Leia o artigo do curador da Mostra Mundo Árabe de Cinema, no qual analisa as fragilidades do Líbano e de Israel, contrapondo pluralismo e exclusão.
Em um Oriente Médio marcado por autocracias militares, teocracias e Estados autoritários personalistas, o Líbano permanece como uma anomalia resistente. Embora atravessado por crises políticas, econômicas e institucionais profundas, o país continua sendo um espaço onde o dissenso é permitido, a pluralidade é reconhecida, e a sociedade civil insiste em existir.
Esse paradoxo levanta uma hipótese desconfortável, mas fundamentada: o Líbano, mesmo frágil, manifesta traços democráticos que, sob certos critérios, contrastam com a trajetória recente de Israel, cuja imagem de única democracia da região precisa ser analisada com maior rigor.
Confira o texto do Dr. Arthur Jafet, na íntegra, no blog da Revista Eletrônica Libanus (clique aqui).