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Você está em:Home»ENTREVISTAS»“Erros históricos permitem formação de conceitos errados sobre Islã e muçulmanos”
ENTREVISTAS

“Erros históricos permitem formação de conceitos errados sobre Islã e muçulmanos”

Assim, o islã continua a ser um conjunto de conhecimentos ainda estranho para grande parte dos brasileiros. E se a informação oferecida pela mídia em geral – filmes, notícias – tem dificuldade para se livrar de preconceitos e equívocos, os livros didáticos – a base de educação da pessoa que emite opinião e age na sociedade – parece plantar a primeira semente de ignorância sobre o assunto.

Baseada em fontes islâmicas oficiais (o Corão, a Tradição, o Consenso e a Medida), a autora procura fazer uma análise de livros didáticos aplicados na educação de alunos da 5ª a 8ª séries. Os erros são vários. O termo Allah, de forma geral, é entendido como o deus muçulmano, e não como a palavra árabe que designa a palavra deus, seja qual for a religião a que se refira. Essa confusão pode “ocasionar a formação de preconceitos porque não permite a identificação da religião islâmica como fé monoteísta e os muçulmanos como devotos do mesmo deus adorado por cristãos e judeus”.

Outro erro: o islamismo como maometismo. A palavra não está presente em nenhuma das fontes islâmicas e nem há equivalente no idioma árabe. Edward Said, em “Orientalismo”, acredita o termo surge de uma analogia em relação à religião dominante na Europa, o cristianismo. Deu-se o mesmo atributo divino de Cristo a Maomé para então considerá-lo – assim como a religião que revelava – um impostor.

Os erros seguem, sobre os profetas, o local sagrado de Meca, a Hégira, a poligamia e a jihad (termo cuja carga semântica pode ser traduzido pela palavra esforço, e não guerra santa).

Como explica a autora através do estudo das fontes islâmicas, “o jihad menor é o esforço que deve ser empenhado na defesa contra agressões feitas aos valores do Islã e agressões contra a integridade física dos muçulmanos. Tal conceito não mantém nenhuma ligação coma violência gratuita e nem com o termo ‘guerra santa’ que os não-muçulmanos utilizam para explicar a expansão islâmica”.

Mas mais importante é a reflexão interior do muçulmano, o jihad maior. Como explica Ana Gomes, “o jihad maior é apresentado como o esforço, o empenho ou a luta diária que o muçulmano trava consigo mesmo para evitar situações que possam afastá-lo de Deus – a corrupção, a inveja, a injustiça, a soberba e a mentira. Essa é a mais importante”.

Leia a seguir a entrevista com a pesquisadora, que fala de sua tese, da imagem do islã no mundo e sobre as causas dos erros nos livros didáticos a respeito da religião.

Icarabe: Por que resolveu fazer esse estudo sobre o islã?
Ana Gomes de Souza: O Islã é um dos temas que está previsto para ser abordado no ensino fundamental e também no ensino médio. Preparando uma aula sobre o tema, fui atrás das fontes oficiais do Islã – o Alcorão e Hadith – para que os alunos pudessem ver, ler e manusear durante a aula e, nessa busca, pude perceber divergências entre os textos dos livros didáticos de História e as fontes oficiais do Islã. Essas divergências me conduziram à pesquisa que se transformou numa dissertação de mestrado que foi defendida no Programa de Pós-Graduação em Língua, Literatura e Cultura Árabe do Departamento de Letras Orientais da USP.

Icarabe: Qual o critério para a escolha dos autores e dos livros para a análise?
Ana Gomes: No corpus da minha pesquisa foram selecionados apenas os livros didáticos de História editados pelas grandes editoras de livros didáticos do Brasil, pois elas têm alcance nacional e sãos as maiores fornecedoras de livros didáticos para o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). De acordo com esse programa, o governo federal compra e distribui tais livros para as escolas públicas do ensino fundamental.

Icarabe: Existe no conteúdo dos livros didáticos uma tendência a todo o momento centrar excessivamente a religião islâmica na figura de Maomé. Qual seria a principal razão para isso?
Ana Gomes: Não digo que é excessivo, porque enquanto alguns livros trazem que o Islã é uma religião revelada por Deus e que Maomé é um dos profetas aceitos no Islã, outros livros sinalizam que Maomé seria o autor dessa religião.

Icarabe: No processo constante que o conhecimento a respeito de Maomé tenta diminuí-lo, construir sua imagem como de um irracional e perverso se podemos dizer assim, como isso influencia a imagem do próprio islamismo?
Ana Gomes: Os livros didáticos de História do corpus trazem apenas algumas informações sobre Maomé, e dessas, a que se destaca é a do casamento com Kadija, mulher mais velha e rica, na qual alguns livros deixam transparecer que ele seria um “oportunista”. Esse perfil não é corroborado por pesquisadores que atestam que Maomé viveu de forma frugal, sem conforto, longe de qualquer luxo e ao morrer não teria deixado nenhuma herança a seus herdeiros. O perfil de “oportunista” priva Maomé do próprio status de profeta, que, de forma geral, foram pessoas com excelente conduta moral, sem interesses materiais, preocupados com o bem comum e com o pós-morte. Assim, uma pessoa que desconhece os fundamentos do Islã e recebe como informação apenas esse perfil, certamente terá dificuldades para reconhecer Maomé como profeta divino, reconhecer os muçulmanos como monoteístas e provavelmente terá uma “imagem” desfigurada do Islã.

Icarabe: Como você definiria a forma como o islã é divulgado nos livros didáticos?
Ana Gomes: Se a pergunta se refere ao livro didático de História, posso te dizer que, baseada na pesquisa, alguns dos livros didáticos de História que estão em uso deveriam rever algumas das informações apresentadas por conterem erros históricos que podem permitir a formação de conceitos errados sobre o Islã e os muçulmanos. Por exemplo, um dos livros afirmou que a Hégira teria ocorrido da cidade de Medina para a cidade de Meca, quando na verdade os muçulmanos partiram de Meca para Medina.

Icarabe: Qual sua análise das atualizações feitas nos livros didáticos em relação ao islamismo que ocorreram em 2004?
R: De forma geral os livros didáticos do corpus da pesquisa se preocuparam mais em fazer revisões na parte gráfico-editorial do que em seus textos, substituindo uma palavra por outra sem trazer grandes alterações no sentido do texto, ou seja, há várias décadas o Islã consta nos livros didáticos de História, porém, essa permanência não lhe garantiu a atualização e a revisão das informações, o que pode levar a crer que as informações sobre o Islã já se esgotaram e que não há nenhuma informação que merece revisão. Por exemplo, os ataques aéreos, em 2001, às torres gêmeas em Nova Iorque, aparecem em apenas um dos livros do corpus. Aqui, a questão das torres é apenas citada como fato histórico recente, sem nenhuma relação com os princípios da religião divulgada por Maomé.

Icarabe: Que tipo de ação poderia ser tomada pelo governo federal para evitar esses erros com relação ao islamismo?
Ana Gomes: Como professora, respondo não apenas em relação ao Islã, que foi o objeto da pesquisa, mas de forma geral, de uma forma que eu acho que pode beneficiar todo o processo de ensino-aprendizagem. Talvez a solução para essa questão passe pelos seguintes pontos: considerar que o livro didático traz inúmeros temas e para verificar se cada um desses temas traz divergências, erros ou enganos, deve-se colocar cada tema abordado sob a análise de um especialista na área. Por exemplo, qualquer historiador tem uma visão geral de muitos processos históricos, porém, o especialista/pesquisador de determinado tema sempre terá um número maior de informações, de dados que podem contribuir com mais propriedade nessa análise, porque o livro didático é destinado ao aluno do ensino fundamental que não é perito em nenhum tema, que acredita que o livro didático nunca erra ou comete enganos e ainda, provavelmente, as informações recolhidas seguirão no aluno após a conclusão do ensino fundamental. Por isso, o livro deve trazer informações precisas. O segundo ponto seria incentivar nas universidades a realização de pesquisas sobre os conteúdos trazidos pelos livros didáticos.

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