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Você está em:Home»Poítica e sociedade»Deir Yassin: uma aldeia massacrada pelo sionismo em 1948
Poítica e sociedade

Deir Yassin: uma aldeia massacrada pelo sionismo em 1948

Por Francirosy Campos Barbosa, antropóloga, docente Associada ao Departamento de Psicologia da FFCLRP/USP, pós-doutora pela Universidade de Oxford, coordenadora do GRACIAS – Grupo de Antropologia em Contextos Islâmicos e Árabes.

Na data de hoje, 9 de abril, os palestinos relembram com dor e pesar o massacre na aldeia Deir Yassin, a oeste de Jerusalém, ocorrido em 1948, quando forças judaicas sionistas formadas por dois grupos extremistas – o Irgun (Organização Militar Nacional) e o Lehi (Lutadores pela Liberdade de Israel, também conhecido como Stern Gang), descritos como grupos “terroristas judeus” atacaram a aldeia. Eram 120 terroristas atirando em pessoas que circulavam nas ruas e jogando granadas nas casas e prédios, matando muitos dos moradores. Os que sobreviveram contam que viram as tropas de Irgun e Lehi saqueando casas e cadáveres. 

Trata-se de um dos massacres mais violentos e sangrentos promovido pelos sionistas. O resultado foi mais de 200 mortos, incluindo homens, mulheres, crianças e idosos. Com relatos de mutilações, estupros e sobreviventes sendo exibidos em bairros judeus antes de serem sumariamente executados. Em suas memórias pessoais, publicadas em 1950, o chefe do comitê internacional da delegação da Cruz Vermelha, Jacques de Reynier, conta ter visto os corpos de mais de 200 homens, mulheres e crianças mortos: “[Um corpo era] uma mulher que devia estar grávida de oito meses, atingida no estômago, com queimaduras, o vestido indicando que ela levou um tiro à queima-roupa…”. 

Para palestinos e comunidades judaicas vizinhas desta aldeia a convivência sempre foi pacífica, principalmente com a comunidade ortodoxa de Givat Shaul. Deir Yassin na época tinha em torno de 400 pessoas que assinaram um pacto de não agressão e foram excluídas de confrontos em outros lugares. Há relatos que moradores da comunidade judaica de Givat Shaul ajudaram a proteger habitantes de Deir Yassin, comprovando o bom relacionamento entre as duas aldeias. O sionismo não considera a união entre palestinos e judeus, eles querem o genocídio do povo palestino. Para os sionistas, há mais de 70 anos, o que importa é a limpeza étnica, e não a boa convivência que existia antes que eles ocupassem a Palestina histórica. 

Para nossa reflexão, retomo a pergunta de Primo Levi (2016): “Fomos capazes, nós sobreviventes, de compreender e de fazer compreender nossa experiência?”  O autor se refere ao Holocausto, a barbaridade do século XX, mas é bom lembrar que os palestinos começaram a ser barbarizados logo depois do Holocausto e nunca mais teve fim o seu sofrimento. Será que o mundo compreende a violência sofrida pelos palestinos? Será que os palestinos estão se fazendo compreender? Será que o sofrimento que os destrói cotidianamente é lembrado por outros povos? Quanto sabemos dessa história de violação de direitos humanos? Quantas crianças, mulheres, homens e velhos precisam morrer para que o mundo ajude a por fim a essa barbárie contra um povo? 

Importante lembrar as palavras de Judith Butler quando esteve no Brasil, para o lançamento do seu livro Caminhos Divergentes: “Em vez de afirmar que criticar Israel é antissemitismo, talvez seja mais importante saber que existem judeus que não consideram que o Estado de Israel os represente. Na verdade, a crítica é que o Estado de Israel deveria ser um estado democrático, tratando todos os cidadãos igualmente, independentemente de sua religião e etnicidade. Deveria ser um estado que dissolva a dominação colonial do povo palestino em Gaza e na Cisjordânia e que faz reparações honestas pelas desapropriações de cerca de 900 mil palestinos em 1948 e que ao longo dos anos se tornaram 5 milhões”. 

Recontar  aos leitores o massacre em uma aldeia palestina, que marca a violência sobre um povo, é recontar a história para que jamais seja esquecida, e assim nos aproximar ainda mais do pensamento de Butler que propõe uma nova ética política, que não se ancore apenas na judaicidade, mas sim, que se configure em um diálogo democrático, considerando que é fundamental garantir os direitos dos palestinos ponto fim à violência cotidiana do Estado Sionista, só assim será possível garantir a coexistência entre os povos.

 

Referências

Butler, Judith. Caminhos divergentes – judaicidade e critica ao sionismo. São Paulo: Boitempo, 2017.

LEVI, P. Os afogados e os sobreviventes: Os delitos. Os castigos. As penas. As impunidades. Trad. Luiz Sérgio Henriques. Rio de Janeiro: Paz & Terra, 2016

* Publicado originalmente no portal Instituto Brasil Palestina

 

 

 

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O Instituto da Cultura Árabe, baseado em São Paulo, Brasil, é uma entidade civil, autônoma, laica, de caráter científico e cultural. Visa a integrar, estudar e promover as várias formas de expressão da cultura árabe, antigas e contemporâneas, e encorajar o reconhecimento de sua presença na sociedade brasileira. Está aberto à participação de todos os que acreditam ser premente assegurar o respeito às diferenças.

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O Instituto da Cultura Árabe, baseado em São Paulo, Brasil, é uma entidade civil, autônoma, laica, de caráter científico e cultural.

Feliz Dia dos Pais! O ICArabe homenageia todos os Feliz Dia dos Pais! 
O ICArabe homenageia todos os pais que mantêm viva a tradição e transmitem valores de geração em geração.💚❤️
🎬 ⚠️ A 20ª Mostra Mundo Árabe de Cinema v 🎬 ⚠️ A 20ª Mostra Mundo Árabe de Cinema vai começar!

📍 A abertura será no CineSesc 🎥, na próxima quarta-feira, 13 de agosto, com programação até 19 de agosto.

🎭 No CCBB SP, de 16 de agosto a 7 de setembro.

📌 Mais informações e programação completa no link na bio ou nos stories 

🔗https://icarabe.org/blog/mostra-mundo-arabe-de-cinema-celebra-20-anos-de-integracao-cultural-e-apresenta-nesta-edicao-12-filmes-ineditos-e-producoes-que-marcaram-sua-trajetoria-2/
📚 Novo verbete no ar! Diáspora, por Oswaldo 📚 Novo verbete no ar! 

Diáspora, por Oswaldo Truzzi, é o 21º tema da série especial do ICArabe.

✔️Entenda como povos como palestinos, sírios e armênios mantêm suas culturas vivas mesmo longe da terra natal.

⬅️ Arraste para o lado e aprofunde seu conhecimento sobre o mundo árabe com conteúdo confiável e fundamentado.
🎬 Mostra Mundo Árabe de Cinema celebra 20 anos 🎬 Mostra Mundo Árabe de Cinema celebra 20 anos de integração cultural e apresenta nesta edição 12 filmes inéditos 🎞️ e produções que marcaram sua trajetória 🌍

A Mostra Mundo Árabe de Cinema, em sua 20ª edição 🎉, terá abertura no dia 13 de agosto, no CineSesc, com o filme inédito “Tudo o que Resta de Você” 🎥. Até 19 de agosto no CineSesc e no CCBB, de 16 de agosto e 7 de setembro🏛️.

📢 Mais informações em breve!
🇵🇸 "Palestina: da maior prisão do mundo ao 🇵🇸 "Palestina: da maior prisão do mundo ao campo de Extermínio": o historiador Ilan Pappe ministrou palestra nesta terça-feira, 5 de agosto, na Casa de Cultura Japonesa da Universidade de São Paulo (USP). 

📽 Assista no link disponível na bio ou nos stories.
🇵🇸Neste sábado, 2 de agosto, o Instituto da 🇵🇸Neste sábado, 2 de agosto, o Instituto da Cultura Árabe participou em São Paulo da Vigília de Tishá BeAv|Fome em Gaza, realizada pela comunidade judaica Massoret. Na ocasião, Christina Queiroz, diretora de Comunicação e Imprensa do ICArabe, leu o poema “Esperando por você”, de Ahmad Assuq, com tradução de Felipe Benjamin Francisco, presente no livro “Gaza, terra da poesia”, da Editora Tabla.

🔗 Saiba mais em nosso site, clique no link da bio ou dos stories.

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