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Você está em:Home»NOTÍCIAS»Política e Sociedade»Com desinformação sobre novos conflitos, imagem do árabe é distorcida e associada à de terrorista
Política e Sociedade

Com desinformação sobre novos conflitos, imagem do árabe é distorcida e associada à de terrorista

No começo do século XXI, depois do esteréotipo do “turco” e do mascate, se constrói um novo preconceito em relação às pessoas que vieram do Mundo árabe, o de terroristas.Na edição 23 da newsletter do ICArabe, o historiador André Gattaz publicou artigo adaptado de seu livro “Do Líbano ao Brasil, história oral dos imigrantes” e lá falava da imagem que os brasileiros tinham dos imigrantes árabes que chegaram ao país no início do século XX, principalmente sírios e libaneses. Eram os “turcos”, os mercadores, os comerciantes. Hoje, esses árabes superaram o estereótipo, o Império Turco-otomano caiu e muitos dos imigrantes, comerciantes ou não, se integraram à sociedade brasileira.

Mas isso não significou o fim dos preconceitos, ainda mais em tempos de guerras e invasões motivadas por riquezas que abundam na região conhecida como Mundo Árabe. Desde os anos 70 e principalmente a partir da década de 90, o brasileiro, incentivado por uma mensagem que se constrói lá fora, enxerga os árabes como terroristas. “Hoje a confusão se dá mais pelos conflitos recentes. A aceitação do brasileiro com o árabe sempre foi boa, os árabes lidaram bem com o estereótipo”, diz Gattaz, neto de libaneses.

Para o historiador, a atual confusão feita é entre árabes e islâmicos. E como no Brasil há também uma associação equivocada que liga islamismo e terrorismo, os árabes entram nessa equação como homens-bomba violentos. “A imprensa ajuda nessa confusão, pois não define os termos com clareza. Eu já vi publicado que o Irã é um país árabe. Vi político dizendo que o problema na Palestina e Israel é que os dois povos estão brigando há mais de mil anos, mas na verdade não é isso”.

Para Foued Saâdaoui, da cidade de Kef, na Tunísia, país árabe, os estereótipos no Brasil não escapam ao que acontece em outros países. “Na cultura, se resume à dança do ventre, na religião, ao islamismo, na política, a homens-bomba”. Ele, que chegou ao Brasil em 2001 e hoje dá aulas particulares de árabe no Rio de Janeiro, culpa os noticiários, que “se concentram em notícias quer chamem a atenção, enquanto projetos e culturas que não se refiram ao conhecido são ignorados”, e à indústria do entretenimento em geral. “A novela ‘O Clone’(Rede Globo) ficou nove meses no ar e não acrescentou nada. Ficou presa à imagem da poligamia, do camelo, da dança do ventre”.

CULTURA ÁRABE PERMANECE?

Um outro problema apontado por Foued é que a cultura árabe não foi cultivada nos descendentes. “Muitas pessoas me procuram para ter aulas porque querem resgatar algo de sua origem árabe, das ligação que os pais não passaram”. O professor acredita que os pais procuraram integrar seus filhos o mais rápido possível à nova sociedade, mesmo que isso significasse, de alguma forma, ‘ocidentalizar’ a identidade.

André Gattaz usa o exemplo de sua família para ilustrar o desligamento. “Na minha família, meus avós eram árabes, mas meu pai e meu tio se casaram com mulheres que não eram árabes. E eles não falam árabe, pois seus pais queriam que eles se integrassem rápido à sociedade. Meu pai foi recentemente ao Líbano, pela primeira vez, com quase 70 anos.”.

Safa Jubran, libanesa de Marjeyoun, concorda que a cultura foi pouco transmitida, mas não acredita que esse processo se deu de forma intencional. Para ela, cada leva de imigrantes oferece uma explicação para o fato. Nas duas primeiras, em 1860 e durante a Primeira Guerra, que eram de sírios e libaneses, “os filhos viam seus pais sendo chamados de turcos, viam que os pais não gostavam e que queriam se distanciar disso”, explica a professora de Língua e Literatura Árabe da USP.

Safa também diz que os pais imigrantes “queriam que seus filhos fossem médicos, tivessem uma profissão desse tipo, e não que fossem caixeiros ou lojistas como eles. Tinham então que ir à escola e lá tinham colegas brasileiros”.

Além disso, ela lembra que em muitos aspectos a cultura árabe sírio-libanesa faz parte da brasileira. “Tem a culinária. Hoje você vai em qualquer barzinho e pede um quibe e tem, e ninguém fala que é árabe. E na verdade esse aspecto, essa culinária, é específica da Síria e do Líbano”.

MUDOU A GUERRA, MUDARAM OS IMIGRANTES, MUDOU O ESTEREÓTIPO

A fácil adaptação de sírios e libaneses ao Brasil – o que resultou tanto numa perda da identidade árabe por parte dos descendentes como numa integração de muitos aspectos sírio-libaneses à cultura brasileira – se deu muito pelo fato de a maioria dos imigrantes serem cristãos e se dirigirem a um país cristão-católico. Outro fator que colaborou foi o contato muito maior que Síria e Líbano sempre tiveram com o Ocidente, desde as conquistas da Roma antiga.

Mas a característica do imigrante mudou. A maioria dos árabes que vem ou vieram ao Brasil na segunda metade do século XX são muçulmanos, ou do Líbano (durante a guerra civil), ou do Iraque, e principalmente da Palestina. “Existe a comunidade muçulmana, em Foz do Iguaçu e outras partes, que por causa da religião preservou o idioma”, diz Foued.

Se os imigrantes sírios e libaneses que chegavam ao Brasil se ofendiam e sofriam com o estereótipo que lhes dava a identidade de quem os submetia, os turcos, a nova leva de árabes que chega ao país sofre com a propaganda que os tacha de terroristas. “Isso acontece, é claro que acontece. O brasileiro não conhece e vai falar o quê? Vai falar aquilo que ele lê no jornal”, afirma Safa Jubran.

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