O Brasil terá, em breve, um abrigo exclusivo para acolher refugiados vítimas da perseguição religiosa. A “Cidade de Refúgio”, projeto idealizado pela organização não-governamental Mais, está sendo construída na região metropolitana de Curitiba (PR), em uma área de 250 mil m2, com capacidade para receber 150 refugiados por vez.
Um relatório da Comissão Internacional de Liberdade Religiosa dos Estados Unidos, referente a 33 países, aponta que violações de direitos humanos devido a práticas religiosas acontece de forma mais sistemática em 27 deles. O relatório destaca, com maior ênfase, a situação no Iraque, Síria, Nigéria, República Centro-Africana e Myanmar.
Segundo o diretor do projeto, Weston Lee Rayborn, a “Cidade de Refúgio” receberá refugiados da África, da Ásia e do Oriente Médio, por um tempo de permanência no local entre dois e quatro meses. Espera-se que o projeto esteja em funcionamento a partir de maio.
“Queremos ser uma referência na acolhida de pessoas que são vítimas de perseguição religiosa. Entendemos que esse projeto é uma porta para uma nova fase da vida deles”, explica Rayborn.
Durante o período de permanência na “Cidade de Refúgio”, o refugiado passará por duas fases de acolhida. No período de convivência inicial, ele receberá assistência para obter sua documentação e também informações sobre a vida no Brasil. Em seguida, na fase de inserção, se buscará uma forma de viabilizar a integração socioeconômica do refugiado na sociedade.
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