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Você está em:Home»NOTÍCIAS»Política e Sociedade»O Théâtre du Solei l em Israel
Política e Sociedade

O Théâtre du Solei l em Israel

Leia o texto publicado no livro “A Arte do Presente”, de Ariane Mnouchkine, diretora do Theatre du Soleil, um artigo de 2005 que continua atual.Esta declaração foi publicada no dia 15 de abril de 1988 nos seguintes jornais israelenses: Ha’ aretz (hebraico), Yediot Aharonot [hebraico], Al-Ittihad (árabe), Al-Fajar (árabe) e Jerusalem Post (inglês).

Vocês nos convidaram e nós aceitamos seu convite. Mas antes que passemos da porta, vocês precisam saber quem somos e como pensamos. 

Nós, autora, atores, músicos, técnicos, diretora do Théâtre du Soleil, somos originários de 22 países (França, Portugal, Chile, Bélgica, Itália, Brasil, Argélia, índia, Camboja, Estados Unidos, Tunísia, Turquia, Arrnênia, Líbano, Irã, Espanha, Alemanha, Suíça, Argentina, Guatemala, República Dominicana, Togo), nós somos de religião cristã, muçulmana, judia, budista, hindu, ou ateus, nós somos brancos, somos pretos, amarelos, somos de países que tiveram alternadamente, ao longo de sua história, os papéis de colonizadores e de colonizados, de oprimidos e opressores, ocupados e ocupantes de países que tiveram e têm suas horas de orgulho e de vergonha, de progresso e de decadência, de dignidade e indignidade, de humanidade e inumanidade. É isso que somos. 

Agora, o que pensamos: 

Nós achamos que a apropriação de territórios pela força é inadmissível; 

Achamos que matar crianças, em qualquer circunstância que seja e que sejam palestinos ou israelenses, é uma monstruosidade; 

Achamos que matar civis desarmados viola não somente as convenções de Genebra, mas sobretudo a lei moral; 

Achamos que uma nação que oprime outra não pode ser uma nação totalmente livre;

Achamos que é loucura tentar destruir pela força o que nenhuma força militar jamais conseguirá destruir: o amor da pátria, o espírito de liberdade. É possível quebrar o corpo, mas nunca esmagar a alma de um povo. E de todos os povos, o povo judeu foi o que o provou milenarmente; 

Achamos que o povo palestino tem razão de se revoltar contra a ocupação israelense e que sua causa é justa; 

Achamos que o povo palestino tem um direito inalienável à autodeterminação e a um Estado palestino; 

Achamos que o Estado de Israel tem um direito inviolável de existir aqui, em paz e segurança; 

Achamos que há dois povos nesta Terra Santa e que ela deve ser dividida e as fronteiras, negociadas. Esperando que, mais tarde, o Tempo faça seu trabalho de esquecimento e de Perdão, e que uma associação possa nascer; 

Achamos que já tivemos nossa cota de cabeças teimosas, obstinadas no erro, no crime, que já basta de olhos cegos, de ouvidos surdos; 

Achamos que os líderes que o povo israelense escolheu devem aceitar negociar com os líderes que o povo palestino escolheu, mesmo que estes não os agradem, e qualquer que tenha sido sua estratégia no passado; 

Achamos que depois do direito do mais forte, chegou a hora do dever do mais forte, e que Israel, por ser o mais forte, deve dar o primeiro passo. O maior passo. Ele não é capaz? Israel teria mais medo da paz do que da guerra?; 

Achamos que de tanto ignorar alguns palestinos que lhe estendem a mão, Israel corre o risco de um dia só ter diante de si aqueles que só sabem erguer um punhal; 

Achamos que Israel e a OLP devem se reconhecer mutuamente e simultaneamente no primeiro minuto de negociação e que então o mundo inteiro vai poder respirar e ter esperança. 

Nós hesitamos em vir, conversamos, consultamos muitos de vocês e decidimos não juntar uma recusa tão fácil a tantas recusas criminosas. Nada pode nos forçar a perder a esperança na força das palavras, a renunciar à nossa fé no homem, e também na Arte. Nós nunca renunciaremos. 

É pela paz e seus defensores que viemos, por admiração e fraternidade por todos os que, nos dois campos, às vezes correndo risco de vida ou enfrentando alguma lei absurda do próprio país, tentam “atravessar a ponte”, se encontrar, se falar, que seja em Paris, em Bruxelas, Beirute, Bucareste, Budapeste, Túnis, de um lado do rio ou do outro. 

Nossa vinda é uma homenagem a todos os que, em Israel – deputados na Knesset, intelectuais, escritores, artistas, juristas, jornalistas, cidadãos -, tecem incansavelmente, e há décadas, a teia da paz que líderes irresponsáveis se obstinam em rasgar. 

Viemos porque acreditamos que os homens mudam, que eles já mudaram, que muitos palestinos mudaram, e que se Israel não mudar, vai perder não somente sangue, vidas, mas a honra e a paz interior. Pois tememos que a cegueira de alguns leve todo o povo de Israel ao massacre que desencadeia na guerra civil. 

Dizemos tudo isso a vocês porque não se deve entrar na casa de um amigo com o coração cheio de angústias silenciosas e repreensões secretas.

 

o Théâtre du Soleil

 

* Texto publicado no livro “A Arte do Presente”, pags. 224-226, de autoria de Ariane Mnouchkine, diretora do Theatre du Soleil, Editora Cobocó, 2005.

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O Instituto da Cultura Árabe, baseado em São Paulo, Brasil, é uma entidade civil, autônoma, laica, de caráter científico e cultural. Visa a integrar, estudar e promover as várias formas de expressão da cultura árabe, antigas e contemporâneas, e encorajar o reconhecimento de sua presença na sociedade brasileira. Está aberto à participação de todos os que acreditam ser premente assegurar o respeito às diferenças.

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O Instituto da Cultura Árabe, baseado em São Paulo, Brasil, é uma entidade civil, autônoma, laica, de caráter científico e cultural.

📚 Novo verbete no ar! Intifada é o tema da ve 📚 Novo verbete no ar!

Intifada é o tema da vez na série do ICArabe que busca ampliar o conhecimento sobre o mundo árabe com informação qualificada e combate a estereótipos.

A palavra, que significa “sacudida” ou “revolta”, marca os levantes palestinos contra a ocupação israelense.

📝 Texto da professora Isabela Agostinelli.

⬅️ Arraste para o lado e confira!
🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e polític 🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e políticas de extermínio: O caso da Palestina" - O encontro ocorrerá hoje, 22 de julho, terça-feira, às 19h, na Associação Católica Bom Pastor - Aracaju.

@ufsoficial 
@ufs_itabaiana
🕌✨️O novo site do ICArabe está no ar! 

🔗Acesse para se manter informado sobre a cultura árabe no Brasil e no mundo: https://icarabe.org/

📲 Link disponível na bio e nos stories
CONVITE - 📚Série Encontros Acadêmicos

🇱🇧A Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências e o Centro Cultural Justiça Federal promoverão o Encontro com o jornalista Guga Chacra (Membro Titular da Academia – Cadeira 27), que abordará o tema "Líbano: Panorama Atual e Perspectivas", no dia 24 de julho, quinta-feira, às 17h, no Centro Cultural Justiça Federal – Sala das Sessões, localizado na Av. Rio Branco, 241 – Centro, Rio de Janeiro – RJ. 

🔗A inscrição é gratuita e pode ser feita pelo site: 
https://abre.ai/encontroacademia

Link disponível nos stories.

👥 Realização:
Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências

🤝 Apoio Institucional:
Centro Cultural Justiça Federal

@academialibanobrasil
🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do 🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do Conselho Mundial das Comunidades Muçulmanas e da FAMBRAS: Diálogos Islâmicos entre Culturas: Brasil, América Latina e Mundo Árabe”, nos dias 06, 12 e 19 de agosto, das 9h às 10h30. O evento será online e gratuito, com tradução em 4 idiomas e certificado.

🔗 Inscreva-se pelo QR Code na imagem ou pelo link disponível nos stories.

@fambras 
@academy_halal
🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura 🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura Árabe da Ásia 

A Aigo Livros promoverá o curso online Literatura Árabe da Ásia, que abordará a introdução à história dos países de língua árabe do continente, os da região do Oriente Médio e da Península Arábica, a partir dos livros, nos dias 5, 12, 19 e 26 de agosto, terças-feiras, das 19h às 20h30. 

Os encontros tratarão sobre o colonialismo europeu no mundo árabe, da questão da Palestina, os sectarismos no Oriente Médio e as imigrações e diásporas árabes. O curso será ministrado por Jemima de Souza Alves, pós-doutoranda em Letras na FFLCH-USP, com mestrado e doutorado na mesma universidade, tradutora do árabe e do inglês de livros como “Narinja”, de Jokha al-Harthi, “Ave Maria”, de Sinan Antoon, entre outros; integra o grupo de pesquisa “Tarjama - Escola de tradutores de literatura árabe moderna”, sob a supervisão da Profa. Dra. Safa A-C Jubran; e Paula Carvalho, historiadora, jornalista. Pós-doutoranda em História pela Unifesp. Mestre em história pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), estuda viajantes, principalmente os disfarçados. Lançou o livro “Direito à vagabundagem: as viagens de Isabelle Eberhardt” em 2022 pela editora Fósforo. É uma das criadoras do movimento Um Grande Dia para as Escritoras.

Confira a programação do curso:

05.08 (19h às 20h30): Quando o colonialismo europeu chega ao mundo árabe
Sugestão de leitura: Narinja, Jokha Alharthi (@editoramoinhos)

12.08 (19h às 20h30): Vamos falar sobre a Palestina
Sugestão de leitura: Detalhe menor, Adania Shibli (@todavialivros)

19.08 (19h às 20h30): Os sectarismos no Iraque e no Oriente Médio
Sugestão de leitura: Ave Maria, Sinan Antoon (@editoratabla)

26.08 (19h às 20h30): Imigrações e diásporas árabes
Sugestão de leitura: Correio Noturno, de Hoda Barakat (@editoratabla)

Para participar é necessário fazer uma contribuição de R$220,00, faça a sua inscrição no link da bio da @aigolivros. As aulas serão gravadas e ficarão disponíveis por 30 dias.
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