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Você está em:Home»NOTÍCIAS»Cinema e Teatro»Debate sobre filme de Amos Gitai destaca interdependência entre israelenses e árabes
Cinema e Teatro

Debate sobre filme de Amos Gitai destaca interdependência entre israelenses e árabes

Em “Free Zone”, diretor retrata encontro de três mulheres como metáfora da conjuntura atual da questão palestina, que cria barreiras para solução, mas não impede relações entre as sociedadesHanna Ben Moshe, a personagem israelense do mais novo filme de Amos Gitai, interpretada por Hana Laszlo, está desesperada para chegar à Jordânia, a um lugar chamado Free Zone, onde negociantes israelenses, palestinos, sírios, egípcios e iraquianos realizam operações comerciais. Acompanhada da estadunidense Rebeca e ao encontrar a palestina Laila, as três mulheres serão a metáfora de Gitai para representar a atual situação no Oriente Médio.

No dia 31 de janeiro, a Reserva Cultural promoveu a exibição do filme seguida de um debate. Participaram o jornalista e crítico de cinema Christian Petermann, a ex-secretária de Cultura do Estado de São Paulo Cláudia Costin, o historiador e ativista de direitos humanos Celso Garbarz, a presidente do Instituto da Cultura Árabe Soraya Smaili e a também historiadora, autora de “Marxismo e judaísmo” e organizadora do livro “Edward Said: trabalho intelectual e crítica social” Arlene Clemesha.

No debate, houve a preocupação de não se fazer uma discussão exclusiva da questão política envolvida na ocupação do território palestino, mas, assim como fez Gitai, fazer uma análise do dia-a-dia das pessoas que vivem o conflito. Entretanto, a política também entrou em debate, pois discutir o cotidiano torna-se impossível sem discutir-se a política complexa da região.

Soraya Smaili destacou no filme a profunda interdependência entre as sociedades da região e disse que a questão “não é só dos vizinhos, pois na jordânia há mais de 50% de refugiados. A Questão Palestina era Universal, atravessou fronteiras”.

Além disso, para Smaili, a relação entre a israelense Hanna e a palestina Laila seria uma demonstração de que “as duas sociedades já têm relações inseparáveis, relações imbricadas e próximas e a coexistência é necessária e possível. Existem movimentos pacifistas conjuntos e existe mais diálogo do que
imaginamos. O ódio não existia entre os dois antes de 1947, foi uma coisa que se deve a outros interesses políticos criados a partir da criação de Israel”.

Na viagem em busca da sobrevivência econômica de Hanna, ela e Rebeca passam por postos de controle de Israel e por estradas que indicam caminhos para Síria, Arábia Saudita e Iraque. Amos mostra como os países daquela região do Oriente Médio já não podem ser separados, apesar de todas as construções simbólicas colocarem em oposição Israel, apoiado pelos Estados Unidos, a alguns dos países árabes.

Para Celso Garbarz, essa interdependência existe. “Há uma mistura constante de rezas, de cheiros. Hoje a música mais apreciada em Israel é a oriental. Uma mistura de línguas”. No entanto, ele diz que a confluência que parece unir também pode ser um fator que afasta.

Ele, que viveu durante 35 anos em Israel, afirmou que mais do que físicas, as fronteiras na região são psicológicas. Para a maioria dos israelenses é difícil andar os poucos quilômetros que separam Tel Aviv de Ramalah e saber de fato o que acontece do outro lado.

Cláudia Costin explicou que essas barreiras psicológicas a que se referiu Garbarz e que são mostradas de certa forma no filme de Gitai são produzidas nas pessoas desde quando são crianças. O ódio ao outro é ensinado. “Como exemplo, no início da década de 90, na educação dos Bálcãs, em países como a Romênia, Hungria e Albânia, o outro era demonizado de uma forma acadêmica, nas aulas de história. Era ensinado em determinado país que os generais romenos andavam de calcinha, isso na aula de História. Tive acesso a documentos do Banco Mundial que mostram que se ensina o ódio à criança dessa região (Oriente Médio)”.

ISRAELENSES DEVERIAM FALAR MAIS ÁRABE

Arlene destacou uma frase do filme que para ela resume um pouco a mensagem de Gitai: “Se o israelenses falassem um pouco mais o árabe, as coisas talvez fossem melhores”.

A historiadora complementa: “os árabes falam hebraico”. O fato citado por Arlene é conseqüência de uma triste e nada romântica estatística: “cerca de 40% dos palestinos já foram presos em algum momento da sua vida. Também há um desemprego na Palestina que aumenta com a construção do muro. Assim, os palestinos são obrigados a procurar emprego em Israel”.

Para ilustrar as dificuldades de contato entre as populações, Arlene conta uma experiência pessoal. Em dezembro, foi a Belém, Cisjordânia, para uma conferência que tratava da não-violência como forma de resistência aos abusos israelenses. Um israelense, ativista contra a ocupação, tentou entrar em Belém, mas foi impedido pelo próprio exército de Israel. “Ele viu o sinal verde e já passava com o carro, quando o guarda fechou a cancela em cima do carro, danificando o carro (…) Existe uma frustração para quem quer ter esse contato. Por outro lado, há um medo de que exista esse diálogo”.

No entanto, tanto Arlene quanto Garbarz admitem que ainda que haja parte da população disposta a dialogar, os palestinos são de uma maneira geral como “inferiores”.

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O Instituto da Cultura Árabe, baseado em São Paulo, Brasil, é uma entidade civil, autônoma, laica, de caráter científico e cultural. Visa a integrar, estudar e promover as várias formas de expressão da cultura árabe, antigas e contemporâneas, e encorajar o reconhecimento de sua presença na sociedade brasileira. Está aberto à participação de todos os que acreditam ser premente assegurar o respeito às diferenças.

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Clube de Leitura da Editora Tabla: “Uma mulher estranha”, da autora Leylâ Erbil – 30 de julho – online

Curso “Arte, cultura e contexto no mundo árabe – de Casablanca a Bagdá, uma introdução à região árabe” – 11 de julho e 1 de agosto – São Paulo -SP

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O Instituto da Cultura Árabe, baseado em São Paulo, Brasil, é uma entidade civil, autônoma, laica, de caráter científico e cultural.

🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e polític 🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e políticas de extermínio: O caso da Palestina" - O encontro ocorrerá hoje, 22 de julho, terça-feira, às 19h, na Associação Católica Bom Pastor - Aracaju.
🕌✨️O novo site do ICArabe está no ar! 

🔗Acesse para se manter informado sobre a cultura árabe no Brasil e no mundo: https://icarabe.org/

📲 Link disponível na bio e nos stories
CONVITE - 📚Série Encontros Acadêmicos

🇱🇧A Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências e o Centro Cultural Justiça Federal promoverão o Encontro com o jornalista Guga Chacra (Membro Titular da Academia – Cadeira 27), que abordará o tema "Líbano: Panorama Atual e Perspectivas", no dia 24 de julho, quinta-feira, às 17h, no Centro Cultural Justiça Federal – Sala das Sessões, localizado na Av. Rio Branco, 241 – Centro, Rio de Janeiro – RJ. 

🔗A inscrição é gratuita e pode ser feita pelo site: 
https://abre.ai/encontroacademia

Link disponível nos stories.

👥 Realização:
Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências

🤝 Apoio Institucional:
Centro Cultural Justiça Federal

@academialibanobrasil
🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do 🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do Conselho Mundial das Comunidades Muçulmanas e da FAMBRAS: Diálogos Islâmicos entre Culturas: Brasil, América Latina e Mundo Árabe”, nos dias 06, 12 e 19 de agosto, das 9h às 10h30. O evento será online e gratuito, com tradução em 4 idiomas e certificado.

🔗 Inscreva-se pelo QR Code na imagem ou pelo link disponível nos stories.

@fambras 
@academy_halal
🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura 🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura Árabe da Ásia 

A Aigo Livros promoverá o curso online Literatura Árabe da Ásia, que abordará a introdução à história dos países de língua árabe do continente, os da região do Oriente Médio e da Península Arábica, a partir dos livros, nos dias 5, 12, 19 e 26 de agosto, terças-feiras, das 19h às 20h30. 

Os encontros tratarão sobre o colonialismo europeu no mundo árabe, da questão da Palestina, os sectarismos no Oriente Médio e as imigrações e diásporas árabes. O curso será ministrado por Jemima de Souza Alves, pós-doutoranda em Letras na FFLCH-USP, com mestrado e doutorado na mesma universidade, tradutora do árabe e do inglês de livros como “Narinja”, de Jokha al-Harthi, “Ave Maria”, de Sinan Antoon, entre outros; integra o grupo de pesquisa “Tarjama - Escola de tradutores de literatura árabe moderna”, sob a supervisão da Profa. Dra. Safa A-C Jubran; e Paula Carvalho, historiadora, jornalista. Pós-doutoranda em História pela Unifesp. Mestre em história pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), estuda viajantes, principalmente os disfarçados. Lançou o livro “Direito à vagabundagem: as viagens de Isabelle Eberhardt” em 2022 pela editora Fósforo. É uma das criadoras do movimento Um Grande Dia para as Escritoras.

Confira a programação do curso:

05.08 (19h às 20h30): Quando o colonialismo europeu chega ao mundo árabe
Sugestão de leitura: Narinja, Jokha Alharthi (@editoramoinhos)

12.08 (19h às 20h30): Vamos falar sobre a Palestina
Sugestão de leitura: Detalhe menor, Adania Shibli (@todavialivros)

19.08 (19h às 20h30): Os sectarismos no Iraque e no Oriente Médio
Sugestão de leitura: Ave Maria, Sinan Antoon (@editoratabla)

26.08 (19h às 20h30): Imigrações e diásporas árabes
Sugestão de leitura: Correio Noturno, de Hoda Barakat (@editoratabla)

Para participar é necessário fazer uma contribuição de R$220,00, faça a sua inscrição no link da bio da @aigolivros. As aulas serão gravadas e ficarão disponíveis por 30 dias.
🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista n 🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista no Prêmio Jabuti Acadêmico

O livro “Gaza no coração: história, resistência e solidariedade na Palestina” está entre os semifinalistas do Prêmio Jabuti Acadêmico. A indicação reconhece a relevância coletiva do trabalho que resultou na obra, organizada com o objetivo de reunir reflexões críticas sobre a Palestina e sua luta por autodeterminação.

Entre os autores e autoras que assinam os textos, estão os associados do Instituto da Cultura Árabe (ICArabe)Milton Hatoum (benemérito), José Arbex e Salem Nasser. Também participam da publicação Reginaldo Nasser,  Soraya Misleh, Safra Jubram e outros pesquisadores, jornalistas e ativistas comprometidos com o tema. O conjunto de artigos busca contribuir para o debate público sobre a realidade palestina, reforçando a urgência de interromper o genocídio em curso e a necessidade de fortalecer a solidariedade internacional com o povo palestino.

A obra foi publicada pela Editora Elefante, com edição de Tadeu Breda.

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