aqui.
Veja aqui as fotos da exposição e da atividade de abertura da Mostra de Cinema na Casa Una.
José Farhat
O Diretor de Relações Nacionais e Internacionais do ICArabe, José Farhat, esteve em Belo Horizonte representando o Instituto na abertura da Mostra, no dia 9 de julho. Confirma a seguir sua entrevista com os principais detalhes da atividade.
Em 2011, a Mostra de Cinema Árabe aconteceu não só em São Paulo, mas também em Brasília e Belo Horizonte. Qual a importância do evento viajar para outras cidades?
Multiplicar o sucesso que teve a 6ª Mostra de Cinema Árabe, em São Paulo, corresponde a uma regra básica do Instituto da Cultura Árabe – ICArabe. Quanto mais brasileiros tiverem acesso a manifestações culturais árabes melhor, não somente cinema, mas tudo aquilo que o ICArabe se propõe a divulgar. Cabe agora, diante do sucesso que foi a mostra além de São Paulo, em Brasília e Belo Horizonte, procurarmos parcerias em outras localidades, talvez começando por Curitiba, onde já tivemos uma experiência com um curso. Por falar em curso, a Casa Una, onde está sendo exibida a mostra de cinema, manifestou interesse em acolher o curso que está sendo programado para o atual segundo semestre.
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De que forma o cinema ajuda a difundir a cultura árabe?
O Cinema divulga um dos aspectos mais importantes da cultura árabe ao mostrar o dia a dia das pessoas, a intimidade delas, como pensam e como atuam. É cultura por excelência que não somente divulga como também mostra ao mundo que não somos aquilo que tentam nos pintar, esquecendo-se a contribuição primorosa que demos à humanidade.
Como foi a recepção do público na abertura da Mostra em Belo Horizonte? Além da exibição do filme, houve outras manifestações artísticas?
A recepção do público em Belo Horizonte foi extraordinária e superou qualquer expectativa. Foi digna de nota a curiosidade com tudo o que é árabe e lá não faltaram manifestações, além da própria Mostra de Cinema havia também: Música árabe bastante aplaudida, Culinária Árabe de nível de restaurante de primeira na Rausha, em Beirute, além da memorável Exposição de Fotografias: “Um olhar sobre a Palestina”. Destaco também a troca de idéias sobre outros aspectos árabes, da cultura propriamente dita à política, e a atual transformação que vem ocorrendo nos países árabes. Por sinal, como prova de interesse, a Casa Una promoverá no dia 21 de julho um debate sobre a Primavera Árabe com a participação de jornalistas e professores da Uni-BH. Um dos pontos trazidos à baila e que despertou bastante curiosidade foi como o chamado Ocidente vê a cultura árabe e tudo o que é árabe, não por conhecimento e sim por puro achismo, que deturpa e que é o tema principal dos escritos do saudoso Edward Said.
Com a ida da Mostra para outras cidades, o ICArabe também se torna conhecido fora de São Paulo. O que pode ser feito para que isso reverta positivamente para o Instituto?
É fato, o ICArabe está se tornando conhecido fora de São Paulo e precisamos procurar parcerias, tanto nas principais cidades paulistas, fora da capital, quanto nas capitais brasileiras. A procura de parcerias é a chave para o Instituto poder penetrar cada vez mais. Sempre que a cultura árabe se tornar mais conhecida a recompensa do ICArabe está sendo colhida, seus objetivos atingidos.
As atividades que o ICArabe realiza podem contribuir para que comunidades árabes de outras cidades e estados brasileiros se estimulem a criar organizações semelhantes?
Oxalá isto aconteça! Quanto mais o ICArabe se tornar conhecido e mais prosperará a criação de outros ICArabes e isto só trará benefícios à cultura e, verdade das verdades ajudará a custear projetos de maior envergadura.
