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Você está em:Home»NOTÍCIAS»Política e Sociedade»Ainda a Palestina
Política e Sociedade

Ainda a Palestina

De tempos em tempos é preciso falar da Palestina. É preciso insistir. Ainda que tudo já tenha sido dito. Ainda que nada tenha mudado. Ainda que nada haja de novo.

Talvez seja preciso repetir o já dito justamente porque nada há de novo.

Antes que nos esqueçamos, o tema re-emerge e se impõe a nós, mesmo que para isso tenha que se esgueirar entre a perplexidade causada pelo Brexit e a barbárie do Estado Islâmico que num mesmo dia atacou no Líbano e na Turquia.

O primeiro fato a puxar a Palestina para a superfície (as tragédias que duram demais tendem mesmo a ficar como que submersas) foi a comemoração, em vários lugares do mundo, neste 1o de julho, do dia internacional de Jerusalém.

A data comemorativa, que no calendário islâmico corresponde sempre à última sexta-feira do mês de Ramadã, o mês do jejum, foi concebida para lembrar o mundo muçulmano de seu compromisso com a cidade santa dos três monoteísmos.

O segundo fato é que no mesmo dia, coincidência interessante ainda que mera coincidência, o chamado Quarteto para o Oriente Médio – Estados Unidos, União Europeia, Rússia e Nações Unidas – emitiu um relatório sobre a situação israelo-palestina e apontou para o risco que corre a solução dos dois Estados.

O relatório  foi objeto de negociações e pressões que duraram meses e que pretendiam que seus termos fossem menos críticos a Israel.

Em sua forma final, ele aponta para três tendências que estariam colocando em risco as esperanças de paz: a contínua violência, os ataques contra civis e o incitamento à violência; a política contínua de construção de assentamentos e sua expansão; a escalada militar ilícita, a divisão palestina e a situação humanitária em Gaza.

O Quarteto encarna o que se poderia chamar de establishment internacional e, no plano do discurso ao menos, aposta na solução que passou a fazer consenso entre a maior parte dos Estados do mundo, a solução dos dois Estados.

O relatório consagra a fórmula que, por força de jogos de poder, vai sendo por todos naturalizada: primeiro se afirma o direito de Israel à segurança e apenas em seguida é lembrado o direito dos palestinos a terem um Estado viável.

E a fórmula tem ao menos dois defeitos: ela dá a entender, primeiro, que segurança é tudo que os israelenses querem, o que é falso; e ela permite pensar que os palestinos não têm a mesma necessidade de segurança, o mesmo direito a ela ou que podem submetê-la inteira à vontade e ao poder israelense.

Quem tende a enxergar assim as coisas prestará especial atenção às partes do relatório que falam da violência, especialmente no que ele se refere a atos terroristas contra civis, e da escalada militar em Gaza, na medida em que esta é qualificada de ilegal, e colocará todos os fracassos na conta palestina.

A mim, a parte que fala da expansão dos assentamentos, da designação das terras como de uso exclusivo por parte de Israel, da proibição da construção e de desenvolvimento por parte dos palestinos, interpela com mais força.

O relatório fala especificamente da chamada Area C dos territórios palestinos ocupados, ou seja, de 60% da Cisjordânia. Os palestinos estão proibidos de usar de qualquer modo 70% dessa area. Nos 30% restantes, de propriedade privada palestina, só se pode construir com autorização israelense, que não é dada – fala-se de uma única autorização em 2015 e nenhuma em 2016. Quando inevitavelmente se constrói sem a licença, vêm as ordens de demolição.

Enquanto isso, no mesmo espaço, multiplicam-se os assentamentos autorizados e não autorizados. Quando são feitos sem autorização, são legalizados a posteriori.

Trata-se de um processo intencional e planejado de tomada de território, de mudança da composição demográfica e, no limite, de limpeza étnica.

Por mais terríveis que sejam os episódios de violência que vitimam os civis de um e de outro lado, essa violência não se compara em gravidade ao que faz essa máquina de opressão sistemática.

Ainda que injustificáveis, muitos atos de violência de que se valem os palestinos decorrem do desespero, da humilhação, da desesperança. A ocupação convida a violência.

Já a política israelense de tirar o território de baixo das pernas dos palestinos não é meio de garantir a segurança. É simplesmente a eliminação de qualquer possibilidade de que exista uma Palestina.

 

* Publicado originalmente na Revista Brasileiros.

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🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e polític 🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e políticas de extermínio: O caso da Palestina" - O encontro ocorrerá hoje, 22 de julho, terça-feira, às 19h, na Associação Católica Bom Pastor - Aracaju.
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CONVITE - 📚Série Encontros Acadêmicos

🇱🇧A Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências e o Centro Cultural Justiça Federal promoverão o Encontro com o jornalista Guga Chacra (Membro Titular da Academia – Cadeira 27), que abordará o tema "Líbano: Panorama Atual e Perspectivas", no dia 24 de julho, quinta-feira, às 17h, no Centro Cultural Justiça Federal – Sala das Sessões, localizado na Av. Rio Branco, 241 – Centro, Rio de Janeiro – RJ. 

🔗A inscrição é gratuita e pode ser feita pelo site: 
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🤝 Apoio Institucional:
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🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do 🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do Conselho Mundial das Comunidades Muçulmanas e da FAMBRAS: Diálogos Islâmicos entre Culturas: Brasil, América Latina e Mundo Árabe”, nos dias 06, 12 e 19 de agosto, das 9h às 10h30. O evento será online e gratuito, com tradução em 4 idiomas e certificado.

🔗 Inscreva-se pelo QR Code na imagem ou pelo link disponível nos stories.

@fambras 
@academy_halal
🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura 🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura Árabe da Ásia 

A Aigo Livros promoverá o curso online Literatura Árabe da Ásia, que abordará a introdução à história dos países de língua árabe do continente, os da região do Oriente Médio e da Península Arábica, a partir dos livros, nos dias 5, 12, 19 e 26 de agosto, terças-feiras, das 19h às 20h30. 

Os encontros tratarão sobre o colonialismo europeu no mundo árabe, da questão da Palestina, os sectarismos no Oriente Médio e as imigrações e diásporas árabes. O curso será ministrado por Jemima de Souza Alves, pós-doutoranda em Letras na FFLCH-USP, com mestrado e doutorado na mesma universidade, tradutora do árabe e do inglês de livros como “Narinja”, de Jokha al-Harthi, “Ave Maria”, de Sinan Antoon, entre outros; integra o grupo de pesquisa “Tarjama - Escola de tradutores de literatura árabe moderna”, sob a supervisão da Profa. Dra. Safa A-C Jubran; e Paula Carvalho, historiadora, jornalista. Pós-doutoranda em História pela Unifesp. Mestre em história pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), estuda viajantes, principalmente os disfarçados. Lançou o livro “Direito à vagabundagem: as viagens de Isabelle Eberhardt” em 2022 pela editora Fósforo. É uma das criadoras do movimento Um Grande Dia para as Escritoras.

Confira a programação do curso:

05.08 (19h às 20h30): Quando o colonialismo europeu chega ao mundo árabe
Sugestão de leitura: Narinja, Jokha Alharthi (@editoramoinhos)

12.08 (19h às 20h30): Vamos falar sobre a Palestina
Sugestão de leitura: Detalhe menor, Adania Shibli (@todavialivros)

19.08 (19h às 20h30): Os sectarismos no Iraque e no Oriente Médio
Sugestão de leitura: Ave Maria, Sinan Antoon (@editoratabla)

26.08 (19h às 20h30): Imigrações e diásporas árabes
Sugestão de leitura: Correio Noturno, de Hoda Barakat (@editoratabla)

Para participar é necessário fazer uma contribuição de R$220,00, faça a sua inscrição no link da bio da @aigolivros. As aulas serão gravadas e ficarão disponíveis por 30 dias.
🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista n 🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista no Prêmio Jabuti Acadêmico

O livro “Gaza no coração: história, resistência e solidariedade na Palestina” está entre os semifinalistas do Prêmio Jabuti Acadêmico. A indicação reconhece a relevância coletiva do trabalho que resultou na obra, organizada com o objetivo de reunir reflexões críticas sobre a Palestina e sua luta por autodeterminação.

Entre os autores e autoras que assinam os textos, estão os associados do Instituto da Cultura Árabe (ICArabe)Milton Hatoum (benemérito), José Arbex e Salem Nasser. Também participam da publicação Reginaldo Nasser,  Soraya Misleh, Safra Jubram e outros pesquisadores, jornalistas e ativistas comprometidos com o tema. O conjunto de artigos busca contribuir para o debate público sobre a realidade palestina, reforçando a urgência de interromper o genocídio em curso e a necessidade de fortalecer a solidariedade internacional com o povo palestino.

A obra foi publicada pela Editora Elefante, com edição de Tadeu Breda.

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