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Você está em:Home»Cinema»10ª Mostra Mundo Árabe de Cinema: Museu da Imigração recebe filmes e debates sobre imigrantes e a preservação da memória no Brasil
Cinema

10ª Mostra Mundo Árabe de Cinema: Museu da Imigração recebe filmes e debates sobre imigrantes e a preservação da memória no Brasil

Dois debates promovidos pela 10ª Mostra Mundo Árabe de Cinema no Museu da Imigração abordaram a trajetória dos imigrantes árabes no Brasil e a importância de preservar esta rica história. 

No último sábado (5), o Museu recebeu as historiadoras Heloísa Abreu Dib Julien, diretora administrativa do ICArabe, e Silvia Antibas para o debate “Imigração Árabe e suas formas de expressão”. 

A conversa aconteceu no auditório do Museu, após a exibição dos filmes “Xenos” e “Escola de Babel”. O primeiro trata da história de refugiados palestinos e o segundo, de crianças asiladas na França aprendendo na escola o idioma do país. As historiadoras falaram, entre outros temas, sobre a dificuldade dos refugiados aprenderem uma nova língua no país que os acolhe e da diferença entre gerações da imigração árabe-brasileira.

“Muitos dessa 2ª geração (filhos dos imigrantes que vieram para o país no final do século XIX) não falam árabe, porque há uma necessidade de imersão total no país. (Os pais) matriculavam os filhos em escolas normais e davam nomes brasileiros”, analisou Heloísa Dib.

Já para Silvia Antibas, o aprendizado da língua no Brasil é um problema atual. “Como vamos ensinar se (os imigrantes) acabam se espalhando (pelo território)? (O ensino) acabou se concentrando nas mesquitas e na igreja ortodoxa”, disse.

Segundo ela, há diferença entre as gerações da imigração árabe para o Brasil assim como nas histórias dos filmes exibidos antes do debate. “Vinham (a partir do final do século XIX) para ficar e tentar uma melhor situação econômica. Hoje em dia é diferente, eles já estão estabelecidos (em seus países) e vêm fugindo”, afirmou. “No segundo filme, são imigrantes acolhidos. No primeiro, tentam sobreviver”.

Heloísa Dib ainda falou sobre a importância de inserir os imigrantes no mercado de trabalho no Brasil, o que é difícil. “Chega alguém que não fala inglês, apenas árabe, formado como técnico de informática. Fica muito complicado. Se ainda houvesse mais empresas (do gênero no Brasil, seria mais fácil).” Para ela, também é preciso adaptar os jovens, que muitas vezes largam o estudo para fugirem de seus países de origem. Áreas de trabalho como a gastronomia têm servido de alternativa de sobrevivência para imigrantes. 

Já a mediadora do debate e profissional de Relações Institucionais do Museu do Imigrante, Tatiana Waldman, criticou a noção de que a Europa apenas passa por uma crise migratória, com os refugiados sírios, além de outros. “A mídia é muito tendenciosa, dos 10 milhões de refugiados da Síria, quantos estão na Europa? Será que a crise é europeia?”, questionou. “A maioria dos países que os acolhem são fronteiriços”. Ela também falou sobre as tentativas de chegar à Europa pelo mar, que muitas vezes fracassam e resultam em mortes, como a do menino Aylan Kurdi, repercutida recentemente pela imprensa mundial. “É morrer na terra ou no mar. Não se sabe o que pode acontecer com o navio.”

Também jurista e especialista em Direitos Humanos, Tatiana ainda agradeceu a parceria do ICArabe com o Museu. “(Quero) agradecer a Mostra Mundo Árabe de Cinema pela oportunidade de trazer esses filmes aqui para o Museu. Desde ontem, a temática diz muito do que temos tratado”, afirmou.

Ahmed Hassanen, 64, engenheiro civil espectador do evento, elogiou o festival após o fim do debate, que diz acompanhar desde a primeira edição. “Praticamente assisto quase todos os filmes. Não assisti hoje porque já tinha assistindo (aos dois filmes) antes. Esse ano, bateu recorde. Pela primeira vez, não está só em São Paulo”, disse ao site do ICArabe. A Mostra estreou aconteceu este ano também nas cidades do Rio de Janeiro, Vitória e Belo Horizonte.

Para o egípcio-brasileiro, que ressalta com orgulho ter conquistado a segunda nacionalidade brasileira, tem dado certo promover eventos no festival, relacionados à exibição dos filmes. “Cinema para a gente é sobremesa. As outras atividades têm política, outras coisas”, brincou.

Os Árabes e a 25 de Março

Filmes que integraram o Concurso de Cinema Os Árabes e a 25 de Março ganharam exibição na temporada da Mostra no Museu da Imigração, com debate com diretores na sexta-feira, dia 4. Foi uma conversa que abordou as mudanças que a famosa rua de comércio sofreu, desde os estabelecimentos árabes do início século 20, e da busca dos diretores pelos personagens que poderiam resgatar a história da imigração árabe na região.

Mediado pelo produtor executivo da Mostra, André Albregard, o bate-papo teve as presenças de Beatriz Senechal, diretora de “Arabescos, do Mascate ao Doutor”, Gustavo Brandão, de “A Memória do Mundo Árabe”, Zeca Miranda, de “O Cheiro de Zattar”, e Mauricio Yasbek, de “Brimo”.

André ressaltou a diversidade de visões e de linguagens cinematográficas que contaram, nesses filmes, a história da imigração árabe no Brasil, tendo como referência a Rua 25 de Março. “Foram 30 inscritos e 28 classificados. São vários pontos de vista que se complementam, desde a visão mais tradicional às narrativas mais contemporâneas.”

Beatriz Senechal, diretora de “Arabescos, do mascate ao doutor”, vencedor do concurso, contou que, por meio de aulas de dança do ventre, acabou se interessando em aprofundar-se na cultura árabe. “Meu trabalho de conclusão de curso da faculdade de Jornalismo havia sido uma primeira versão de “Arabescos”, era um filme um pouco mais longo, mais abrangente com relação ao tema. Com as aulas de dança do ventre, entrei em contato com este universo. Tinha a vontade de fazer um filme, interesse especial por este aspecto da história de São Paulo e pela cultura árabe. E depois fiz a releitura do filme para o Concurso.”

Gustavo Brandão, de “A Memória do Mundo Árabe”, contou que foi atraído pelas chamadas do Concurso na Band TV. “Peguei minha câmera e fiz um estudo na 25 de Março. Voltei algumas vezes pra fazer imagem e buscar um personagem, só as imagens não queriam dizer nada. Conheci contato com um senhor da família Choffi que me recebeu , mas não quis gravar, apenas conversar. Mas essa conversa com ele me abriu os olhos, pensei em fazer um filme sobre essa coisa que deixou de existir, que só está na memória de um árabe, de um descendente. E aí fui buscar um personagem que topasse fazer esse resgate. Nessa procura acabei conhecendo o Paulo Sayeg, um grande artista, que adorava história.”

Gustavo contou que queria pedir para o artista desenhar enquanto dava o depoimento, mas a sugestão acabou vindo do próprio Sayeg. “Eu queria ter pedido e estava com vergonha. Ele é um cara tão fera que fez a sugestão.”

A busca pela história ideal causou em Zeca Miranda, diretor de “O Cheiro de Zattar”, algumas surpresas. “Tinha acabado de checar em São Paulo, sou de Recife. Na minha inocência, eu achava que iria achar na 25 de Março um armarinho pequeno, com aquele velhinho árabe vendendo aquela peça de tecido. Fui em busca desse velhinho e quando cheguei lá vi que era algo completamente diferente. Vi que as lojas de tecido hoje são grandes lojas. Pesquisei um pouco mais e me dei conta de que a comida era um denominador comum pra contar histórias de diferentes povos. E foi assim que achei um empório e fiz uma mistura de ficção e realidade, o dia a dia da loja no meio daquele centro gigantesco. Quis mostrar a rotina da loja e à medida que fui filmando, fui vendo o conflito do próprio Daniel – o dono da loja hoje, a terceira geração da família: uma geração que começa  a estudar e abandonar as atividades da geração anterior.”

Maurício Yasbek não precisou ir muito longe por inspiração. A trajetória de sua própria família – metade libanesa deu alma ao filme “Brimo”. “Meu pai tinha uma gravação de meu  avô contando sua história Iniciei um trabalho de pesquisa e o filme acabou surgindo naturalmente, Acabei descobrindo que tinha um tio-avô e um primo de segundo grau que eram cineastas como eu e tinham feito filmes em São Paulo desde a década de 1950. O sucesso do meu avô, que veio para o Brasil e construiu uma família e sua vida aqui, é a história do filme.”

A 10ª Mostra Mundo Árabe de Cinema segue até o dia 12 setembro. Confira a programação e os horários no site: http://mundoarabe2015.icarabe.org/programacao

Veja mais imagens no álbum no Facebook https://www.facebook.com/media/set/?set=a.493706574128869.1073741839.329005973932264&type=3

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