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Você está em:Home»NOTÍCIAS»Política e Sociedade»Nakba, entre a memória e a resistência
Política e Sociedade

Nakba, entre a memória e a resistência

“A humanidade tem que ser julgada por esse crime, por nos colocar como objetos numa estante. Sofremos muito. É a terra dos nossos avós, nossos pais morreram com um grande vazio. Quem vai devolver o orgulho vazio de nossos pais? Minha terra, minha terra… Se me derem todo o mundo, não aceito, só a minha terra… A Palestina é um nome e um corpo, uma coisa amável que jamais se esquece. A Palestina é diferente, se eu usar o mesmo forno em outro lugar, o gosto é diferente. Tudo na Palestina é lindo.” A fala de Tawfiq Abder Rahim revela a revolta com a injustiça cometida contra seu povo, a identidade e nostalgia em relação à terra de onde foi arrancado há 68 anos. 

Ele é um dos sobreviventes da nakba – termo árabe que designa a catástrofe palestina representada pela criação do Estado de Israel em 15 de maio de 1948. Vivia antes na pequena Qaqun, uma das cerca de 500 aldeias destruídas naquele ano. Ao lado de sua família, compõe os 800 mil palestinos expulsos de suas terras no período – 80% dos habitantes nativos à época –, em função da limpeza étnica planejada para a realização do projeto sionista (de formação de um estado homogêneo, exclusivamente judeu). A sociedade foi inteiramente fragmentada e teve início a questão dos refugiados palestinos, a mais longa da era contemporânea. Hoje, esses somam em torno de 5 milhões somente no mundo árabe. 

Abder Rahim vive ainda hoje em um deles – Baqaa, em Amman, na Jordânia. O sentimento expresso em suas palavras é comum entre os refugiados. Um lugar de onde foram arrancados, mas em que deitam suas raízes. Sentimento que é passado de geração a geração. Em 1948, o projeto sionista de criação de um estado homogêneo exclusivamente judeu em terras palestinas não poderia prever isso. “Os velhos morrerão, os jovens esquecerão”, afirmou o primeiro-ministro de Israel naquele ano, um dos arquitetos da limpeza étnica do povo palestino, David Ben-Gurion. A resistência palestina tem demonstrado que ele estava errado. 

Resistência que se dá em um cotidiano marcado pelo desterro e ocupação, traduzida no ato de permanecer na terra ou de recusar-se a esquecer e ser apagado da história. Resistência na afirmação de uma criança que nasce em campo de refugiados e sabe exatamente qual o seu lugar e origem. “É nossa terra, voltaremos”, diz. Resistência das pedras contra os tanques, de quem tem dado a vida pela liberdade coletiva. 

É o que se vê hoje nas ruas da Palestina. Se por um lado Israel aprofundou nestes 68 anos a colonização e o apartheid, por outro, a juventude se levanta e desafia a ocupação. Filha dos malfadados acordos de Oslo em 1993, assinados entre a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) e Israel – que criaram a Autoridade Nacional Palestina (ANP) como gerente da ocupação, inclusive com acordos de cooperação de segurança com Israel –, essa juventude coloca-se também contra suas lideranças tradicionais. 

Neste 15 de maio, na Cisjordânia (Palestina ocupada em 1967), dezenas saíram em passeata pelas ruas para lembrar a nakba e protestar contra sua continuidade – e foram impedidos de se aproximar de postos de controle israelenses pelas forças de segurança da ANP, sendo inclusive presos. Muitos foram ainda feridos por soldados israelenses. Centenas marcharam também em Gaza, que enfrenta cerco assassino há dez anos e bombardeios frequentes por Israel – como ocorreu no início deste mês. Os palestinos do Naqab/Negev – área no sul de Israel que enfrenta limpeza étnica – marcharam pelo retorno, desafiando as leis racistas que os impedem de protestar no dia da nakba. 

Gestos da resistência que se somam às manifestações em diversas partes do mundo no 15 de maio, do Brasil à Europa e Estados Unidos. Vozes que desafiam o projeto sionista e clamam por solidariedade internacional, levantando a bandeira de BDS (boicote, desinvestimento e sanções) a Israel. Vozes que não silenciam e lutam para, um dia, entoar a canção da liberdade em terras palestinas.

 

Assista ao vídeo do ato na Av. Paulista, em São Paulo:

https://www.facebook.com/soraya.misleh?fref=ts

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O Instituto da Cultura Árabe, baseado em São Paulo, Brasil, é uma entidade civil, autônoma, laica, de caráter científico e cultural.

🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e polític 🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e políticas de extermínio: O caso da Palestina" - O encontro ocorrerá hoje, 22 de julho, terça-feira, às 19h, na Associação Católica Bom Pastor - Aracaju.

@ufsoficial 
@ufs_itabaiana
🕌✨️O novo site do ICArabe está no ar! 

🔗Acesse para se manter informado sobre a cultura árabe no Brasil e no mundo: https://icarabe.org/

📲 Link disponível na bio e nos stories
CONVITE - 📚Série Encontros Acadêmicos

🇱🇧A Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências e o Centro Cultural Justiça Federal promoverão o Encontro com o jornalista Guga Chacra (Membro Titular da Academia – Cadeira 27), que abordará o tema "Líbano: Panorama Atual e Perspectivas", no dia 24 de julho, quinta-feira, às 17h, no Centro Cultural Justiça Federal – Sala das Sessões, localizado na Av. Rio Branco, 241 – Centro, Rio de Janeiro – RJ. 

🔗A inscrição é gratuita e pode ser feita pelo site: 
https://abre.ai/encontroacademia

Link disponível nos stories.

👥 Realização:
Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências

🤝 Apoio Institucional:
Centro Cultural Justiça Federal

@academialibanobrasil
🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do 🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do Conselho Mundial das Comunidades Muçulmanas e da FAMBRAS: Diálogos Islâmicos entre Culturas: Brasil, América Latina e Mundo Árabe”, nos dias 06, 12 e 19 de agosto, das 9h às 10h30. O evento será online e gratuito, com tradução em 4 idiomas e certificado.

🔗 Inscreva-se pelo QR Code na imagem ou pelo link disponível nos stories.

@fambras 
@academy_halal
🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura 🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura Árabe da Ásia 

A Aigo Livros promoverá o curso online Literatura Árabe da Ásia, que abordará a introdução à história dos países de língua árabe do continente, os da região do Oriente Médio e da Península Arábica, a partir dos livros, nos dias 5, 12, 19 e 26 de agosto, terças-feiras, das 19h às 20h30. 

Os encontros tratarão sobre o colonialismo europeu no mundo árabe, da questão da Palestina, os sectarismos no Oriente Médio e as imigrações e diásporas árabes. O curso será ministrado por Jemima de Souza Alves, pós-doutoranda em Letras na FFLCH-USP, com mestrado e doutorado na mesma universidade, tradutora do árabe e do inglês de livros como “Narinja”, de Jokha al-Harthi, “Ave Maria”, de Sinan Antoon, entre outros; integra o grupo de pesquisa “Tarjama - Escola de tradutores de literatura árabe moderna”, sob a supervisão da Profa. Dra. Safa A-C Jubran; e Paula Carvalho, historiadora, jornalista. Pós-doutoranda em História pela Unifesp. Mestre em história pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), estuda viajantes, principalmente os disfarçados. Lançou o livro “Direito à vagabundagem: as viagens de Isabelle Eberhardt” em 2022 pela editora Fósforo. É uma das criadoras do movimento Um Grande Dia para as Escritoras.

Confira a programação do curso:

05.08 (19h às 20h30): Quando o colonialismo europeu chega ao mundo árabe
Sugestão de leitura: Narinja, Jokha Alharthi (@editoramoinhos)

12.08 (19h às 20h30): Vamos falar sobre a Palestina
Sugestão de leitura: Detalhe menor, Adania Shibli (@todavialivros)

19.08 (19h às 20h30): Os sectarismos no Iraque e no Oriente Médio
Sugestão de leitura: Ave Maria, Sinan Antoon (@editoratabla)

26.08 (19h às 20h30): Imigrações e diásporas árabes
Sugestão de leitura: Correio Noturno, de Hoda Barakat (@editoratabla)

Para participar é necessário fazer uma contribuição de R$220,00, faça a sua inscrição no link da bio da @aigolivros. As aulas serão gravadas e ficarão disponíveis por 30 dias.
🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista n 🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista no Prêmio Jabuti Acadêmico

O livro “Gaza no coração: história, resistência e solidariedade na Palestina” está entre os semifinalistas do Prêmio Jabuti Acadêmico. A indicação reconhece a relevância coletiva do trabalho que resultou na obra, organizada com o objetivo de reunir reflexões críticas sobre a Palestina e sua luta por autodeterminação.

Entre os autores e autoras que assinam os textos, estão os associados do Instituto da Cultura Árabe (ICArabe)Milton Hatoum (benemérito), José Arbex e Salem Nasser. Também participam da publicação Reginaldo Nasser,  Soraya Misleh, Safra Jubram e outros pesquisadores, jornalistas e ativistas comprometidos com o tema. O conjunto de artigos busca contribuir para o debate público sobre a realidade palestina, reforçando a urgência de interromper o genocídio em curso e a necessidade de fortalecer a solidariedade internacional com o povo palestino.

A obra foi publicada pela Editora Elefante, com edição de Tadeu Breda.

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