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Você está em:Home»NOTÍCIAS»Mulher»Artigo: Barbara G. Walker: o estupro nosso de cada dia
Mulher

Artigo: Barbara G. Walker: o estupro nosso de cada dia

O estupro é como um castigo; é o nosso “mea culpa” por termos nascido mulher.
 

Por mais de 30 anos desenvolvi atividades de danças étnicas árabes com diversos grupos de mulheres, que se mesclavam por crenças, cor e região. Conhecida no Ocidente como sedutora, a dança do ventre, entre outras danças árabes, mexe com o imaginário masculino e, nos corpos femininos, provoca sensações e despertares.
 
O que parece ser deslumbrante entre os ritmos e o desenrolar de movimentos durante as rodas nos exercícios aplicados é, na verdade, uma regressão ao inconsciente da mulher pelos amores vivenciados, por suas expectativas e, especialmente, seus muitos sofrimentos.
 
Ao buscar o significado destas sensações no livro “A Velha – Mulher de idade, sabedoria e poder”, Walker revela o que existiu nas sociedades matriarcais e explica  por que as mulheres são violentadas, humilhadas e estupradas por homens que se dizem apaixonados e atraídos por elas. A autora, feminista, detalha fatos históricos. Pesquisa minuciosamente as razões que fazem tantas mulheres serem vítimas da violenta agressão do estupro.
 
Desde sua capacidade de gerar vida até sua sabedoria esculpida na face com as rugas do tempo, esclarece por que o patriarcalismo tomou os espaços das poderosas matriarcas. O estupro parece ter sido o meio de as dominar e sobre elas exercer incontestavelmente seu poder.
 
A autora, em suas pesquisas, explora a face mais cruel da realidade humana. Mostra como as mulheres são excluídas das posições de destaque e como, os homens paridos e por elas criados, são capazes de as oprimir e massacrar, numa relação paradoxal de amor e ódio.
 
O estupro não se materializa apenas no ato propriamente dito. Vale-se de uma maneira mais letal e sutil: a palavra. Por ela, penetra sorrateiramente no inconsciente coletivo feminino e nele se aloja.
 
Os depoimentos de diversas mulheres durante as oficinas de dança revelam outras formas, não menos cruéis, como a abordagem que desqualifica o corpo, a estética, lhes rebaixa a moral e a dignidade. É evidente que a agressão física, como fato em si, é dolorosa; lamentavelmente, essa agressão, porém, não se limita ao aspecto físico. Nas rodas de danças há risadas, cantos, gritos, lamentos e choradeira. Quando a regressão encontra o ponto mais sensível do corpo, os sentimentos explodem e são compartilhados por todo o grupo. As mulheres se solidarizam, pois a dor de uma é a dor de todas Reagem em grupo como que em defesa da “espécie”.
 
Combater a cultura do estupro exige de todas nós muito mais posicionamentos políticos, críticas e ações proativas. Exige sobretudo apoio dos homens, além de reconhecimento e tratamento dos agressores, para reverter seus traumas e suas experiências, para curar uma chaga tão profunda na história que faz deles monstros.
 
Identificar a doença, suas causas e suas consequências é o primeiro passo para superarmos esse mal, que causa tantas vítimas e nos faz sentir culpadas por termos nascido mulher.
 
Referências:
 
WALKER, Barbara G.A Velha – Mulher de idade, sabedoria e poder. Tradução: Dinah de Abreu Azevedo. A Senhora Editora. 2001.
http://www.asenhoraeditora.com.br/catalogo.html#velha

EL KHALILI, Amyra. “Dança, Identidade e Guerra”. Carta Maior, 2009.
http://www.cartamaior.com.br/templates/analiseMostrar.cfm?coluna_id=4066
 
Assista: “Dança, Identidade e Guerra”. Movimento Mulheres pela P@Z!
http://br.youtube.com/watch?v=E2ZutMOzRPA
 
Amyra El Khalili é Fundadora do Movimento Mulheres pela P@Z!. Ministra a oficina de danças étnicas árabes “Dança pela Água em missão de Paz” no Brasil e no exterior.

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🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e polític 🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e políticas de extermínio: O caso da Palestina" - O encontro ocorrerá hoje, 22 de julho, terça-feira, às 19h, na Associação Católica Bom Pastor - Aracaju.
🕌✨️O novo site do ICArabe está no ar! 

🔗Acesse para se manter informado sobre a cultura árabe no Brasil e no mundo: https://icarabe.org/

📲 Link disponível na bio e nos stories
CONVITE - 📚Série Encontros Acadêmicos

🇱🇧A Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências e o Centro Cultural Justiça Federal promoverão o Encontro com o jornalista Guga Chacra (Membro Titular da Academia – Cadeira 27), que abordará o tema "Líbano: Panorama Atual e Perspectivas", no dia 24 de julho, quinta-feira, às 17h, no Centro Cultural Justiça Federal – Sala das Sessões, localizado na Av. Rio Branco, 241 – Centro, Rio de Janeiro – RJ. 

🔗A inscrição é gratuita e pode ser feita pelo site: 
https://abre.ai/encontroacademia

Link disponível nos stories.

👥 Realização:
Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências

🤝 Apoio Institucional:
Centro Cultural Justiça Federal

@academialibanobrasil
🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do 🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do Conselho Mundial das Comunidades Muçulmanas e da FAMBRAS: Diálogos Islâmicos entre Culturas: Brasil, América Latina e Mundo Árabe”, nos dias 06, 12 e 19 de agosto, das 9h às 10h30. O evento será online e gratuito, com tradução em 4 idiomas e certificado.

🔗 Inscreva-se pelo QR Code na imagem ou pelo link disponível nos stories.

@fambras 
@academy_halal
🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura 🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura Árabe da Ásia 

A Aigo Livros promoverá o curso online Literatura Árabe da Ásia, que abordará a introdução à história dos países de língua árabe do continente, os da região do Oriente Médio e da Península Arábica, a partir dos livros, nos dias 5, 12, 19 e 26 de agosto, terças-feiras, das 19h às 20h30. 

Os encontros tratarão sobre o colonialismo europeu no mundo árabe, da questão da Palestina, os sectarismos no Oriente Médio e as imigrações e diásporas árabes. O curso será ministrado por Jemima de Souza Alves, pós-doutoranda em Letras na FFLCH-USP, com mestrado e doutorado na mesma universidade, tradutora do árabe e do inglês de livros como “Narinja”, de Jokha al-Harthi, “Ave Maria”, de Sinan Antoon, entre outros; integra o grupo de pesquisa “Tarjama - Escola de tradutores de literatura árabe moderna”, sob a supervisão da Profa. Dra. Safa A-C Jubran; e Paula Carvalho, historiadora, jornalista. Pós-doutoranda em História pela Unifesp. Mestre em história pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), estuda viajantes, principalmente os disfarçados. Lançou o livro “Direito à vagabundagem: as viagens de Isabelle Eberhardt” em 2022 pela editora Fósforo. É uma das criadoras do movimento Um Grande Dia para as Escritoras.

Confira a programação do curso:

05.08 (19h às 20h30): Quando o colonialismo europeu chega ao mundo árabe
Sugestão de leitura: Narinja, Jokha Alharthi (@editoramoinhos)

12.08 (19h às 20h30): Vamos falar sobre a Palestina
Sugestão de leitura: Detalhe menor, Adania Shibli (@todavialivros)

19.08 (19h às 20h30): Os sectarismos no Iraque e no Oriente Médio
Sugestão de leitura: Ave Maria, Sinan Antoon (@editoratabla)

26.08 (19h às 20h30): Imigrações e diásporas árabes
Sugestão de leitura: Correio Noturno, de Hoda Barakat (@editoratabla)

Para participar é necessário fazer uma contribuição de R$220,00, faça a sua inscrição no link da bio da @aigolivros. As aulas serão gravadas e ficarão disponíveis por 30 dias.
🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista n 🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista no Prêmio Jabuti Acadêmico

O livro “Gaza no coração: história, resistência e solidariedade na Palestina” está entre os semifinalistas do Prêmio Jabuti Acadêmico. A indicação reconhece a relevância coletiva do trabalho que resultou na obra, organizada com o objetivo de reunir reflexões críticas sobre a Palestina e sua luta por autodeterminação.

Entre os autores e autoras que assinam os textos, estão os associados do Instituto da Cultura Árabe (ICArabe)Milton Hatoum (benemérito), José Arbex e Salem Nasser. Também participam da publicação Reginaldo Nasser,  Soraya Misleh, Safra Jubram e outros pesquisadores, jornalistas e ativistas comprometidos com o tema. O conjunto de artigos busca contribuir para o debate público sobre a realidade palestina, reforçando a urgência de interromper o genocídio em curso e a necessidade de fortalecer a solidariedade internacional com o povo palestino.

A obra foi publicada pela Editora Elefante, com edição de Tadeu Breda.

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