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Você está em:Home»NOTÍCIAS»Política e Sociedade»Artigo: A Palestina não é aqui, nem fica em Israel
Política e Sociedade

Artigo: A Palestina não é aqui, nem fica em Israel

 

É sábio calar sobre o que não se conhece. Mas há poucos sábios em circulação.

De modo geral, tenho apreciado muito os textos de Gregorio Duvivier na Folha, normalmente inteligentes e positivamente provocadores.

Mas vejo agora que Duvivier padece de uma cegueira muito específica que acomete inclusive muita gente inteligente. Ele não consegue enxergar a tragédia palestina pelo que ela de fato é. E mais, usando desta vez (A Palestina é aqui, de 13/03) um discurso sério, no tom dos justos e dos sensatos, se deixa arregimentar, talvez sem saber, para a defesa das causas de Israel.

Ele não está sozinho na cegueira e na defesa do indefensável. Para ficarmos apenas com eventos recentes: nos Estados Unidos, durante os Golden Globe e o Oscar, a classe artística dos EUA (composta inclusive por imigrantes) esmerou-se na crítica aos absurdos da nova administração de Trump, apontou cada injustiça anunciada, fazendo prova de sua sensatez e de sua correção política; mas será difícil encontrar entre toda essa boa gente alguém que denuncie a ocupação e o apartheid israelenses.

Duvivier cerca a sua defesa de Israel (que talvez não saiba que está fazendo) com o que constituiria o objeto real de seu artigo: a denúncia da violência, da decadência, da exclusão pela qual ele vive cercado no Rio, e nós todos no resto do Brasil. O seu titulo se pretende retórico e manda o seguinte recado: preocupemo-nos com a tragédia em que estamos inseridos.

É interessante, no entanto – ou não é?! – que para descrever a tragédia tenha usado o nome da Palestina; ele não disse “Israel é aqui”.

Ele conta que foi a Israel e à Palestina a convite da Universidade Hebraica de Jerusalém. Será que ele não percebeu que isto só é possível porque Israel ocupa a Palestina? Ou ele imagina que poderia ser convidado para visitar a Palestina e Israel pela Universidade de Al Quds?

Ele nos derrama o discurso padrão de condenar os fundamentalistas dos dois lados – passando pela obrigatória menção negativa ao Netanyahu, uma espécie de credencial do bom senso. Mas não consegue lembrar que é descabida a equiparação entre o ocupante e o ocupado, entre o opressor e o oprimido.

Faz, sem confessá-lo, uma defesa de si mesmo diante das críticas que recebeu por ter feito essa visita. E o faz condenando o movimento de boicote a Israel que, segundo ele, prejudica os árabes israelenses, os negros israelenses e os drusos, ou seja, os excluídos, aqueles para quem o Estado Judeu não se pensa como sendo o lar natural. A inocência do argumento é chocante. E, não fosse por outra coisa, faltou pensar nos palestinos, ou não?

Mas o pecado maior de Duvivier nesse texto é outro. Ele afirma saber algo que outros ignoram ou fingem ignorar sobre os palestinos: que são raros entre eles os que apóiam o boicote e – pasmem os que pensavam saber algo sobre a Palestina! – mais raros ainda os que apóiam o Hamas.

Meu rapaz, de onde você tira suas estatísticas? Ou melhor, com quem será que andou conversando nessa viagem que lhe revelou tanto?

O fechamento do texto deve nos revelar a nós, seus leitores, muito mais: Israel é comparado à nossa polícia e o Hamas ao narcotráfico. Isto, junto com a ilustração do texto (uma muçulmana de burca) é material para longas discussões sobre comunicação subliminar.

Enfim, mais do que mera cegueira, Duvivier se permitiu um apagamento da própria inteligência. Não tendo tido a sabedoria de calar sobre o que não conhecia, fez pior, colocou sua voz a serviço de uma injustiça.

E quando ele nos falar de novo, com agudeza e inteligência, sobre outras injustiças, sua voz terá perdido força porque, afinal, o que pode nos contar um homem que esteve no coração da injustiça e da ocupação e não as viu.

 

Salem Nasser é professor de Direito da FGV e ex-presidente do ICArabe.

Artigo publicado originalmente no site da Revista Brasileiros.

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🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e polític 🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e políticas de extermínio: O caso da Palestina" - O encontro ocorrerá hoje, 22 de julho, terça-feira, às 19h, na Associação Católica Bom Pastor - Aracaju.

@ufsoficial 
@ufs_itabaiana
🕌✨️O novo site do ICArabe está no ar! 

🔗Acesse para se manter informado sobre a cultura árabe no Brasil e no mundo: https://icarabe.org/

📲 Link disponível na bio e nos stories
CONVITE - 📚Série Encontros Acadêmicos

🇱🇧A Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências e o Centro Cultural Justiça Federal promoverão o Encontro com o jornalista Guga Chacra (Membro Titular da Academia – Cadeira 27), que abordará o tema "Líbano: Panorama Atual e Perspectivas", no dia 24 de julho, quinta-feira, às 17h, no Centro Cultural Justiça Federal – Sala das Sessões, localizado na Av. Rio Branco, 241 – Centro, Rio de Janeiro – RJ. 

🔗A inscrição é gratuita e pode ser feita pelo site: 
https://abre.ai/encontroacademia

Link disponível nos stories.

👥 Realização:
Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências

🤝 Apoio Institucional:
Centro Cultural Justiça Federal

@academialibanobrasil
🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do 🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do Conselho Mundial das Comunidades Muçulmanas e da FAMBRAS: Diálogos Islâmicos entre Culturas: Brasil, América Latina e Mundo Árabe”, nos dias 06, 12 e 19 de agosto, das 9h às 10h30. O evento será online e gratuito, com tradução em 4 idiomas e certificado.

🔗 Inscreva-se pelo QR Code na imagem ou pelo link disponível nos stories.

@fambras 
@academy_halal
🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura 🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura Árabe da Ásia 

A Aigo Livros promoverá o curso online Literatura Árabe da Ásia, que abordará a introdução à história dos países de língua árabe do continente, os da região do Oriente Médio e da Península Arábica, a partir dos livros, nos dias 5, 12, 19 e 26 de agosto, terças-feiras, das 19h às 20h30. 

Os encontros tratarão sobre o colonialismo europeu no mundo árabe, da questão da Palestina, os sectarismos no Oriente Médio e as imigrações e diásporas árabes. O curso será ministrado por Jemima de Souza Alves, pós-doutoranda em Letras na FFLCH-USP, com mestrado e doutorado na mesma universidade, tradutora do árabe e do inglês de livros como “Narinja”, de Jokha al-Harthi, “Ave Maria”, de Sinan Antoon, entre outros; integra o grupo de pesquisa “Tarjama - Escola de tradutores de literatura árabe moderna”, sob a supervisão da Profa. Dra. Safa A-C Jubran; e Paula Carvalho, historiadora, jornalista. Pós-doutoranda em História pela Unifesp. Mestre em história pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), estuda viajantes, principalmente os disfarçados. Lançou o livro “Direito à vagabundagem: as viagens de Isabelle Eberhardt” em 2022 pela editora Fósforo. É uma das criadoras do movimento Um Grande Dia para as Escritoras.

Confira a programação do curso:

05.08 (19h às 20h30): Quando o colonialismo europeu chega ao mundo árabe
Sugestão de leitura: Narinja, Jokha Alharthi (@editoramoinhos)

12.08 (19h às 20h30): Vamos falar sobre a Palestina
Sugestão de leitura: Detalhe menor, Adania Shibli (@todavialivros)

19.08 (19h às 20h30): Os sectarismos no Iraque e no Oriente Médio
Sugestão de leitura: Ave Maria, Sinan Antoon (@editoratabla)

26.08 (19h às 20h30): Imigrações e diásporas árabes
Sugestão de leitura: Correio Noturno, de Hoda Barakat (@editoratabla)

Para participar é necessário fazer uma contribuição de R$220,00, faça a sua inscrição no link da bio da @aigolivros. As aulas serão gravadas e ficarão disponíveis por 30 dias.
🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista n 🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista no Prêmio Jabuti Acadêmico

O livro “Gaza no coração: história, resistência e solidariedade na Palestina” está entre os semifinalistas do Prêmio Jabuti Acadêmico. A indicação reconhece a relevância coletiva do trabalho que resultou na obra, organizada com o objetivo de reunir reflexões críticas sobre a Palestina e sua luta por autodeterminação.

Entre os autores e autoras que assinam os textos, estão os associados do Instituto da Cultura Árabe (ICArabe)Milton Hatoum (benemérito), José Arbex e Salem Nasser. Também participam da publicação Reginaldo Nasser,  Soraya Misleh, Safra Jubram e outros pesquisadores, jornalistas e ativistas comprometidos com o tema. O conjunto de artigos busca contribuir para o debate público sobre a realidade palestina, reforçando a urgência de interromper o genocídio em curso e a necessidade de fortalecer a solidariedade internacional com o povo palestino.

A obra foi publicada pela Editora Elefante, com edição de Tadeu Breda.

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