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Você está em:Home»NOTÍCIAS»Política e Sociedade»O Brasil diante dos países árabes: dos anos 1970 à ASPA
Política e Sociedade

O Brasil diante dos países árabes: dos anos 1970 à ASPA

A política externa brasileira, apesar de ter patinado em seus anseios, valores e metas no início dos anos 1990, tem sido marcada por um continuum desde pelo menos os anos 1930. Em um jogo complexo, o Estado, independente da conjuntura, tem sido o artífice do desenvolvimento nacional. Claro que essa posição é digna tanto de análises positivas quanto negativas, mas a percepção que homens de Estado, como Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek, Jânio Quadros, Costa e Silva, Geisel, entre outros que ocuparam a presidência nessas décadas, têm tido é simples e digna de nota: as relações de dependência impostas pelo sistema nos impedem, pela livre-concorrência, de atingirmos o máximo da nossa capacidade. Para tal, a prescrição protecionismo-investimento público/privado na transformação da nossa matriz agro-exportadora em algo mais, e o desenvolvimento, por exemplo, da Embraer não nos deixa negar que avançamos, foi a mais correta.

Diante desse progresso considerável do nosso país no último século, a ascensão à presidência de Luís Inácio Lula da Silva no ano de 2003 foi uma etapa importante e que gerou frutos consideráveis para nossa inserção internacional. O Itamaraty, chefiado por Celso Amorim, e a presidência da República retomaram a percepção de que o desenvolvimento nacional perfazia necessariamente a busca de novas parcerias, e o foco fundamental voltou a ser nas relações Sul-sul, das quais poderíamos tirar as melhores lições econômicas, sociais e para nossos anseios políticos. 

Tal empreendimento de monta foi concretizado, por exemplo, através da realização da Primeira Cúpula América do Sul-Países Árabes (ASPA), convocada pelo presidente Lula e que ocorreu em Brasília, no ano de 2005. Outras cúpulas a sucederam, em Doha, no Qatar, em 2009, e em Lima, Peru, em 2012, e a ampliação gradativa da agenda conjunta entre as duas regiões demonstrou as possibilidades que se abriram a partir dos contatos. 

A aproximação do Brasil com os países árabes, para além da migração, em especial de sírios e libaneses que já data do final do século XIX, aprofundou-se nos anos 1970. Em que pese as próprias dinâmicas da região – o Golfo, por exemplo, somente se tornou efetivamente independente do Reino Unido no final dos anos 1960 –,  o Brasil manteve-se atento às possibilidades de relações econômicas e diplomáticas com a zona em questão. Em 1973, por exemplo, abrimos nossas embaixadas no Iraque, que se tornaria um importante parceiro até os anos 1980, e na Arábia Saudita. Buscávamos então petróleo e espaço de comercialização de nossos produtos industrializados que sofriam com o forte protecionismo dos países do norte.  Nos anos 1980, nossa inserção continuou profunda. 

No início dos anos 2000, com os atentados terroristas e subsequente invasão norte-americana contra o Iraque, em 2003, por um breve momento pareceu que a política árabe circunstanciaria, mais uma vez, uma agenda imposta de fora, pelos Estados Unidos. Todavia, com o peso político do então presidente brasileiro, com o discurso contestador de Irã, Síria, Líbia, e a posição pouco submissa mesmo de parceiros tradicionais dos EUA, descontentes com os resultados da guerra do Iraque, a guinada de “cooperação multidimensional”, como se convencionou referenciar desde a declaração da Cúpula de Doha da ASPA, foi o caminho tomado. 

Os resultados são no geral bastante positivos. O comércio entre o Brasil e os países árabes tem crescido, com superávits para nosso país. Produtos como o açúcar, carnes congeladas, ferro e outro serviços lideram a pauta, enquanto para produtos industrializados menores, a competição sino-indiana e os custos logísticos ainda são entraves. Por outro lado, há áreas importantes que pouco são vistas, como os investimentos árabes na produção de alimentos no Brasil, preocupados com a segurança alimentar, e o turismo. 

O êxito das Cúpulas, com ganhos consideráveis para as duas regiões, tem sido, todavia, político. Apesar do foco majoritário do esforço de aproximação ter sido o aumento do intercâmbio comercial, o processo que levou ao reconhecimento do Estado Palestino com as fronteiras de 1967 e com Jerusalém Oriental como sua capital, pelos países sul-americanos, a partir do gesto do ex-presidente Lula em 2010, catalisou mais peso político para a cúpula de 2012, em Lima. 

Se o caminho para a inserção internacional do Brasil e da América do Sul como um todo perpassa a cooperação sul-sul, os Estados árabes apresentam-se como bons sócios, e mesmo diante da instabilidade política em alguns países da região desde 2011, as oportunidades continuam a surgir. O objetivo comum do desenvolvimento nacional, superação das assimetrias, da dependência e da crise global une a todos os países em pauta, respeitando claro, as particularidades locais e regionais. O que não podemos fazer é deixar esse esforço se esmorecer por incompetência ou falta de visão estratégica. A institucionalização básica promovida pela ASPA é, quiçá, um bom caminho para continuarmos cooperando de forma “multidimensional”.  

Danillo Alarcon  é Docente na Pontifícia Universidade Católica de Goiás – Bacharelado em Relações Internacionais, Mestre em Relações Internacionais – UnB/Brasília e Bacharel em Relações Internacionais – Unesp/Franca.

Artigos assinados são reponsabilidade do autor, não refletindo necessariamente a posição do ICArabe.

 

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🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e polític 🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e políticas de extermínio: O caso da Palestina" - O encontro ocorrerá hoje, 22 de julho, terça-feira, às 19h, na Associação Católica Bom Pastor - Aracaju.

@ufsoficial 
@ufs_itabaiana
🕌✨️O novo site do ICArabe está no ar! 

🔗Acesse para se manter informado sobre a cultura árabe no Brasil e no mundo: https://icarabe.org/

📲 Link disponível na bio e nos stories
CONVITE - 📚Série Encontros Acadêmicos

🇱🇧A Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências e o Centro Cultural Justiça Federal promoverão o Encontro com o jornalista Guga Chacra (Membro Titular da Academia – Cadeira 27), que abordará o tema "Líbano: Panorama Atual e Perspectivas", no dia 24 de julho, quinta-feira, às 17h, no Centro Cultural Justiça Federal – Sala das Sessões, localizado na Av. Rio Branco, 241 – Centro, Rio de Janeiro – RJ. 

🔗A inscrição é gratuita e pode ser feita pelo site: 
https://abre.ai/encontroacademia

Link disponível nos stories.

👥 Realização:
Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências

🤝 Apoio Institucional:
Centro Cultural Justiça Federal

@academialibanobrasil
🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do 🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do Conselho Mundial das Comunidades Muçulmanas e da FAMBRAS: Diálogos Islâmicos entre Culturas: Brasil, América Latina e Mundo Árabe”, nos dias 06, 12 e 19 de agosto, das 9h às 10h30. O evento será online e gratuito, com tradução em 4 idiomas e certificado.

🔗 Inscreva-se pelo QR Code na imagem ou pelo link disponível nos stories.

@fambras 
@academy_halal
🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura 🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura Árabe da Ásia 

A Aigo Livros promoverá o curso online Literatura Árabe da Ásia, que abordará a introdução à história dos países de língua árabe do continente, os da região do Oriente Médio e da Península Arábica, a partir dos livros, nos dias 5, 12, 19 e 26 de agosto, terças-feiras, das 19h às 20h30. 

Os encontros tratarão sobre o colonialismo europeu no mundo árabe, da questão da Palestina, os sectarismos no Oriente Médio e as imigrações e diásporas árabes. O curso será ministrado por Jemima de Souza Alves, pós-doutoranda em Letras na FFLCH-USP, com mestrado e doutorado na mesma universidade, tradutora do árabe e do inglês de livros como “Narinja”, de Jokha al-Harthi, “Ave Maria”, de Sinan Antoon, entre outros; integra o grupo de pesquisa “Tarjama - Escola de tradutores de literatura árabe moderna”, sob a supervisão da Profa. Dra. Safa A-C Jubran; e Paula Carvalho, historiadora, jornalista. Pós-doutoranda em História pela Unifesp. Mestre em história pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), estuda viajantes, principalmente os disfarçados. Lançou o livro “Direito à vagabundagem: as viagens de Isabelle Eberhardt” em 2022 pela editora Fósforo. É uma das criadoras do movimento Um Grande Dia para as Escritoras.

Confira a programação do curso:

05.08 (19h às 20h30): Quando o colonialismo europeu chega ao mundo árabe
Sugestão de leitura: Narinja, Jokha Alharthi (@editoramoinhos)

12.08 (19h às 20h30): Vamos falar sobre a Palestina
Sugestão de leitura: Detalhe menor, Adania Shibli (@todavialivros)

19.08 (19h às 20h30): Os sectarismos no Iraque e no Oriente Médio
Sugestão de leitura: Ave Maria, Sinan Antoon (@editoratabla)

26.08 (19h às 20h30): Imigrações e diásporas árabes
Sugestão de leitura: Correio Noturno, de Hoda Barakat (@editoratabla)

Para participar é necessário fazer uma contribuição de R$220,00, faça a sua inscrição no link da bio da @aigolivros. As aulas serão gravadas e ficarão disponíveis por 30 dias.
🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista n 🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista no Prêmio Jabuti Acadêmico

O livro “Gaza no coração: história, resistência e solidariedade na Palestina” está entre os semifinalistas do Prêmio Jabuti Acadêmico. A indicação reconhece a relevância coletiva do trabalho que resultou na obra, organizada com o objetivo de reunir reflexões críticas sobre a Palestina e sua luta por autodeterminação.

Entre os autores e autoras que assinam os textos, estão os associados do Instituto da Cultura Árabe (ICArabe)Milton Hatoum (benemérito), José Arbex e Salem Nasser. Também participam da publicação Reginaldo Nasser,  Soraya Misleh, Safra Jubram e outros pesquisadores, jornalistas e ativistas comprometidos com o tema. O conjunto de artigos busca contribuir para o debate público sobre a realidade palestina, reforçando a urgência de interromper o genocídio em curso e a necessidade de fortalecer a solidariedade internacional com o povo palestino.

A obra foi publicada pela Editora Elefante, com edição de Tadeu Breda.

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