Ato em São Paulo lembra Nakba e pede justiça para Shireen

Seg, 16/05/2022 - 12:12
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A Praça Palestina, na cidade de São Paulo, foi o local escolhido por organizações sociais para marcar, nesta manhã de 15 de maio,  o 74º aniversário da Nákba, a catástrofe que representou a instalação do Estado de Israel nas terras palestinas, com expulsão de habitantes e a destruição de vilas e cidades.

 

A Praça Palestina, na cidade de São Paulo, foi o local escolhido por organizações sociais para marcar, nesta manhã de 15 de maio,  o 74º aniversário da Nákba, a catástrofe que representou a instalação do Estado de Israel nas terras palestinas, com expulsão de habitantes e a destruição de vilas e cidades.

Israel foi formado em 78% das terras palestinas. Nota das organizações participantes lembrou que, em  apenas seis meses, 800 mil palestinos foram expulsos violentamente de suas terras e se tornaram refugiados. Cerca de 500 aldeias foram destruídas e 13 mil palestinos foram vítimas de genocídio em 1948. Em 1967, Israel ocupou militarmente o restante da Palestina – Gaza, Cisjordânia e a Cidade Velha de Jerusalém. Hoje, 13 milhões de refugiados palestinos vivem em campos de refugiados ou na diáspora em diversos países, enquanto Israel lhes nega o direito de retorno à Palestina.

A limpeza étnica e o assalto à Palestina continuam em curso, com a cumplidade da comunidade internacional, conforme denunciaram participantes da Frente em Defesa do Povo Palestino que iniciaram o ato lembrando também o assassinato da jornalista da Al Jazeera, Shireen Abu Akleh, por atiradores das forças de Israel.

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O crime ocorrido na semana anterior causou perplexidade internacional, com manifestações de governantes de vários países,  organizações sociais e partidárias, além de protestos de jornalistas e mídias críticas à ocupação da Palestina.

Shireen cobria as operações israelenses pela Rede Al Jazeera e foi alvejada deliberadamente por snipers que visavam diretamente um grupo de jornalistas identificados por coletes e capacetes de imprensa.  O crime está sendo levado ao Tribunal Penal Internacional (TPI), que ja investiga a denúncia de crimes de guerra cometidos por Israel. De acordo com as organizações participantes do ato, somente este ano, Israel matou 60 palestinos.

Assista ao vídeo no perfil do Instagram do Monitor do  Oriente (acesse aqui)

 

Fonte: Monitor do Oriente 

Crédito da foto: Soraya Misleh