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Você está em:Home»ENTREVISTAS»Autor comenta seu livro “Souvenir Iraquiano” para o Icarabe
ENTREVISTAS

Autor comenta seu livro “Souvenir Iraquiano” para o Icarabe

Leia mais da conversa que o Icarabe teve com o autor.

Quais as fontes de pesquisa e informação que você teve para compor o universo do livro?

Comecei usando internet, livros e jornais, mas não foi suficiente porque as informações sobre a realidade no mundo árabe não pareciam ser fáceis de achar. Tentei contatos com algumas embaixadas, que não deram certo. Não tive condições de viajar até lá, apesar da vontade ser grande, e isso começou a causar um grande desestímulo. Fiquei realmente tentado a abandonar o projeto, isso em 2001. Não conseguia exatamente saber como era a rua, o comportamento, como o homem agia, como era a criança. Até esse momento, o livro tinha três personagens principais e estava muito indefinido, a história estava fluindo, mas eu não sabia para onde ir. Não era só o Fahed que precisava se estabelecer melhor, mas a situação em Bagdá.

E o que fez continuar?

O golpe de sorte foi o seguinte. Encontrei, fazendo uma matéria sobre a Oktoberfest, em Blumenau, uma mulher que havia morado com o pai no Iraque. Ele trabalhou como consultor técnico militar para os iraquianos, já que empresas brasileiras forneciam materiais para mísseis ao Iraque antes da Guerra do Golfo. Além disso, nos anos 70 e 80, meu pai, que era da marinha, vinha muito para São Paulo, em empresas de armamento, pois atuava como um consultor militar para os militares iraquianos que vinham aqui comprar armamentos. O Brasil tinha uma relação forte com o Iraque. As conversas com esse engenheiro duraram quase dois meses, com longas e diárias entrevistas via telefone e por Internet. Ele enviou muitas fotos, recortes de jornais e falou muito sobre a vida dele no Iraque.

O que mais marcou nos relatos que teve sobre a vida no Iraque?

Esse engenheiro viveu um ano lá. Saiu uma semana antes do bombardeio. Para ele, foi uma experiência muito forte e, por isso, ele tentou beber ao máximo o que ele podia. Uma vez, ele foi almoçar em um restaurante com uns amigos iraquianos e viu um restaurante de 1500 anos que estava sendo dirigido pela mesma família há 800 anos. Aquilo, para mim e para ele, impressionou bastante. Você pensa: ‘que civilização é essa?’ O Brasil tem 500 anos. São coisas que, se qualquer um for pensar e fazer uma análise, no mínimo tem que ter respeito.

Baseou Fahed em alguém especificamente?

Fahed não foi alguém que eu conheci. Ele começou de um jeito e, depois das conversas que tive com a minha fonte sobre a vida no Iraque, mudou completamente. Reescrevi a existência de Fahed e deixei-o solto. Inicialmente ele era o representante de um poderoso exército que tinha tudo para ser um militar garboso e orgulhoso, mas não era. A longa jornada da guerra entre o Iraque e o Irã forjou-o como alguém que não via vantagens em lutar por causas que não fossem nobres. As guerras que ele lutou foram criadas pelo Ocidente, e ele sabe disso. E ele viu crianças sendo mortas no front. Mortas à bala e mortas como baratas por ataques de gás nervoso. Por isso, Fahed é desiludido. Desiludido, porém resoluto, sóbrio e solene como eu enxergava (e enxergo) o seu povo. Foi decisivo quando meu entrevistado falou sobre o valor que os iraquianos dão às suas crianças. Eu pensei que Fahed não poderia mais ser conivente com a guerra depois de tudo que ele viu.

Farina, uma das personagens secundárias do livro, ganha força na narrativa e se confunde como uma das principais. Você procurou dar uma forma especial a ela por ser mulher?

A mulher no Iraque tinha um tratamento melhor do que em outros países árabes. Mas em outras regiões, era desvalorizada, colocada em uma posição inferior. Quando surgiu a necessidade de criar essa personagem, foi uma coisa proposital colocar uma mulher ali, pois era uma personagem que precisava ter força. Não é uma coisa fácil, ela é uma fora-da-lei e precisava se impor. A idéia de colocar uma mulher foi essa, uma vencedora, uma sobrevivente, apesar de tudo contra para que desse errado. Ela estava numa posição em que seria perdedora, mas ultrapassou e foi além.

O que é invenção em meio a essa tentativa de revelar uma verdade?

Osirak existiu. Existiram brasileiros lá, como Luciano. Existiram Faheds e também Witmmans. Todos os personagens são baseados em pessoas que de fato existiram. Anônimas ou não. Encontrei registros de oficiais americanos que foram presos em 1997 por contrabando de relíquias para a Turquia, e da Turquia para Los Angeles. Eles já estavam ricos. A maior ficção foi motivar os personagens de Fahed e Luciano a fazer o que em suas fantasias mentais talvez tivessem pensado em fazer – afinal de contas, os americanos já haviam provado que colocariam a mão na massa mesmo.

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O Instituto da Cultura Árabe, baseado em São Paulo, Brasil, é uma entidade civil, autônoma, laica, de caráter científico e cultural. Visa a integrar, estudar e promover as várias formas de expressão da cultura árabe, antigas e contemporâneas, e encorajar o reconhecimento de sua presença na sociedade brasileira. Está aberto à participação de todos os que acreditam ser premente assegurar o respeito às diferenças.

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