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Você está em:Home»NOTÍCIAS»Política e Sociedade»Da Palestina à Amazônia, a sanha dos colonizadores
Política e Sociedade

Da Palestina à Amazônia, a sanha dos colonizadores

Leia o artigo da jornalista e membro da diretoria do ICArabe, Soraya Misleh, e Jeferson Choma

A retórica do “vazio demográfico” tanto na Amazônia quanto na Palestina vai ao encontro de um projeto claro de colonização.

Incentivadas pelas declarações e ações de Bolsonaro, as queimadas na Amazônia brasileira que chocam e mobilizam o mundo em defesa da maior floresta tropical do Planeta têm, por outro lado, sido aproveitadas por oportunistas de plantão. Além das demonstrações hipócritas de preocupação com o aumento do desmatamento e a preservação ambiental na reunião do G7 – cujo pano de fundo é a cobiça histórica da floresta rica em biodiversidade –, enquadra-se nesse grupo a oferta de “apoio” israelense. Segundo notícias, trata-se do envio de 200 a 300 toneladas de retardantes de chamas (produtos químicos) para serem pulverizados na Amazônia.

Anunciada como gesto de amizade pelo embaixador de Israel no Brasil, Yossi Shelley – e não imprescindível –, a “ajuda” foi divulgada em 25 de agosto nos twitters dos Bolsonaro – pai e filho (Eduardo). Está longe de ser algo tão singelo e desprovido de segundas intenções (não obstante o fato de que o capitão do Exército alçado à Presidência tem sido fiel escudeiro de Israel – assim como de Trump).

Na verdade, trata-se de um argumento ardiloso diante do fiasco em Brumadinho (MG) no início deste ano, cujo uso político da tragédia foi evidenciado. Deve ser repudiado como o que realmente é: o uso das queimadas escandalosas na Amazônia – que se expandiram em 84% de janeiro a agosto deste ano, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) – como propaganda para encobrir seus crimes contra a humanidade, o apartheid, a ocupação e a colonização de terras palestinas há mais de 71 anos. Mais uma tentativa desprezível de Aid Washing – termo cunhado pelo movimento BDS (boicote, desinvestimento e sanções) a Israel que indica a busca por lavar sua imagem de “ajuda”.

Israel, que já se faz presente há anos no controle e vigilância de fronteiras na Amazônia com tecnologias militares testadas sobre os palestinos – suas cobaias humanas –, tem como único interesse na região ampliar ainda mais a exportação para o Brasil, em parcerias que seguem a lhe dar lucro para a sustentação da ocupação.

Além disso, o risco de impactos ambientais com o retardante bromado (PBDE, na sigla em inglês), tipo de material utilizado mais comumente, produzido tanto por Israel quanto pelos Estados Unidos, é assinalado em artigo científico publicado na Revista Brasileira de Toxicologia . A preocupação se baseia em evidências de populações atingidas por contaminação tóxica. O Brasil dispõe de meios mais seguros de combate a queimadas – o ideal, obviamente, é que sejam evitadas, com fiscalização, monitoramento e punição de responsáveis.

Limpeza étnica

Nesse caso, ainda, a ação israelense repleta de segundas intenções é simbólica. Guardadas as diferenças, tanto as ações na Amazônia quanto na Palestina desvelam a face bárbara da colonização.

A Amazônia, cuja extensão total da floresta tropical, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é de quase 4,2 milhões de km2 – 49% da área total do Brasil –, enfrenta esse processo a partir da chegada dos primeiros colonizadores europeus ao território brasileiro, em prol da acumulação mercantil.

A colonização avança no século XVIII, durante a Revolução Industrial, dando um salto com o início do chamado ciclo da borracha. Naqueles tempos, abrir um seringal para produzir borracha à indústria norte-americana e europeia significava “limpar a área”, isto é, livrar-se das populações indígenas que habitavam as cabeceiras dos rios amazônicos. Inauguram-se as chamadas “correrias”, massacres em centenas de aldeias indígenas organizados pelos donos dos seringais, latifundiários que receberam terras devolutas do poder público para explorar o látex da Hevea brasiliensis.

Após o declínio da borracha tem início a chamada “Marcha para o Oeste”, cujo objetivo era a colonização da Amazônia, na sanha pela exploração dos seus recursos. É emblemático o caráter colonial do “Discurso do Rio Amazonas”, proferido por Getúlio Vargas em 1940, no qual ele enuncia a “mais alta tarefa do homem civilizado”: “conquistar a terra, dominar a água e sujeitar a floresta” para “vencer o grande inimigo do povo amazonense”. Na ditadura civil-militar no Brasil (1964-1985) esse projeto teve um novo salto em favor dos ruralistas, madeireiros, mineradoras. Do capital subordinado em especial aos mercados dos Estados Unidos e Europa.

Em todos os momentos, o estímulo à colonização vem acompanhado da limpeza étnica e genocídio dos povos originários – assim como na Palestina, cuja população foi expulsa violentamente de suas terras durante a Nakba (catástrofe) em 1948 para a criação do Estado de Israel em 78% dos cerca de 28 mil km2 do território – em 1967, os 22% restantes foram também ocupados militarmente pelos sionistas (Cisjordânia, Gaza e Jerusalém Oriental).

A propaganda era similar. Na Palestina, o slogan adotado ainda em fins do século XIX, ao surgimento do sionismo, era “Uma terra sem povo para um povo sem terra”; na Amazônia, “Uma terra sem homens para os homens sem terra” – cunhado pelo ditador Emílio Garrastazu Médici nos anos 1970.

Também repetiam o slogan de que a Amazônia era uma “terra prometida, uma nova Canaã”, para atrair investimentos empresariais do exterior e do Centro-Sul do País. Na época, o empresário que adquirisse terras na Amazônia teria isenções de até 100% no Imposto de Renda. A retórica do “vazio demográfico” tanto na Amazônia quanto na Palestina não se devia a desconhecimento, mas ao encontro de um projeto claro de colonização, que desprezava a ocupação ancestral desses territórios. Em ambos os casos, revela-se a desumanização dos povos originários. A expansão colonial e os massacres seguem, tanto lá como cá. Assim como a destruição do meio ambiente.

Devastação

Na limpeza étnica em 1948 na Palestina foram destruídas cerca de 500 aldeias e expulsos 800 mil habitantes nativos. Em 1967 foram mais 300 mil – e hoje somam-se cerca de 5 milhões de refugiados em campos nos países árabes, além de milhares na diáspora. À mudança da paisagem – que o sionismo visava transformar à semelhança da Europa – a mata nativa foi arrasada.

Na Amazônia, dezenas de grandes civilizações que povoavam a várzea do grande rio, como as tapajônicas, os marajoaras e os omáguas, desapareceram logo após o contato com o colonizador europeu. Durante a ditadura, um novo ciclo de genocídio é iniciado na região. Pelo menos 34 tribos indígenas foram contatadas na Amazônia desde 1965. A maioria estava em territórios cobiçados por mineradoras e fazendeiros, agora promovidos como arautos do progresso e da civilização – ideia igualmente propagada pelo sionismo para a colonização da Palestina, sempre em aliança com o imperialismo.

Segundo a Comissão da Verdade, durante a ditadura no Brasil, ao menos 8.350 indígenas foram mortos em massacres e roubos de suas terras, remoções forçadas de seus territórios, contágio por doenças infectocontagiosas, prisões, torturas e maus tratos. Entre os mortos estão: 3.500 indígenas Cinta-Larga (RO), 2.650 Waimiri-Atroari (AM), 1.180 da etnia Tapayuna (MT). A Comissão da Verdade também aponta para o assassinato e desaparecimento de 1.200 camponeses. Muitos deles foram expulsos de seus territórios por latifundiários associados a agentes do Estado e tiveram suas casas destruídas pelo fogo ou pela motosserra.

O chamado “agente laranja” – o mesmo que havia sido utilizado pelos Estados Unidos na Guerra do Vietnã – foi usado em larga escala contra populações indígenas e seringueiros do Acre. Herança desse apocalipse é que a Amazônia é a região brasileira com maior número de assassinatos no campo desde que a Comissão Pastoral da Terra (CPT) passou a fazer esse tipo de registro, em 1985.

Foi durante esse processo que se iniciaram as grandes queimadas na Amazônia. A floresta era vista como obstáculo ao progresso, simbolizado pelas grandes fazendas de gado. Os planos de colonização da Amazônia contribuíram para a dilapidação desse enorme patrimônio de diversidade biológica e hídrica. Atualmente, estima-se que a floresta tenha perdido mais de 20% da sua cobertura vegetal, segundo um relatório do World Wide Fund for Nature (WWF) divulgado em 2018. Há a preocupação de que o desmatamento esteja a ponto de exercer uma influência irreversível à dinâmica de recuperação da floresta tropical (ou floresta latifoliada) – que poderá se transformar em uma savana – e da própria Terra, sobretudo no que diz respeito à dinâmica hídrica com suas implicações climáticas.

satelite
SATÉLITES DA NASA CONFIRMARAM UM AUMENTO NO NÚMERO E INTENSIDADE DE INCÊNDIOS NA AMAZÔNIA BRASILEIRA EM 2019

No caso palestino, o que se manteve a partir da Nakba foi usurpado. Um exemplo são as laranjas de Jaffa, cidade que já contava com um porto desde os primórdios do século XX para abastecer outros mercados com sua produção local – documento divulgado pela organização Stop the Wall mostra que entre 1938 e 1945 palestinos exportaram mais de 16 milhões de caixas de laranja para o mundo. E nos anos subsequentes à Nakba, o Estado de Israel passou a usar imagens dessas laranjas como parte de sua propaganda enganosa de que havia feito “florescer o deserto”. Mas o que fez de fato foi destruir lagos, rios e regiões inteiras.

De novo, a analogia com a colonização na Amazônia, em que recursos foram e seguem sendo usurpados para abastecer o capital nacional e internacional. Vale lembrar que durante a ditadura no Brasil, no plano de “ocupar para integrar” com abertura ao capital externo, a propaganda era de que o Acre era “o filé mignon da Amazônia”, segundo um cartaz produzido pelo Governo do Estado na época.

Sob essa lógica, a derrubada de árvores com milhares de anos é outro ponto em comum nos projetos coloniais. Entre 1944 e 1945, segundo o mesmo documento da Stop the Wall, camponeses palestinos produziram 79 mil toneladas de azeitonas em suas terras. E em pouco mais de 50 anos – desde a ocupação militar de 1967 – Israel destruiu 800 mil oliveiras, o equivalente a 33 parques. Oitenta mil famílias cuja vida girava em torno da colheita e cultivo da terra na Palestina foram afetadas. As informações são divulgadas pelo projeto Visualizing Palestine. Roubo e confisco de terras, restrição e proibição de plantio e colheita são trágica realidade palestina sob ocupação israelense.

Com relação à Amazônia, segundo o site Enigmas do Universo, uma árvore que era apontada por especialistas como a mais antiga do mundo, com 5.800 anos – a Samauma, espécie também conhecida como “a rainha da floresta” –, chegou a ser cortada por madeireiros “por acidente”.  O desmatamento histórico – agora acelerado sob Bolsonaro – tem ameaçado de extinção espécies inteiras.

Racismo ambiental

A devastação não para por aí. Em relatório intitulado “Environmental Injustice in Ocuppied Palestinian Territory – Problems and Prospects” (Injustiça ambiental nos territórios palestinos ocupados), publicado em 2015, a Al Haq, organização palestina de direitos humanos, denomina “racismo ambiental” a política colonial sionista – situação que também se verifica em relação aos indígenas no Brasil.

No caso palestino, a Al Haq aponta uma série de exemplos nessa direção, por exemplo, a instalação de zonas industriais israelenses altamente poluentes na região de Tulkarm, na Cisjordânia, que despejam seus contaminantes sobre os palestinos e causam sérios danos à saúde. Outro caso denunciado pela Al Haq é de instalação por Israel de “lixões” sobre aquíferos que abastecem famílias palestinas, por exemplo em Qalqylia, também na Cisjordânia – com alta incidência de câncer entre essa população. Também em Abu Dis, Jerusalém, os habitantes – que são refugiados internos, oriundos de áreas em que foram expulsos – são obrigados a conviver com depósito de lixo tóxico ali colocado por Israel.

Ademais, os palestinos enfrentam a usurpação de suas fontes hídricas. Um exemplo é o que ocorre no Vale do Jordão, em que Israel tem drenado água do Mar Morto e ameaçado sua existência. A organização Stop the Wall aponta que “42 poços na Cisjordânia, sobretudo na região do Vale do Jordão, abastecem essencialmente os colonatos israelenses. Ao mesmo tempo, as comunidades palestinas são obrigadas a deixar suas terras por falta de água”.

O recurso hídrico usurpado abastece farta – e com requintes de desperdício – os colonatos israelenses. Recebem três a quatro vezes os 100 litros diários per capita recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) ao consumo, enquanto aos palestinos chegam apenas 70 litros – abaixo, portanto, do mínimo para a sobrevivência. A empresa israelense Mekorot, criada ainda antes da Nakba pelos colonizadores sionistas, é responsável pelo apartheid da água – e, assim, alvo da campanha de BDS.

De acordo ainda com a Stop the Wall, a construção do Muro do Apartheid na Cisjordânia a partir de 2002 levou à destruição de 397 poços produtivos de água somente nos três primeiros anos – ¼ dos aquíferos ocidentais –, mais isolamento e destruição de terras palestinas. Ainda conforme a organização, “350 mil colonos na Cisjordânia produzem 40 milhões de m2 de esgoto. Apenas 10% é reciclado e o restante é despejado nas terras palestinas e vales”.

Sem contar a gravíssima crise humanitária em Gaza imposta pelo cerco desumano israelense há mais de 12 anos e bombardeios frequentes, inclusive com fósforo branco. O aquífero costeiro, única fonte de água natural e potável, se tornou praticamente impróprio ao consumo humano. Camponeses e pescadores enfrentam severas restrições e violência israelense para acessar a água e terra a sua sobrevivência. Há risco de a estreita faixa – em que vivem 2 bilhões de palestinos – se tornar inabitável a partir já de 2020, segundo alerta a Organização das Nações Unidas (ONU).

Qualquer semelhança com a situação dos povos da floresta amazônica, portanto, não é mero acaso. Mais recentemente o caso exemplar da Hydro Alunorte, em Barcarena (PA), uma empresa norueguesa que despejava rejeitos de bauxita clandestinamente nos rios e igarapés da região. Em fevereiro de 2018, o Instituto Evandro Chagas (IEC) divulgou o resultado de laudo confirmando a contaminação em diversas áreas de Barcarena, provocada pelos canais clandestinos da Hydro. Segundo o mesmo instituto, os rejeitos da mineradora provocam doenças gástricas e de pele, problemas neurológicos e até câncer.

Outro exemplo é a contaminação de territórios indígenas por agrotóxicos. No Parque Nacional do Xingu, fazendeiros despejam agrotóxico nos afluentes do Rio Xingu ou mesmo diretamente sobre as lavouras dos indígenas. O desmatamento, indicado por imagens de satélite das últimas três décadas, mostra o cerco do agronegócio ao local.

Os yanomamis de Roraima também recentemente denunciaram a invasão do seu território por mais de 15 mil garimpeiros que exploram ouro na maior reserva indígena do País. A exploração destrói a floresta, o solo e enche os rios de sedimentos e metais pesados como mercúrio, que afetam a saúde dos indígenas.

Resistência e solidariedade

Israel, que comete crimes contra a humanidade como os descritos, pode ser aliado de Bolsonaro. Mas, assim como este, aquele também não é aliado em defesa da Amazônia – tampouco os imperialismos europeu e americano. Não passam de abutres sobre os cadáveres da floresta. Uma mensagem vinda diretamente da Palestina ocupada deixa claro que esses sim são os amigos dos povos da floresta. “Por favor diga-lhes que todo o povo palestino está com eles. Somos companheiros depois de tudo, e temos uma batalha atroz para lutar juntos.” Isso fica evidenciado em visitas a aldeias indígenas no Brasil, quando a identificação com a causa palestina é imediata e absoluta.

Que a solidariedade entre os oprimidos e explorados, aqui demonstrada, siga a nos inspirar. Assim como a resistência heroica dos palestinos e dos povos da floresta amazônica. Em memória de Chico Mendes e de todos os mártires, daqui e de lá.

 

Publicado originalmente na Carta Capital

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Os encontros tratarão sobre o colonialismo europeu no mundo árabe, da questão da Palestina, os sectarismos no Oriente Médio e as imigrações e diásporas árabes. O curso será ministrado por Jemima de Souza Alves, pós-doutoranda em Letras na FFLCH-USP, com mestrado e doutorado na mesma universidade, tradutora do árabe e do inglês de livros como “Narinja”, de Jokha al-Harthi, “Ave Maria”, de Sinan Antoon, entre outros; integra o grupo de pesquisa “Tarjama - Escola de tradutores de literatura árabe moderna”, sob a supervisão da Profa. Dra. Safa A-C Jubran; e Paula Carvalho, historiadora, jornalista. Pós-doutoranda em História pela Unifesp. Mestre em história pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), estuda viajantes, principalmente os disfarçados. Lançou o livro “Direito à vagabundagem: as viagens de Isabelle Eberhardt” em 2022 pela editora Fósforo. É uma das criadoras do movimento Um Grande Dia para as Escritoras.

Confira a programação do curso:

05.08 (19h às 20h30): Quando o colonialismo europeu chega ao mundo árabe
Sugestão de leitura: Narinja, Jokha Alharthi (@editoramoinhos)

12.08 (19h às 20h30): Vamos falar sobre a Palestina
Sugestão de leitura: Detalhe menor, Adania Shibli (@todavialivros)

19.08 (19h às 20h30): Os sectarismos no Iraque e no Oriente Médio
Sugestão de leitura: Ave Maria, Sinan Antoon (@editoratabla)

26.08 (19h às 20h30): Imigrações e diásporas árabes
Sugestão de leitura: Correio Noturno, de Hoda Barakat (@editoratabla)

Para participar é necessário fazer uma contribuição de R$220,00, faça a sua inscrição no link da bio da @aigolivros. As aulas serão gravadas e ficarão disponíveis por 30 dias.
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