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Você está em:Home»NOTÍCIAS»Política e Sociedade»Diante da dor da Palestina – Ato Unificado
Política e Sociedade

Diante da dor da Palestina – Ato Unificado

Neste sábado, 19 de julho, mais de 4 mil pessoas, entre elas, vários coletivos, movimentos sociais, comunidades muçulmana e cristã, entre outros, se juntaram no Ato Unificado em Solidariedade à Palestina. Desde 13h, grupos começaram a se aglomerar em frente ao prédio da Rede Globo. Mas foi depois das 14h, com a chegada de outros movimentos, que começamos a nos direcionar ao Consulado de Israel. 

É fato que faz tempo, conforme sugere Susan Sontag, que “as guerras são também imagens e sons na sala de estar”.  Neste caso, a questão de fundo é a Palestina. Não se trata de uma guerra, mas de um genocídio empreitado por Israel: até sábado tínhamos mais de 300 mortos e mais de 2 mil pessoas feridas na faixa de Gaza. Infelizmente, muitos de nós, que apoiamos a causa Palestina, tivemos que trazer a realidade do conflito por meio do choque das fotografias. Por certo, Sontag nos alerta: “A compreensão da guerra entre pessoas que não vivenciaram uma guerra é, agora, sobretudo, um produto do impacto dessas imagens”. E mesmo assim, eu diria, algumas pessoas parecem anestesiadas diante deste ato criminoso.

No Ato Unificado, várias dessas imagens de crianças, mulheres e homens mortos durante a semana eram carregadas pelos participantes… a dor era carregada nos braços. Pessoas com bandeiras da Palestina ou de seus movimentos sociais e partidos, enfim, cada um carregava o sinal diacrítico de sua pertença. Há quem se incomode com os partidos, com as camisetas do Hamas e do Hezbollah, mas na causa pela Palestina, todos e qualquer manifestação favorável é bem-vinda. E antes que fascistas queiram tirar as bandeiras dos partidos do Ato, digo, qualquer bandeira é importante diante da dor do outro, assim como o cartaz de um judeu que se posicionou contra os sionistas e se juntou à caminhada.

Estamos no estágio do limite da dor, na verdade, creio que já passamos este estágio, pois diante da dor do outro, temos pressa.

Pressa esta, que observei ontem, quando uma senhora aparentando bem mais de 70 anos saltou do táxi às pressas, com a sua bengala em punho, enquanto seu marido a frente pagava a corrida. Antes de descer, o senhor olha para o banco traseiro e percebe que a mulher não estava mais ali. Ele desce, com a expressão de preocupado, e se reencontra, alguns segundos depois, com a esposa… ainda a escutei dizer: “estava com pressa, esta causa é urgente”.

Acompanhando mais de perto a comunidade muçulmana, natural, afinal é com eles que convivo há mais de 16 anos, fui observando os lindos reencontros de famílias que se abraçavam na caminhada, crianças vestidas com roupas árabes, jovens que entoavam: Allahu Akbar!!! (Deus é Maior). Alguns ainda falavam timidamente, quando outro jovem se aproximou deles e disse: “Está com vergonha de falar Allahu Akbar?”. Sorriram e entoaram mais alto.

Outra cena marcante aos meus olhos e ouvidos foi o chamado da oração (Azan) feito pelo Sheikh Sleiman em cima do carro de som. Logo após, muçulmanos se juntam para rezar diante do batalhão de choque da polícia militar. Esta foto, marca a nossa resistência frente aqueles que provocam a dor no outro. Depois o Sheikh faz um lindo discurso sobre o tempo da escola, no qual, não se ensinava a história da Palestina e os efeitos que foi a expulsão dos palestinos de suas terras.

Diante da dor, olhei para o lado e observei uma militante do MTST – Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto, e fiquei pensando, quanto de dor e resistência tem na luta deles, aquela mulher com seus filhos, se juntava, a minha amiga Magda e suas filhas, marido… era dor daquilo que falta à dignidade humana, seja a própria vida, mas também a subsistência dessa vida, casa, comida, emprego, o que sobra é a resistência. E quando algumas sem o mínimo de conhecimento, ou com algum conhecimento dizer: tirem o Hamas! Penso, se tirar o Hamas deste povo o que sobrará? É o mesmo que tirar o Padre Júlio Lancelotti dos povos da rua, dos movimentos, o que sobra para eles? Políticos? Esses, que só lembram do povo no momento da eleição? 

Toda luta pela simetria dos direitos é um modo de diminuir o sofrimento e o abandono no qual vivem tantas pessoas na nossa sociedade. Finalizo com a frase do nosso querido educador Rubem Alves, que nos deixou ontem: 

“A vida não pode ser economizada para amanhã. Acontece sempre no presente”. 

Por isso, não deixe de participar do próximo Ato, a dor do outro, infelizmente continua estampando nossos cartazes, nossa alma.

 

Referência:

Sontag, Susan. Diante da dor outro. São Paulo: Editora Companhia das Letras, 2003.

 

Francirosy Campos Barbosa Ferreira e antropóloga e docente da USP Ribeirão Preto.

Artigos assinados são responsabilidade dos autores, não refletindo, necessariamente, a posição do ICArabe.

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🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e polític 🇵🇸 Debate "Lutas pelo território e políticas de extermínio: O caso da Palestina" - O encontro ocorrerá hoje, 22 de julho, terça-feira, às 19h, na Associação Católica Bom Pastor - Aracaju.

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🕌✨️O novo site do ICArabe está no ar! 

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CONVITE - 📚Série Encontros Acadêmicos

🇱🇧A Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências e o Centro Cultural Justiça Federal promoverão o Encontro com o jornalista Guga Chacra (Membro Titular da Academia – Cadeira 27), que abordará o tema "Líbano: Panorama Atual e Perspectivas", no dia 24 de julho, quinta-feira, às 17h, no Centro Cultural Justiça Federal – Sala das Sessões, localizado na Av. Rio Branco, 241 – Centro, Rio de Janeiro – RJ. 

🔗A inscrição é gratuita e pode ser feita pelo site: 
https://abre.ai/encontroacademia

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👥 Realização:
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🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do 🌏 Participe do 1º Seminário Internacional do Conselho Mundial das Comunidades Muçulmanas e da FAMBRAS: Diálogos Islâmicos entre Culturas: Brasil, América Latina e Mundo Árabe”, nos dias 06, 12 e 19 de agosto, das 9h às 10h30. O evento será online e gratuito, com tradução em 4 idiomas e certificado.

🔗 Inscreva-se pelo QR Code na imagem ou pelo link disponível nos stories.

@fambras 
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🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura 🌏📚 Aigo Livros promoverá o curso Literatura Árabe da Ásia 

A Aigo Livros promoverá o curso online Literatura Árabe da Ásia, que abordará a introdução à história dos países de língua árabe do continente, os da região do Oriente Médio e da Península Arábica, a partir dos livros, nos dias 5, 12, 19 e 26 de agosto, terças-feiras, das 19h às 20h30. 

Os encontros tratarão sobre o colonialismo europeu no mundo árabe, da questão da Palestina, os sectarismos no Oriente Médio e as imigrações e diásporas árabes. O curso será ministrado por Jemima de Souza Alves, pós-doutoranda em Letras na FFLCH-USP, com mestrado e doutorado na mesma universidade, tradutora do árabe e do inglês de livros como “Narinja”, de Jokha al-Harthi, “Ave Maria”, de Sinan Antoon, entre outros; integra o grupo de pesquisa “Tarjama - Escola de tradutores de literatura árabe moderna”, sob a supervisão da Profa. Dra. Safa A-C Jubran; e Paula Carvalho, historiadora, jornalista. Pós-doutoranda em História pela Unifesp. Mestre em história pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), estuda viajantes, principalmente os disfarçados. Lançou o livro “Direito à vagabundagem: as viagens de Isabelle Eberhardt” em 2022 pela editora Fósforo. É uma das criadoras do movimento Um Grande Dia para as Escritoras.

Confira a programação do curso:

05.08 (19h às 20h30): Quando o colonialismo europeu chega ao mundo árabe
Sugestão de leitura: Narinja, Jokha Alharthi (@editoramoinhos)

12.08 (19h às 20h30): Vamos falar sobre a Palestina
Sugestão de leitura: Detalhe menor, Adania Shibli (@todavialivros)

19.08 (19h às 20h30): Os sectarismos no Iraque e no Oriente Médio
Sugestão de leitura: Ave Maria, Sinan Antoon (@editoratabla)

26.08 (19h às 20h30): Imigrações e diásporas árabes
Sugestão de leitura: Correio Noturno, de Hoda Barakat (@editoratabla)

Para participar é necessário fazer uma contribuição de R$220,00, faça a sua inscrição no link da bio da @aigolivros. As aulas serão gravadas e ficarão disponíveis por 30 dias.
🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista n 🇵🇸“Gaza no coração” é semifinalista no Prêmio Jabuti Acadêmico

O livro “Gaza no coração: história, resistência e solidariedade na Palestina” está entre os semifinalistas do Prêmio Jabuti Acadêmico. A indicação reconhece a relevância coletiva do trabalho que resultou na obra, organizada com o objetivo de reunir reflexões críticas sobre a Palestina e sua luta por autodeterminação.

Entre os autores e autoras que assinam os textos, estão os associados do Instituto da Cultura Árabe (ICArabe)Milton Hatoum (benemérito), José Arbex e Salem Nasser. Também participam da publicação Reginaldo Nasser,  Soraya Misleh, Safra Jubram e outros pesquisadores, jornalistas e ativistas comprometidos com o tema. O conjunto de artigos busca contribuir para o debate público sobre a realidade palestina, reforçando a urgência de interromper o genocídio em curso e a necessidade de fortalecer a solidariedade internacional com o povo palestino.

A obra foi publicada pela Editora Elefante, com edição de Tadeu Breda.

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